Facebook diz que devolveu controle do grupo “Mulheres Contra Bolsonaro” às administradoras

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Atualizada às 16h55

Jornal GGN – O Facebook informou na tarde deste domingo (16) que “restabeleceu” o controle do grupo Mulheres Contra Bolsonaro após um ataque cibernético que alterou seu nome, para parecer que se tratava de um movimento em rede em apoio ao candidato Jair Bolsonaro. Apesar da informação ter sido publicada pelo El País por volta das 13h, a visualização do grupo continua suspensa.

Após um grupo de hackers contra o movimento Mulheres Contra Bolsonaro ter invadido a comunidade com mais de 2 milhões de integrantes e alterado o título para fazer parecer uma página de apoio ao ex-capitão, o Facebook decidiu suspender a publicação da página para averiguar o que ocorreu e “restaurar” o comando às administradoras. A informação foi publicada no El País na manhã de hoje.

“O grupo foi temporariamente removido após detectarmos atividade suspeita. Estamos trabalhando para esclarecer o que aconteceu e restaurar o grupo às administradoras”, informou o Facebook. 

Nas redes sociais, as mulheres que faziam parte do grupo pedem calma e paciência às demais integrantes, informando que provavelmente o grupo será devolvido a elas. Moderadoras também têm exposto que fizeram boletim de ocorrência contra a invasão e os ataques pessoais. Elas também tiveram contas invadidas e dados divulgados nas redes.

Enquanto isso, segundo o El País, em vez de condenar o possível crime cibernético, “a campanha de Jair Bolsonaro no Twitter comemorava a mobilização de mulheres favoráveis a ele.”

“Os ataques acontecem em um momento em que a rejeição do eleitorado feminino ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) tenta passar de uma mobilização massiva no Facebook para um ato nas ruas”, sublinhou o jornal.

O evento “Mulheres contra Bolsonaro”, agendado para acontecer no dia 29 de setembro, no Largo da Batata, em São Paulo, já conta com 53 mil confirmações e outras 187 mil interessadas. 

Há outros eventos similares agendados para o mesmo dia em Porto Alegre (RS), na Cinelândia (RJ), Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA), Natal (RN) e Recife (PE).

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. A mulherada vai lá e se

    A mulherada vai lá e se mobiliza pra mostrar quanto o Bolso é tosco e o que faz a sua turma? Comprova que elas estão cobertas de razão!

     

  2. sempre atuaram dessa forma…

    tirando a loucura, o prazer de ser violento, tudo mais é ignorância e falsidade

    muito bom ter acontecido o ataque, porque assim vamos descobrindo o que esses loucos realmente querem,

    o controle total das pessoas

    exatamente como aconteceu na Alemanha

  3. Esse grupo de mulheres vai

    Esse grupo de mulheres vai crescer muito e ultrapassar a internet , elas estão ligadíssimas na politica atual e não suportam mais serem ultrajadas , desrespeitadas e humilhadas . O Bolsonaro  representa com seus atos e palavras a mulher oprimida na sociedade , e elas vão dar uma resposta a altura do momento politico do País. 

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