Artistas e intelectuais dizem não ao retrocesso político

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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“A classe artística mais uma vez se levanta para cumprir seu papel de vanguarda na defesa da democracia, da liberdade. Lembremos-nos de Leonel Brizola, pela sua campanha da legalidade”, diz a sambista Beth Carvalho

Jornal GGN – “Eu tenho que admitir que eu sou oposição ao seu governo, presidente Dilma. Eu tenho um contentamento em poder dizer que estou em um estado democrático, de preservar as liberdades, o inconsciente coletivo do nosso povo. Esse ódio, essa sombra, de irmão contra o irmão, um plano maquiavélico criado por pessoas que viram mexer muito pouco. Isso é muito assustador. O motivo do impeachment não é por um erro, mas é pelos acertos do governo, e isso dói demais”, disse a atriz Letícia Sabatella à Dilma Rousseff, em ato de artistas, intelectuais e cientistas, no Palácio do Planalto.

A atriz foi a terceira a discursar durante a entrega de 12 manifestos em favor da democracia e contra o golpe. Diante da presidente Dilma, Letícia afirmou que não concorda com o governo atual, mas defendeu a necessidade de preservar a legitimidade e os direitos conquistados pelas minorias.

“Como cidadã, não sou petista, tenho frustrações com o que esperava, sobre o empoderamento dos mais pobres. Mas confesso que estou entendendo como é a dificuldade, acompanhando esse Congresso, como é difícil. Conheci o Congresso, o Senado, e sei  o quanto há de boicote contra a transformação social do Brasil”, disse, sob aplausos.

Apesar de se autodeclarar oposição, a atriz afirmou que “é inegável reconhecer” os avanços garantidos pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma com as minorias. “Eu não tenho como não reconhecer essa ascensão social de uma grande maioria da população. Nada se fazia, era estagnada a essa condição. Vejo que há vontade política para isso. Mas uma vez conquistado, dado um passo, temos que ir adiante. A gente tem que andar para frente, não para trás. Por isso que eu estou aqui”, completou.

Também destacou os avanços sociais da gestão petista a cineasta Anna Muylaert, diretora do filme “Que Horas Ela Volta”. Em sua fala, Anna fez referência à personagem Jéssica do longa, uma jovem filha de emprega doméstica que conseguiu entrar na Universidade.

“Estou aqui hoje por amor para dizer que eu passei o ano inteiro, abraçando homens e mulheres me dizendo: ‘eu sou Jessica, eu sou Jessica’. Mas eu não criei a Jessica, o trabalho que foi feito pelo governo Dilma e o governo anterior, de Lula, é estrondoso. A Europa sabe, reconhece, e aqui talvez precise de alguns anos para que reconheçam o que estamos vivendo hoje de avanços”, disse a cineasta.

“Ainda haverá um dia em que subirá aqui a presidente da República que será uma Jéssica, e o seu coração estará cheio de gratidão”, afirmou a diretora, emocionada, entregando o manifesto à Dilma.

“Senhora presidenta”, disse o médico Miguel Nicolelis, por meio de um vídeo transmitido à plateia, dirigindo-se à Dilma: “Resista. Resista. Porque a senhora não está sozinha”.

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E seguiu com a convocação: “Resista, senhora, não só pela senhora, não só pelo seu mandato, mas por todos esses brasileiros, pelo princípio de que no Brasil golpes são coisas do passado e jamais serão aceitos no presente e no futuro, porque temos a responsabilidade com nossos filhos, netos e gerações, de manter essa democracia, ampliá-la e lutarmos com todas as nossas forças”.

O escritor Raduan Nassar também esteve presente, anunciando que não é filiado a partido político, mas defendendo a legalidade da Presidência. “A presidente Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. Os que insistem no seu afastamento atropelam a legalidade, subvertendo o estado democrático de direito. Os que tentam promover a saída de Dilma arrogam-se hoje sem qualquer pudor contra detentores da ética, mas serão execrados, amanhã, não tenho duvida”, alertou.

“Lhe desejo, do fundo do coração, toda a energia, e forças necessárias para aguentar o trampo. Você é que está com a sua coragem segurando o barco. Por mais essa eu não esperava. Mas espero ganhar mais essa batalha”, disse, em tom informal a economista Maria da Conceição Tavares, também em vídeo transmitido.

https://www.youtube.com/watch?v=XpciLBTVDNs height:281]

Na sequência de representantes do meio artístico, participou do ato de defesa da democracia ainda o ato norte-americano Danny Glover. “Eu gostaria de enviar uma mensagem de amizade pela sua democracia [brasileira], daqueles que a querem ver crescer, e não minar”, disse, dirigindo-se à presidente: “A sua luta também é luta em todo o mundo, por democracia”.

