Povo Sem Medo mantém mobilização contra reforma da Previdência para o dia 5

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Frente Povo Sem Medo decidiu manter a greve anunciada para o próximo dia 5 de dezembro, mas que perdeu a adesão das centrais sindicais após o governo sinalizar que não deve colocar a reforma da Previdência em votação na Câmara no dia 6.
 
Em nota pública, a Frente Povo Sem Medo disse que “a ameaça permanece, exigindo mobilização permanente dos setores populares contra este grave ataque do governo Temer.”
 
“Por isso, de nossa parte, manteremos as manifestações de rua marcadas para o dia 5 em várias cidades brasileiras e apoiaremos todas as paralisações dos trabalhadores. Seguiremos com a orientação de unidade com a Frente Brasil Popular na construção destas atividades”, finalizou.
 
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) adiou a agenda programada para o dia 5. Em nota, a central escreveu que o adiamento da votação da reforma é “sem dúvida, uma importante vitória da CUT e das demais centrais sindicais. Mas ainda não é definitiva. E, por isso, a greve do dia 5 foi adiada, mas mobilização continua.”
 
“A  orientação da direção da CUT para os sindicatos, federações, confederações e toda a base permanece a mesma: manter a mobilização e o estado de vigilância, fazer pressão nos aeroportos, em todos os eventos onde um deputado ou senador estiver presente, além de pressionar nas bases de cada parlamentar”, diz a nota.
 
O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que “a nossa palavra de ordem continua a mesma: se botar pra votar, o Brasil vai parar.” 
 
“O governo Temer continua trabalhando para conseguir os 308 votos necessários para aprovar a  Reforma da Previdência, medida rejeitada por 85% dos brasileiros, como apontou a última pesquisa CUT-Vox Populi, o que é inaceitável”, disparou.
 
Mesmo gastando mais de R$ 171 milhões em propaganda, fora os custos com os jantares para convencer deputados, o golpista e ilegítimo Michel Temer (PMDB-SP) não conseguiu a quantidade de votos favoráveis necessários para aprovar  o fim da aposentaria, lembrou Freitas. “As milhares de mobilizações que fizemos nos municipios, estados e aeroportos impediu que ele conseguisse os votos necessários para aprovar o fim da Previdência.” 
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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    1. mudança na previdência é inconstitucional
      NÃO  SE PODE ALTERAR NADA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, SEM SEREM OBSERVADOS OS SEGUINTES ASPECTOS FUNDAMENTAIS
      Por isso que está escrito na Bíblia, e que Cristo disse: “Buscai a verdade e a verdade vos libertará”, mesmo que para muito de V.Excelências isso não venha ao caso, contudo, observem bem atentamente as considerações a seguir:  
      Nunca foi mostrado ao povo um demonstrativo constando as entradas oriundas das diversas fontes arrecadadoras para os fundos da Previdência Social, as despesas com os pagamentos de sua operacionalização e o mais importante: os pagamentos dos benefícios, a data quando começou a aparecer o deficit, algo que com certeza nunca aconteceu, a não ser pelas retiradas indevidas ou desvios dos fins a que se destinam, e estes últimos só são realizados pelo chefe do executivo (como ocorreu recentemente, que o temer retirou R$ 20 bi, para pagar juros aos bancos, e que é desvio ilegal e isso se caracteriza pedalada e ele oculta da sociedade, porém se fosse Dilma seria crime) ou por roubos e ainda assim, com a conivência do dito governo, porque para isso é obrigatória uma auditoria constante de todas as movimentações, pois trata-se de dinheiro da sociedade contribuinte e conforme a Constituição é o governo obrigado a guardar o patrimônio do povo e garantir a sua destinação prevista, também, pela Constituição. Se assim não for este Governo e nenhum outro pode alterar a situação previdenciária. 
      Não há como se permitir essa mudança sem ser muito bem esclarecida e cabe após isso uma consulta popular pois o povo e especialmente os contribuintes que são os legítimos donos do Estado Brasileiro.

  1. Com lideranças como essas da

    Com lideranças como essas da CUT estamos sendo massacrados e continuaremos sendo. Haja hipocrisia! Morrem de medo de povo na rua, de mobilização. 

  2. mudança na previdência é inconstitucional

      NÃO  SE PODE ALTERAR NADA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, SEM SEREM OBSERVADOS OS SEGUINTES ASPECTOS FUNDAMENTAIS

    Por isso que está escrito na Bíblia, e que Cristo disse: “Buscai a verdade e a verdade vos libertará”, mesmo que para muito de V.Excelências isso não venha ao caso, contudo, observem bem atentamente as considerações a seguir:  
    Nunca foi mostrado ao povo um demonstrativo constando as entradas oriundas das diversas fontes arrecadadoras para os fundos da Previdência Social, as despesas com os pagamentos de sua operacionalização e o mais importante: os pagamentos dos benefícios, a data quando começou a aparecer o deficit, algo que com certeza nunca aconteceu, a não ser pelas retiradas indevidas ou desvios dos fins a que se destinam, e estes últimos só são realizados pelo chefe do executivo (como ocorreu recentemente, que o temer retirou R$ 20 bi, para pagar juros aos bancos, e que é desvio ilegal e isso se caracteriza pedalada e ele oculta da sociedade, porém se fosse Dilma seria crime) ou por roubos e ainda assim, com a conivência do dito governo, porque para isso é obrigatória uma auditoria constante de todas as movimentações, pois trata-se de dinheiro da sociedade contribuinte e conforme a Constituição é o governo obrigado a guardar o patrimônio do povo e garantir a sua destinação prevista, também, pela Constituição. Se assim não for este Governo e nenhum outro pode alterar a situação previdenciária. 
    Não há como se permitir essa mudança sem ser muito bem esclarecida e cabe após isso uma consulta popular pois o povo e especialmente os contribuintes que são os legítimos donos do Estado Brasileiro.

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