Wilson Ferreira
Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.
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Vídeo revela surto semiótico-esquizofrênico que se espalha pelo País, por Wilson Ferreira

por Wilson Ferreira

Compenetrada e em tom de grave denúncia, um dos manifestantes que invadiram a plenária da Câmara dos Deputados na semana da passada, pedindo “intervenção militar institucional” no País, gravou um vídeo no qual aponta para um painel dos 100 anos da imigração japonesa dizendo: “cena nojenta, a nossa bandeira com o símbolo vermelho…”, numa alusão a um suposto complô comunista para alterar a bandeira nacional. Na verdade a bandeira era do Japão. E o círculo vermelho, o simbólico Sol Nascente. O vídeo da manifestante viralizou nas redes sociais como uma insólita gafe que, no máximo, provocaria apenas vergonha alheia. Porém, é mais do que isso: é um sintoma de um País doente, um surto semiótico-esquizofrênico. Patologia que, recentemente, acometeu até uma emérita professora de Semiótica que viu nas ciclofaixas pintadas de vermelho uma cilada subliminar do Comunismo em São Paulo. Originado no próprio cotidiano esquizoide das classes médias (submetidas a mensagens contraditórias da sociedade de consumo), e após ser açodada pela grande mídia para apoiar o recente golpe político, hoje a patologia espalha-se endemicamente na sociedade expondo três sintomas principais: paranoia, hebefrenia e catatonia.

Minha esposa tem uma amiga com um bom cargo Sênior na área de pesquisa em Marketing. Está na faixa dos 30 anos e vive a sua plenitude profissional, gerenciando esse setor na empresa. 

Recentemente, tomou a importante decisão de adquirir a casa própria, um apartamento de 60 metros quadrados no bairro nobre de Pinheiros, São Paulo. Apesar da reduzida metragem (talvez perfeito para uma pessoa), o valor do imóvel beira a casa do milhão de reais. Financiou em 30 anos, o que comprometerá a cada mês 5 mil reais dos seus rendimentos.  

Essa é um dos paradoxos da classe média: ela diz que o apartamento é seu, mas terá que pagá-lo até chegar à faixa dos 60 anos. Não importa o que ocorra em sua vida, nos altos e baixos de toda vida profissional e pessoal, terá que pagar as parcelas do financiamento vivendo a contradição salário versus renda – enquanto o banco extrai renda do financiamento, ela paga com o salário, meio evanescente de troca.

Ela acredita que está subindo na vida, embora a propriedade (a riqueza) seja apenas uma promessa futura, submetida às contingências do destino.

Imagino o custo psíquico dessa cena contraditória à qual a classe média submete-se diariamente. Ansiedade, expectativa, angústia mesclada com esforço, força de vontade e positividade.

É a sociedade do mérito, a Meritocracia, a qual submete seus devotos a uma situação de “duplo vínculo”- a sociedade de consumo que oferece lançamentos imobiliários com “pocket forest” e “varanda gourmet” em metragens mínimas e custos máximos; imagens publicitárias que transformam de cidadãos em máquinas desejantes. Assalariados que, através de um meio evanescente de troca, sonham galgar a hierarquia social e ficar ao lado daqueles que vivem da exclusivamente da renda e do lucro.

Gregory Bateson e o conceito de “Duplo Vínculo”

O paradoxo esquizofrênico

“Duplo Vínculo” (“Double Bind”) é um conceito clássico criado pelo antropólogo e psiquiatra inglês Gregory Bateson, o mais famoso membro da chamada “Escola de Palo Alto”, instituto de pesquisa mental na Califórnia que se tornou referência no âmbito da psiquiatria e terapia familiar. 

Trata-se de uma situação onde a pessoa se vê diante de mensagens simultâneas e contraditórias de aceitação e rejeição (“duplo vínculo”). Esse quadro é frequente no meio familiar, e ocorre em especial entre crianças e pais. Segundo Bateson, adultos jovens que desenvolveram esquizofrenia muitas vezes têm história de relação de duplo vínculo na infância. É comum crianças ouvirem dos pais variantes de um discurso com o seguinte teor: “gostamos muito de você, mas temos de castigá-lo porque se não o fizermos você irá se comportar mal, e não queremos que isso aconteça porque queremos continuar gostando de você”. 

Diante de tal paradoxo, a vítima vê-se presa num jogo que “não pode ganhar”: sem entender a metacomunicação, não consegue lidar com as complexidades do discurso (metáforas, paradoxos, etc.) desenvolvendo sintomas esquizofrênicos, ou mesmo o quadro pleno da doença. 

O duplo vínculo cria uma situação externa ameaçadora para o indivíduo porque incompreensível. Como resultado a pessoa procura modificar a realidade para que ela se mostre menos ameaçadora. A consequência final pode ser a alienação mental.