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O rapper Flávio Renegado discursou em nome de comunidades e periferias: “Nas favelas a gente ainda vive esse processo, porque a PM intervém duramente contra quem vive nas comunidades. É inaceitável ainda termos Amarildos sendo assassinados, Claudias sendo arrastadas, as Jessicas incomodam. Presidente mulher incomoda. Negro com voz incomoda. E vamos continuar a incomodar. E vamos fazer com que esse papel seja cumprido. A gente está hoje defendendo a voz das comunidades, do povo do gueto. Aqui é o Brasil de verdade falando, e o Brasil precisa conhecer o Brasil de verdade”.

Em vídeo enviado, Tico Santa Cruz defendeu a garantia do respeito aos 54 milhões de votos. “Saúdo todos os guerreiros presentes, não somos poucos e vamos lutar ate o final”, afirmou. Confira:

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Já a sambista Beth Carvalho lembrou quando conheceu o ex-presidente Lula, ainda sindicalista e que, desde então, já nos anos 60, 70 e 80, muitos artistas do samba levaram a música aos mais diversos cantos do país como conscientização política.

“A classe artística mais uma vez se levanta para cumprir seu papel de vanguarda na defesa da democracia, da liberdade. Lembremos-nos de Leonel Brizola, pela sua campanha da legalidade. A classe artística se levanta na defesa das liberdades individuais, da Constituição brasileira e principalmente na defesa do amor, é o amor que faz o artista subir no palco, e levar a sua música. O contrário do amor é ignorarem 40 milhões de pessoas que saíram da miséria. Falta de amor é o que faz o indivíduo atacar outro como ele só pela cor de sua camisa. O amor é o que faz com que a Dilma se levante todos os dias de cabeça erguida por um Brasil mais justo. Só podia ser uma guerrilheira, vai ter luta!”, disse a sambista, arrancando aplausos.

Em seguida, um dos mais conceituados diretores de teatro do país, Aderbal Freire Filho fez um duro discurso, usando metáforas do vocabulário do teatro para explicar a política atual.

“Nesse momento tem sido muito usado um gênero teatral, a farsa. Eu li nessa semana um editorial de jornal que chamava de farsa quando os intelectuais, artistas, cidadãos diziam que o que esta em curso é um golpe. Farsa é exatamente o contrario. Farsa é quando personagens ridículos, fanfarrões, enterrados até o pescoço em corrupção, herdeiros de uma tradição antiga de conveniência, de escândalos nunca apurados, quando eles são usados, quando a imprensa usa esses personagens para escrever a farsa do impeachment”, disse.

“Exemplo recente é querer justificar a tentativa de provar que não é golpe porque os ministros do Supremo dizem que impeachment não é golpe. Não somos marionetes, temos voz! O que nós estamos dizendo é que sem crime, e para atender a interesses escusos, é golpe”, completou, voltando-se aos grandes meios de comunicação: “Essa imprensa muda de nomes. Agora chama de impeachment, já chamou de revolução. Foi golpe e é golpe”.

Também nessa linha foi o vídeo enviado pelo professor sociólogo Leonardo Abritzer: “Essa é uma conjuntura de ódio, com aplauso de boa parte dos meios de comunicação”.
 

Dilma: Somos um projeto político, ainda incompleto e inconcluso

Em resposta, a presidente Dilma Rousseff agradeceu todos os manifestos e manifestações dos representantes da classe artística, pesquisadores e intelectuais. E recordou o que foi o dia 31 de março: “Há 54 anos, nesse exato dia, um golpe militar deu início a uma fase da nossa história, ao arbítrio a direitos humanos, a direitos individuais. Nos dedicamos a uma luta que abrangeu um período longo da nossa história recente. Sofremos as consequências, muitos foram presos, outros torturados, outros obrigados a deixar nosso pais, outros morreram”.

Dilma se lembrou de seus dias enquanto presa e torturada pela ditadura do regime militar brasileiro. “Nós aprendemos o valor da democracia. Nós aprendemos da pior forma possível, que é de dentro de um presídio, vendo as pessoas sofrerem, tentarem resistir à imensa força da tortura, tentando fazer com que a pessoa traísse o que ela acredita. Não é simplesmente a dor, é a quebra da integridade humana”, contou.

“Aí nós chegamos ao governo. Nós somos um projeto político. Esse projeto não é de um partido apenas, é de um conjunto de pessoas de variadas origens. Nós tínhamos um foco, e esse foco estava sintetizado em duas coisas: desenvolver o Brasil e fazer a inclusão social”, afirmou, completando que “o fim da miséria era só um começo” e que, a partir de então, entrariam “as Jessicas que mudariam radicalmente a questão da desigualdade, que é o acesso à educação de qualidade de milhões e milhões de brasileiros”.

