Manifestantes repudiam morte de jovens negros no Rio de Janeiro

Da Agência Brasil

A morte de cinco jovens negros pela Polícia Militar no último sábado (28) foi repudiada ontem (3) durante manifestação no bairro de Madureira, na zona norte do Rio.

Dezenas de pessoas, principalmente jovens, saíram do Viaduto Negrão de Lima, onde fica a sede da Central Única das Favelas (Cufa), e seguiram em passeata até o Parque de Madureira.

Batizado de Ato Contra o Genocídio da Juventude Negra, a manifestação percorreu as principais ruas de Madureira. As pessoas carregavam cartazes e faixas contra a violência policial e o racismo no país.

A estudante de psicologia Hulliane Cardoso, que integra o grupo de teatro da Cufa, disse que o “racismo se apresenta de várias formas, desde a dificuldade em se pegar um táxi até a violência policial, quando armas são apontadas para jovens negros”.

O ato foi organizado pelo estudante de publicidade e escritor Bruno Rico, que convocou os participantes pelo Facebook. Segundo ele, “ser negro, pobre e morar em favelas se transformou em fator de risco no país”. Bruno espera que a manifestação seja a primeira de outras para denunciar a violência contra os jovens negros.

A manifestação foi acompanhada por agentes da Guarda Municipal, que estimou em 500 pessoas o número de participantes.

Redação

7 Comentários

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  1. O comentarista da Globo disse

    O comentarista da Globo disse que os policiais estão estressados.

    Coitados!

     

    Aqui pelo menos não há desconto com o Governo.

  2. Strange fruit

    Também me solidarizo com os manifestantes e com todos os jovens das favelas e periferias de nosso Pais, presos hoje à sua condição de pobres e negros ou mestiços.

  3. O texto é apenas ” humanismo

    O texto é apenas ” humanismo condicionado por fartas doses de ideologia”

    Logo é completamente desnecessario e falacioso.

    A Maria Luisa como todos que aderem a esse tipo de modinha racialista não sabe o que diz e ainda acaba ofendendo os ditos afrodescendentes ao não regrar sua fala em conformidade com a histeria politicamente correta.

    Pois do modo que ela colocou “estar preso” a condição de negro ou mestiço seja algo digno de nota para se manifestar apoio…

  4. NÃO BASTA, BRUNO RICO !

    NÃO BASTA ! BRUNO RICO E OUTRAS LIDERANÇAS NEGRAS

    Temos que colocar 2 milhões de negros e negras, pardos e pardas, na Av. Atlântica e descer até o Leblon, passando por Ipanema

    + 1 milhão na av. Paulista

    + 3 milhões no Farol da Barra em Salvador

    + 1 milhão nas pontes do Recife

    + 1 milhão no centro de Belo Horizonte

    + 1 milhão na av. Beira Mar em Fortaleza +++++++

    A primeira manifestação Alckimin vai tentar impedir, da segunda em diante, Pezão, Alckmin, Rui, Câmara, Pimentel, Camilo, etc vão liberar as catracas dos metrôs.

    Somos 54% da população brasileira: 108 milhões de habitantes.

    O racismo no Brasil e o assassinato massivo de jovens negros e pardos tornaram-se intoleráveis, Filhos, irmãos, tios, primos, pais, amigos são as vítimas diárias do racismo contra negros e negras, pardos e pardas.

    Essa história de preconceito é uma falácia. O racismo é um método de dominação de classe utilizado pelos que detém o poder econômico para manter os negros e negras, pardos e pardas como mão-de-obra submissa e barata.

    Assim como o machismo. Por que a mulher tem que ganhar em média 70% do que ganha um homem, quando ambos desempenham a mesma função ? E ainda mais quando a mulher tem a dupla jornada em casa e no trabalho ? E ainda tendo que aguentar assédio sexual no trabalho, nas ruas e no transporte coletivo ?.Ora, o machismo, óbvio, é um método para diminuir a mulher, dominá-la e explorar sua mão-de-obra mais barata.

    Negros e negras, pardos e pardas: temos que sair às ruas pacíficos mas coléricos como as últimas manifestações de mulheres contra o corrupto Eduardo Cunha.

    Não adianta posarmos de vítimas do racismo, pois é exatamente isto que o poder econômico quer

    Não pensem que o Congresso e o Judiciário brancos vão ceder espaço para os negros e negras, pardos e pardas sem luta, muita luta

    É preciso fazer uma revolução negra no Brasil. As nossas reivindicações são:

    – 50% das cadeiras em todos os parlamentos municipais, estaduais e federal para negros e negras, pardos e pardas;

    – 50% dos assentos nas Universidades Públicas;

    – 50% das vagas em concursos públicos para novos postos no serviço público, municipal, estadual e federal, no Executivo, Legislativo e Judiciário.

    Isto só para começar. Se começarmos já, temos condições de colocar um Presidente da República negro ou negra ou pardo ou parda em 2018 e empoderar os negros e negras, pardos e pardas..

    Bruno Rico: nós temos que pensar grande e alto e agir com a energia necessária para impor a vontade do povo negro e pardo.

    Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

  5. Reacionarismo boçal nato

    Deputados foram visitar os soldados assassinos, quem estava na frente? O Bolsonaro que sai sempre em defesa da matança de pobres, negros e mulheres pela polícia da ditadura, foi para a Paulista de pistola na cintura ostensivamente cheio de ódio pedir volta dos fascistas golpistas. Esses nazistas/sionistas/racistas que saíram do armário, e estão mostrando as fuças nas redes sociais e até na grande mídia venal/golpista/racista dissimulada, que não deveria colocar tais posts fascistas em seus comentários sobre as notícias, mas coloca e deixa lá, não adianta denunciar o post, ele continuará lá. Leiam os comentários de leitores do Globo, Folha e outros, eles estão botando as manguinhas de fora, bordadas com suásticas.

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