Jornal GGN – Após semanas de negociação, os movimentos sociais que formam a frente Povo Sem Medo decidiram apoiar a proposta de plebiscito para convocação de novas eleições como alternativa à continuidade do mandato do presidente interino Michel Temer (PMDB) em prejuízo da presidente eleita e afastada pelo processo de impeachment, Dilma Rousseff (PT).
Em nota pública, o Povo Sem Medo reconhece que “a grande tarefa das forças populares é derrotar este governo e, com ele, o golpe” e, para isso, “o povo deve ser chamado a decidir”. “Neste sentido, a proposta de um plebiscito sobre a antecipação ou não das eleições, defendido mais de uma vez pela própria presidenta Dilma, pode ser uma bandeira aglutinadora para somar mais forças na luta contra o golpismo.”
Em entrevista publicada pelo jornalista Kennedy Alencar, na semana passada, Dilma diz que concordaria com a proposta de novas eleições caso movimentos sociais e senadores contrários ao impeachment encampem a bandeira, pois ela sozinha não pode levar a proposta adiante. Dilma ressaltou, contudo, que qualquer ideia deve passar, antes, por sua volta ao poder.
Segundo a frente Povo Sem Medo, a proposta de novas eleições “evidentemente tem seus limites”. “Não há saída mágica numa conjuntura tão complexa como esta. É preciso associar esta bandeira a outras duas fundamentais”, a reforma política e manutenção de direitos sociais conquistados nos últimos anos e revogados, em parte, pelo presidente interino.
“Estamos diante da ameaça de uma regressão social grave, com desmonte dos direitos trabalhistas e dos programas sociais conquistados pelo povo brasileiro, além da entrega do património público. O golpe é duplo: um presidente que não foi eleito, aplicando um programa que também não o foi e jamais seria.”
Ainda de acordo com a nota, o Povo Sem Medo “estará nas ruas no mês de julho, em grandes mobilizações de norte a sul, para resistir ao golpe e defender as saídas populares. Buscaremos dialogar com outras articulações, como a Frente Brasil Popular, para ter o máximo de unidade neste enfrentamento. Não tem arrego!”
Leia o comunicado na íntegra clicando aqui.
O MST não faz parte da Frente Povo Sem Medo. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra está ligado à Frente Brasil Popular e soltou nota informando os motivos para que sejam contra novas eleições agora. Leia a nota clicando aqui.
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Posição dúbia. Apoiam ou não
Posição dúbia. Apoiam ou não a volta de Dilma? Tem que ser claro. Mesmo porque não existe essa proposta de eleições sem a volta de Dilma. Mesmo ele voltando e se dispondo a convocar o plebiscito pode não acontecer, pois depende de outros fatores. Portanto a questão central é exigir a volta de Dilma.
Desculpa aí, companheiros,
Desculpa aí, companheiros, mas considero essa posição extremamente equivocada: ninguém conseguirá governar com aquele congresso PODRE e renovar o congresso não está em cogitação, né???
Se os malditos não respeitaram meu voto antes, porque vocês acham que respeitarão agora???
Com a mídia e a justiça fascistas e despudoradamente parciais que temos quem vocês acham que será eleito???
A única coisa que se vai conseguir com novas eleições é LEGITIMAR o GOLPE e o FASCISMO!
Vivendo e aprendendo a jogar.
Vivendo e aprendendo a jogar. Falta estratégia à esquerda.
Vivendo e aprendendo a jogar.
Vivendo e aprendendo a jogar. Falta estratégia à esquerda.
Trotskando.
Foi golpe?
Foi.
Dito isso, vamos à vaca fria.
“Povo Sem Medo, formado por CUT, UNE e MST” e “Frente Brasil Popular” devem ser entendidas como paráfrases de “O PT Morrendo de Medo”.
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“Dilma diz que concordaria com a proposta de novas eleições caso movimentos sociais e senadores contrários ao impeachment encampem a bandeira.”
É a velha Dilma sem rumo e ao dissabor dos ventos…
Dilma tá igualzinho Lev Davidovich Bronstein depois de marcar uma bobeira histórica e perder o poder. Agora só lhe resta sair por aí dando receita do que deve ser feito e contar com a sorte.
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“Estamos diante da ameaça de uma regressão social grave, com desmonte dos direitos trabalhistas e dos programas sociais conquistados pelo povo brasileiro, além da entrega do património público. O golpe é duplo: um presidente que não foi eleito, aplicando um programa que também não o foi e jamais seria.”
Sem dúvida o quadro acima é bem diferente de “Uma presidenta eleita, aplicando um programa que não o foi e jamais o seria.”
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“Não tem arrego!”
É claro que tem: em Pindorama, no mês que vem, tem Olimpíada. Carece de preservar essa magnífica conquista das “forças populares”.
Cá pra nós: alguém pode imaginar as hordas lulopetistas indo pra rua encimadas por faixas lambuzadas com dizeres do tipo “NÃO VAI TER OLIMPÍADA”?
Não teria peto-intelectual suficiente pra desfiar dialética que desse conta de tanta contradição.
Vão indo nessa, que eu não vou.
O tal Impeachment é GOLPE PURO. Se alguém tivesse que conduzir o país a um patamar superior, esse alguém seria a Presidente eleita Dilma Roussef, contra todos os canalhas que se acostumaram a roubar o país.
Esse temer, com a fuça de pau que tem, foi incubido de desempenhar o papel de condutor pelo bem de todos, só se for pelo bem de LADRÕES como ele.
Novas eleições, sei… E velhos, ladrões e vadias!!!
PRODUÇÃO!! Ô, PRODUÇÃO!!
PRODUÇÃO!! Ô, PRODUÇÃO!!
Até o Temer já falou que é golpe. GOLPE. G-O-L-P-E!!
Assim sendo, que tal tirar as aspas em “golpe”?
Já perguntei
E vou perguntar de novo:
Galera do GGN, por que o golpe entre aspas?