A popularidade de Tom Jobim, por Cris Kelvin

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Enviado por Cris Kelvin

Comentário à publicação “Descobrindo Tom Jobim em 78 rpm, por Laura Macedo

Durante certo tempo, eivado pela crítica musical que forma mundividências – aí pelos final dos 700, início dos 80 – acreditava que a música de Tom Jobim era elitista. Essa noção falsa vinha de quem esperava que o cancioneiro brasileiro se adequasse às necessidades do momento histórico ou de quem queria colher audiência com embate e intriga. Com o tempo, percebi que a crítica não tinha razão de ser.

Não apenas por tentar fundamentar o seu discurso como alienação de quem fala só em amor, sol e mar (uma coisa não esxclui a outra), mas porque percebia em Tom Jobim as raízes de nossa cultura, sua beleza e sua dor. Há alguns anos atrás, confirmei o que compreendia. Durante uma conversa com o escritor Raduan Nassar, ele observou: “Tom Jobim é popular”. Sua obra está aí, para quem quiser ou tiver a oportunidade de ouvir, sem preconceito. Cantando O copo de mar para navegar (Jorge de iIma) em um tempo sombrio.

 

Parabéns, Laura, pelo resgate.

 

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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