Esquizofrenia e sociedade de consumo (cena do filme “Eles Vivem”, 1989)

Esquizofrenia como patologia social

É claro que Bateson estudava quadros de terapias das relações familiares. Porém, estudiosos como Ciro Marcondes Filho acreditam que o conceito de “Duplo Vínculo” possa ser extrapolado para o estudo de patologias sociais dominadas por sintomas esquizoides – leia MARCONDES Filho, A Produção Social da Loucura. São Paulo: Paulus, 2003.

A sociedade de consumo e meritocrática é uma “doença contemporânea” não apenas porque cria uma cultura na qual o “ter” substitui o “ser”. O problema não é comprar, mas os significados esquizofrenicamente contraditórios que as mensagens publicitárias comunicam aos potenciais consumidores: de um lado, a afirmação universal de que todos têm o direito à felicidade e à realização dos seus sonhos, e, do outro, a situação particular de impedimento – a clivagem financeira.

Pois a publicidade e toda a sociedade de consumo criam essa verdadeira cilada comunicativa para os indivíduos: explicitamente, cada filme publicitário parece uma reivindicação universalista do direito à felicidade; mas uma contra ordem não-verbal, uma espécie de subtexto, transpassa todo o campo das mensagens publicitárias: sem dinheiro, não há felicidade.

A ameaça comunista está em toda parte?

Sintomas da patologia social

Vítima desse duplo vínculo, o sujeito não consegue criar uma metacomunicação (distanciamento) e compreender a situação paradoxal, contraditória e impossível de ser resolvida: sem compreender a cena, o indivíduo desenvolve os três sintomas clássicos esquizofrênicos:

(a) paranoia (sem compreender a mensagem contraditória, acredita que exista algum sentido oculto e, por isso, hostil),

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Wilson Ferreira

Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.

16 Comentários

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  1. Paranóia

    Simplesmente não gostei do post, que remete à moça do vídeo comunista.

    O autor do texto a trata como paranóica. Isto é realmente uma possibilidade, mas temos que ver de outros angulos, por exemplo:

    1 – Ela pode ser uma débil mental e deveria ser enviada à APAE, e não a um manicômio (que me perdoem os mongolóides).

    2 – Não vimos a parte de trás da câmera, e poderia haver ali uma centena de ladrões armados que a obrigaram a dizer aquilo, afinal estamos no congresso.

    3 – Ela pode ser humorista, pois existem vários, que espalham calúnias e dizem em juízo que era piada. Existem juízes aceitando e que devem estar na mesma condição da moça.

    Conclusão: Se você não for do PT, sempre existirá um outro lado a ser visto.

  2. “Evangelismo redux”,

    “Evangelismo redux”, Wilson.

    Emburrecimento institucional intencional.

    Eu sou uma pessoa que acha que todo mundo tem teoria de mente e tem que ter.  Quando eu vejo alguem tao mentalmente aleijado assim, nem pena eu tenho.

    Por mais filhos da puta que sejam, as pessoas tem OBRIGACAO de ter teoria de mente.

    Pelo menos pra mim elas tem essa obrigacao minima.  O que voce faz quando se depara com um aleijado mental assim?  Late de volta?

    Minha saliva vale mais.

    Por sinal, que seja dito de uma vez por todas:  A ARTE GRAFICA com as bandeiras estava excelente!  Eu achei brilhante, especialmente por ser tao simples!

    Ai sai uma filho da puta dos quintos dos infernos que so enxerga…  um ponto vermelho “comunista”.

    Facam me o favor…

    1. Uma boa gargalhada

      Prezado Ivan de Union,

      Dei uma boa gargalhada com o seu comentário! Me lembrei das entrevistas do Plinio Marcos.

      É verdade, às vezes teorizamos, tentamos entender o contraditório,invocamos filósofos, antropólogos, cientistas e os cambau…e aí vem uma xarope dessa, vê a bandeira do Japão e afirma ser uma ameaça comunista.

      Vai pra puta que o pariu é a única resposta possível.

      Só o Serra a supera com a sua descrição dos BRICS. O problema é que ele é chanceler (sic).

      Abraços

  3. A Moça tenta responsabilizar o Comunismo pelo próprio fracasso

    A cada dia que passa, é maior o número de pessoas tornadas supérfluas pelo capitalismo. A Donzela tenta responsabilizar o Comunismo pelo seu próprio fracasso no mundo capitalista.

