Cunha deve sair para passar a limpo a política no Brasil, diz Stédile

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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https://www.youtube.com/watch?v=JMGk8ZCiAGc width:700 height:394

Do Brasil de Fato
 
“Para passar a política brasileira a limpo é necessário que o Cunha saia”, diz João Pedro Stédile
 
Em vídeo, o coordenador nacional do MST, convoca “a todos os brasileiros e brasileiras” para o ato nacional pela saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
 
Contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), movimentos populares, sindicais, feministas e da juventude convocaram um ato para próxima sexta-feira (13). Segundo os organizadores, “não faltam” motivos para a queda do deputado.
 
Entre os motivos para a manifestação estão os US$ 5 milhões encontrados em contas do deputado na Suíça, além da quebra de decoro ao mentir na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás dizendo que não tinha contas no país europeu, o que foi contrariado pelo Ministério Público suíço.
 
Na quarta-feira passada (04), militantes do movimento Levante Popular da Juventude jogaram dólares falsos no presidente da câmara, enquanto gritavam “chegou sua encomenda da Suíça”.
 
 
Apoio
 
Em vídeo, João Pedro Stédile, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), manifestou apoio aos dois militantes detidos por terem jogado as notas falsas, “Seja em Brasília, na passeata com os estudantes, e em outras manifestações no Brasil, vamos dizer em alto e bom som: ‘Para passar a limpo a política no Brasil tem que começar com o Fora Cunha!’, enfatizou Stédile.
 
Além do MST, todos os movimentos que compõem a Frente Brasil Popular estarão presentes, entre eles, a Marcha Mundial das Mulheres, CUT, UNE, Levante Popular da Juventude.
 
Onda de protestos
 
O Levante realizou protestos em 16 estados do país nesta quarta-feira. Na semana anterior, mulheres e movimentos feministas organizaram manifestações contra o PL 5069/2013, de outoria do deputado, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Estima-se que mais de 10 mil pessoas participaram dos atos.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

5 Comentários

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  1. Pobre Diabo

    Continua sendo o mesmo pobre diabo de sempre…coitado !!!!!!  Os caras como Stédile e Lula não conseguem nem se reciclar.

    O cidadão acha que o povo brasileiro ainda é tolo o bastante para pensar que a saida de EC vai solucionar algum problema da politica brasileira. NINGUEM MAIS CAI NESSA !!!!!!!

    Assim como todos se perguntam que mania é essa dos lideres de esquerda que quando chegam ao poder não largam mais o osso…rapaz, esse JPS é lider desses sem terra faz…. sei lá….desde sempre…Mas o Evo Morales tá aí para tentar bater o recorde dele…sei não…TUDO A MESMA FARINHA…

  2. Se o problema fosse apenas

    Se o problema fosse apenas Eduardo Cunha séria muito bom! Mas o congresso está dominado por bandidos, reacionarios, lobistas e pessoas de baixissimo nível moral e até intelectual! 

  3. quem dera fosse possível…

    o quê?

    encabeçando uma lista imaginária:

    quem dera fosse possível transformar a sociedade, pelo menos de eleitores, em algo útil contra políticos como Cunha

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