Dilma admitiu que ainda temos muitos problemas sociais. “Que esse processo é incompleto e inconcluso, eu não tenho a menor dúvida”, afirmou. A presidente lembrou que milhares de brasileiros ainda não tem acesso a uma qualidade de educação, que seria o passo obrigatório para a “garantia da irreversibilidade da inclusão social”.

Em seguida, explicou didaticamente o que é impeachment. Defendeu que não podemos “ter medo da palavra impeachment”, que está prevista na nossa Constituição.

“No presidencialismo da Constituição, se eu não me engano nos artigos 85 e 86, está previsto impeachment em caso de crime de responsabilidade. O que a Constituição não autoriza é impeachment porque alguém não quer, ou porque interessa a setores que querem se beneficiar dele”, disse.

Afirmou que se sofrer o impeachment, todos os outros governos também deveriam sofrer, por também praticarem as chamadas “pedaladas fiscais”: “Que abrangem três coisas: o pagamento do Bolsa Família, o pagamento do Minha Casa, Minha Vida e lutamos contra a redução do crescimento econômico para o setor industrial do pais gerar emprego”, afirmou.

“Todos os governos, sem exceção praticaram atos iguais ao que eu pratiquei. E sempre, sempre, com respaldo legal”, disse. “Se chamaram no passado revolução de golpe, hoje estão tentando dar um colorido democrático a um golpe que não tem base. Alem disso, se perguntarem se é crime de responsabilidade qualquer processo nas contas, qualquer jurista dirá: não é crime”, defendeu.

“O Brasil não pode ser cindido em duas partes. É o que estão propondo. Um golpe tem esse poder. Não é correto que as pessoas sejam estigmatizadas. Nem de um lado, nem de outro. Nós temos de lutar para superar esse momento e criar na nossa sociedade um clima de união. E não adianta alguns falarem ‘vamos unir o pais’. Não se une destilando ódio, rancor e perseguição. O que nos une é a democracia e não se negocia aspectos dela”, concluiu a presidente Dilma Rousseff.

Fotografias: Agência Brasil / Vídeos: Planalto

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

12 Comentários

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  1. Pela democracia sim, por Dilma talvez

        Apesar da incompetencia, farisaismo, ingenuidade, inércia, republicanismo estéril, falta de assumir – se enquanto governo, a Sra. Rousseff deve ser defendida contra o golpe, não por ela ou seu desastrado governo, mas exclusivamente pela manutenção da Democracia, pela Constituição, pela legalidade – e só.

        Mas é fato, que mesmo que ela sobreviva, o restante de seu mandato, seu governo, continuará sendo atacado, nem mesmo será necessário o aprofundamento de uma renovada campanha de desconstrução, as eleições municipais irão mostrar o quanto o governo perdeu, o quanto continuará fragil.

        Existe uma oportunidade, de reversão deste quadro, caso a PR e seus assessores mais diretos entendam o “recado dos democratas legalistas”, que mesmo, como eu, não admiram seu governo, o defendem contra o golpismo, devem ser ouvidos no “dia seguinte”, a redoma do Planalto terá que ser derrubada, pela própria Dilma, iniciativa deverá ser dela, os contra o golpe são uma força que pode apoia-la, auxilia-la em seu “novo” governo. Mas se Dilma vencendo, continuar com a politica de submissão a “partidecos” e aos aulicos que orbitam em seu entorno, os legalistas que hj. a “apoiam”, se voltarão contra ela.

  2. PIG joga artistas contrários

    PIG joga artistas contrários ao golpe para serem linchados pelos coxinhas fascistas.

    http://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2016/03/31/video-de-globais-contra-impeachment-chama-tv-de-corrupta-e-gera-saia-justa.htm

    O PIG percebeu que os artistas exercem grande influência na opinião pública e, então, decidiu atacá-los?

    Tem gente lá nos comentários que ainda pede para a Globo a demitir os funcionários “comunistas” que são contra o Impeachment de Dilma. kkkk Lamentável! A que ponto chega a loucura dessa turma.

  3. Despertou?

    Percebo, pessoalmente, que a tentativa de golpe contra a democracia que vem sendo engendrado pelo que há de pior na direita brasileira despertou a consciência democrática da nação, como bem observou Nassif em postagem anterior. Não sinto nos ambientes que frequento a mínima repercussão favorável ao impeachment ainda mais com a pavorosa possibilidade de o poder cair nas mãos imundas do traidor Temer. Esta arremetida direitista contra o processo democrático teve pelo menos a vantagem (a única) de recolocar a Esquerda na rua unida em todos os seus matizes na defesa do Estado Democrático de Direito e, apesar de todas as trapalhadas da presidenta Dilma, ainda assim não se vê na oposição um único nome que tivesse condições de substituí-la.

  4. to reencaminhando, compartilhando, sms, emails etc.