  4. Exemplo de retrocesso rumo ao caos
    Essa mulher dá um exemplo de como muitas pessoas vêm reagindo: de uma maneira idiotizada diante de situações que as incomodam.
    Acho que o efeito da propaganda da Globo colaborou muito para isso, pois colocou na mente fraca de muita gente mentiras e exageros que essas pessoas não conseguem distinguir e muitas vezes fingindo. Também conta o grau individual de corrupção: se é contra o que eu sou contra porque tenho interesses contrários, então vale qualquer coisa.
    A Globo, com um apoio estratégico ou parcerias com a Folha, Estadão e Veja, conseguiu fazer com que 2016 os brasileiros se dividissem entre os idiotizados e os demais (petistas, comunistas, os que não tê nada a ver com isso, os que buscam apenas justiça, etc.).

    Todos as noites, o STJN (Supremo Tribunal do Jornal Nacional) vem apresentando extratos de suas decisões, condenações sumárias sem provas, golpes, ocultando do povo o que de fato acontece e o que acontece com pessoas ligadas a seus interesses como políticos do PSDB, etc.

    Criou-se um ódio nunca visto. Pessoas saem condenando Lula, chamando Lula de um monte de palavrões sem uma prova sequer: decisão do STJN.

    Pessoas saem repetindo até o que o Golpista Mordomo disse sobre o conhecimento dos estudantes sobre PEC. Eu presenciei isso.

    Muitas pessoas se deixaram levar por esse estado de coisas e se deixaram levar, também, pela fraqueza de caráter. Ter caráter é assumir o que é justo. A falta de caráter leva a corrupção e o apoio a ditadores, a fascistas, a outros corruptos para se obter proveito por meio de quem quer que seja.

    1. Alberto e Wilson, eu tinha

      Alberto e Wilson, eu tinha uma prima queridissima -ja falecida- inteligentissima, fez faculdade, cercada de amigos sempre, toda normal.  Morei com ela uns 6 meses nos EUA quando cheguei.  Tudo a respeito dela era normal…  ate a hora que voce tinha que achar uma palavra no dicionario.  Ela nao conseguia achar “house” em um dicionario e a gente vivia enfiado em dicionario aprendendo ingles.  Naqueles 6 meses ela nao foi capaz de achar sequer uma palavra.

      Bloco mental ou dislexia, o que seja, isso eh so uma coisa menor em uma pessoa que era de qualquer outra maneira completamente normal.

      Essa mulher do video nao tem teoria de mente PONTO FINAL.  O segundo video dela deixa isso claro, alias, a “explicacao” dela eh que ela “se equivocou” a respeito da bandeira do Japao -mas isso todo mundo ja viu!

      Ela nao se sente compelida nem a pedir desculpas ao artista grafico, e muito menos ao Japao em sua ansia de achar comunistas dentro do congresso(!!!!!) brasileiro.  Ela nao deve desculpas a ninguem, o complexo nao deixa.  Ela nao tem “fraqueza de caracter” por nao ter caracter tecnicamente reconhecivel.

      O que lhe resta de “teoria de mente” eh so um conjunto de blocos mentais.

      Resumindo, ela eh evangelica e nem sabe disso.

  5. Estou de saco cheio desses

    Estou de saco cheio desses alucinados. Lembram dos surtados que na época em que a Dilma foi reeleita sairam nús nas ruas. Essa fulana deve ser uma dessas pessoas. Não vou esconder a minha vontade: é de jogar um balde tinta vermelha na coxa-trolha ou de enfiar a mão na cara mesmo, quem sabe assim ou surta de vez ou volta pra realidade.

  6. Mesmo mais velho, se fosse seu aluno, eu teria um bom professor

     

    Wilson Ferreira,

    Muito bom, mas é elogio sem cabotinismo, pois é opinião de leigo.

    E lá no seu blog lendo a continuidade do artigo e os comentários ao ver o comentário de Amoraiza, em que ela fala da retirada do sangue vermelho para ficar o sangue azul venoso das veias, mas também uma cor semiótica da nobreza, fez me lembrar que a propaganda de tirar o Brasil do vermelho poderia ser combatida com um contragolpe à altura (ou à baixeza) da propaganda golpista acusando o governo de vampirizar o sangue do brasileiro.

    Agora há muitas explicações para esses tempos atuais. Dentre tantas, creio que aqui e alhures se deveria dar mais destaque a dois trabalhos de pesquisa que mostram o crescimento da direita em períodos de crise econômica em todo mundo. Venho mencionado os dois artigos desde que eu vi referência a eles e me interesse na leitura. Penso que os dois artigos deveriam ter mais divulgação no meio acadêmico e, salvo a Laura Carvalho que mencionou um dos artigos em artigo dela na Folha de S. Paulo e que foi publicado aqui no blog de Luis Nassif no post “Recessão alimenta criação de monstros da intolerância por Laura Carvalho”, não vi maiores repercussões entre os bons acadêmicos que escrevem aqui no blog de Luis Nassif.