    [depois de uns dias em que homenageei a dúvida, e este simples nickname postou que não era golpe, camaleonicamente volto à anterior posição: é golpe. E não é só pra ter a companhia da maravilhosa Sabatela. ]. [ Visitante que quer continuar visitante – mas sem tanta angústia, de tantas horas, até que haja sinal de que uma postagenzinha seja moderada e examinada até pelo NSA  😉     ] . Câmbio, na escuta.

    to reencaminhando, compartilhando, sms, emails ,etc.

    1. Fotos das manifestações.

      Realmente foi de encher os olhos. Depois de mais de 30 anos sem participar de manifestações fui à do dia 18 e fui ontem também. Por tudo que acompanho de política desde meus 16 anos estamos num momento crucial. Não podia deixar de ir. Fiquei contente porque meus 3 filhos, espontaneamente foram às manifestações. Dessa vez, aqui em Fortaleza, a manifestação foi maior que a do dia 18. Muita gente mesmo !  O ambiente estava tranquilo, o povo determinado e seguro de que o golpe estava sofrendo um grande revés. 

      Amanhã nem vou mais pra praia do Morro Branco, vou receber o Lula na praça do Ferreira.

      se depender de mim, NÃO VAI TER GOLPE!

  5. Anna Muylaert e Letícia Sabatella

    Comovente o depoimento da Anna Muylaert. Letícia Sabatella sempre lúcida e firme nas suas posições. Letícia você é tudo de bom!

  6. O bom combate… de volta às

    O bom combate… de volta às ruas

     

    Combater a corrupção, e deixar 2 milhões de trabalhadores desempregados?

    … mas, os trabalhadores não são culpados, os trabalhadores são as vítimas.

    Combater a corrupção, e vazar todas as investigações para uso espúrio da  Rede Globo?

    … mas, a liberdade de expressão não é culpada, ela é a vítima.

    Combater a corrupção e, violar as leis, torturar presos e espionar a Presidente?

    … mas, o estado de direito não é culpado, ele é a vítima.

    Combater a corrupção, com prisões ilegais e escutas clandestinas, favorecendo o golpe?

    …mas, a democracia não é culpada, a democracia é a vítima.

    Combater a corrupção, e parar a Petrobrás, causando um prejuízo bilionário?

    …mas, a Petrobrás, não é culpada, a Petrobras é a vítima.

    Combater a corrupção e paralisar as obras públicas no país, causando uma queda no PIB de quase 200 bilhões?

    …mas, o Brasil não é culpado, o Brasil é a vítima.

    Combater o bom combate?*

    …não deixar nenhuma destas perguntas sem resposta.

    …reocupar as ruas com gente brava e com propósitos retos e cumprir as profecias sobre os homens puros e decentes que virão.

    E eis que, em meio a tudo isso,

    No início, timidamente,

    Mas, logo depois,

    Com elegância, com estilo, com amor…

    Como se fosse um só bloco

    O Brasil se ergue em toda sua formidável diversidade,

    Artistas, intelectuais, trabalhadores do campo e da cidade,

    E, de cada lugar distante do Brasil, sai Brasil

    De cada beco, de cada sítio de cada viela, do campo das cidades,

    Surgem brasileiros, não mais vítimas,

    Brasileiros comuns, de todas as classes de todas as raças

    com todas as opções de credo, ideologia, opção sexual.

    E saem assim, pelas praças, ruas e avenidas,

    numa alegria estonteante, a gritar seu amor pelo Brasil

    e, finalmente,  são vistos como eles realmente são

    simplesmente brasileiros saindo às ruas,

    com uma voz imensa, capaz de ser ouvida em todos os recantos do país.

    Manifestam sua ânsia de liberdade,

    demonstram sua disposição de luta,

    expressam de peito aberto seu amor pela democracia.

    Levantam as mãos e depois as unem, umas às outras

    numa comunhão de propósitos.

    E assim, seguem juntos nessa procissão luminosa,

    irmanados como almas generosas e livres.

    Imensos como o país que lhes

    acolheu, e que agora lhes pede proteção e amparo.

    Seguem em frente e cantam e dançam em êxtase,

    festejam seu reconquistado espaço.

    Um espaço chamado Brasil.

    Agora novamente ocupado de forma plena,

    por brasileiros,

    sem lugar para nenhuma forma de corrupção ou golpe.

     

    *Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor sua aparição (2Timóteo 4,6-8).

     

  7. Ilusão.
    Você vai e coloca uma

    Ilusão.

    Você vai e coloca uma infima minoria de artistas que já eram pró governo seja por questão ideológica ou monetária  e coloca como representantes da classe.

    O mesmo acontece com engenheiros, médicos, etc.

    Mas, quando a OAB vota a favor do inpedimento ela então não representa a categoria.

    Um joginho de propaganda que não quer dizer nada, só para a moral do militonto não cair mais ainda.

     

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