    Deixei o link para os dois artigos em comentário que enviei sexta-feira, 11/11/2016 às 14:26, para Fábio de Oliveira Ribeiro, junto ao post “Será preciso Galeanizar o mundo de Trump, por Fábio de Oliveira Ribeiro” de sexta-feira, 11/11/2016 às 07:50, aqui no blog de Luis Nassif e com chamada de Fábio de Oliveira Ribeiro para texto de Eduardo Galeano retirado do livro “De pernas pro Ar – A Escola do Mundo ao Avesso” e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/sera-preciso-galeanizar-o-mundo-de-trump-por-fabio-de-oliveira-ribeiro

    Como vale a leitura do texto de Eduardo Galeano, deixei o link para o post.

    E outra explicação, que é mais minha, repousa na falta de compreensão do capitalismo e da democracia. As pessoas defendem o capitalismo e a democracia sem saber o que o que os termos significam como eles funcionam. Quando começam a descobrir ficam atordoadas. Elas não aceitam o capitalismo tal qual ele é nem a democracia tal qual ela é. A essência do capitalismo é a acumulação de capital via apropriação do trabalho de terceiro. Essa também é a essência da corrupção. A democracia só é democrática se for fisiológica. Sem fisiologismo a democracia é o autoritarismo burocrático que se vê na Europa. E sem um mundo para ancorar seus pensamentos as pessoas apelam para a irracionalidade.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 21/11/20216

  7. A ciência antídoto da ciência
    Wilson Roberto mais um ótimo texto seu… A ciência tem um papel principal nesse (ante a esse) cenário de histeria da classe média. O mercado de marketing se vale das teorias de Maslow e (segundo degrau da pirâmide são 70% por cento da população e só pensam em consumo e sexo) e Jung (os arquétipos fazem eclodir o inconsciente incontrolável). Sabendo que o foco são nesses consumidores é só incutir àqueles conceitos pré-programados de “compras” na realidade deles. Então consegue-se através do efeito manada que toda uma população adoeça sem nem perceber onde dói… Para minimizar os efeitos do consumismo inconseqüente vil é necessário mais políticos e cidadãos e mais blogs como este em uma cruzada contra essa manipulação através de esclarecimentos científicos sobre o tema, já que não vai haver apoio a mídia conservadora por ser a maior beneficiada na causa e consequência. Se não só um milagre.

  8. A Fátima Bernardes surtou os policiais brasileiros e o Bostonaro

    Num dos seus Programas Matutinos, a Fátima Bernardes perguntou aos Participantes do mencionado Programa se, num episódio envolvendo um traficante gravemente ferido e um policial levemente ferido, quem os Participantes socorreriam primeiro. Os Participantes responderam que socorreriam o traficante gravemente ferido.

    A resposta dos Médicos foi o estopim para que o Bostonaro e muitos policiais surtassem.

    Um policial lançou o seguinte desafio à Fátima Bernardes:

    “Pra nossa não surpresa, o pessoal decidiu socorrer primeiro um vagabundo. Agora a gente queria fazer uma enquete, o seguinte… Perguntar pra Fátima se ela fosse vítima de um estupro – o que a gente não quer que aconteça, mas pode acontecer – chegando no local uma ambulância que só poderia socorrer uma pessoa, tendo em vista que ela tava com uma faca e acabou atingindo o seu estuprador, deixando o cara gravemente ferido. E aí, Fátima, quem você socorreria primeiro? Quem a ambulância teria que socorrer primeiro: Você, o cara ou o estuprador? Responde pra gente aí. Tamo aguardando a sua resposta.”

    Se eu fosse a Fátima Bernardes, eu responderia ao policial mas só lhe responderia após ele responder à seguinte pergunta:

    “Sr. Policial, se um estuprador violentasse sexualmente sua esposa e lhe ferisse LEVEMENTE, – Que Deus livre sua esposa e você dessa má hora, mas pode acontecer – chegando no local uma ambulância que só poderia socorrer uma pessoa, quem deveria ser socorrido primeiramente: Você ou sua esposa?”

    A sua resposta será a minha resposta.

    Como cantou o Legião Urbana, nos deram espelhos e vimos um mundo doente, moribundo.

  9. A DIFERENÇA DE COSMÉTICO E “COSMÉDICO”. UMA EXISTE A OUTRA NÃO.

    Essa dona não usa cosmético ela usa “cosmédico”, só pode ser isso, a sua falta de informação lhe traduz a um mundo geriatra, velho pela excelência e a revela como burrice e despudor do ódio, ao todo sangra palavras hemorrágicas que enganam a si próprio, é o efeito digital evidentemente equino da ideologia, é o seus bem das capturas das telas dos celulares e redes sociais, onde tudo vale, até ser dissimulada. Da pena, mas fazer o que, senão rir, rir muito de tanta tolice junta, isso não é paranoia, é falta de informação mesmo e de cosmético.

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