A Whiter Shade Of Pale

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Enviado por Jns

A surrealidade musical da misteriosa letra de Brooker e Reid do Procol Harum

Do paintboxtalks

https://www.youtube.com/watch?v=p8jJ1ORIOes ]

Enquanto o mundo delirava com o álbum Sgt. Pepper’s, dos Beatles, a música que estava em primeiro lugar nas paradas britânicas era A Whiter Shade Of Pale, o primeiro single do Procol Harum, lançado em 1967. A canção, que mistura rock, classissismo e música barroca, tem mais de 900 versões e estabeleceu uma conexão da banda com os Beatles e Jimi Hendrix. Sua importância é tal que abriu as comportas do rock para trabalhos como Bohemian Rhapsody, do Queen, e toda a obra de Rick Wakeman. Assim como Money For Nothing, do Dire Straits, nasceu de uma conversa ouvida casualmente. Keith Reid, tomava café, quando ouviu alguém dizendo para uma garota “You’ve gone a whiter shade of pale”, e BUMMM! aí estava o título da canção que começou exatamente assim: pelo título.

A letra faz referência a Shakespeare, a Milton, e contém elementos sobrenaturais e mitológicos. Até hoje estudiosos tentam explicar o seu significado sem sucesso. A música é romântica, trágica e sombriamente mágica. De difícil tradução, A Whiter Shade Of Pale fala sobre muitas coisas e muitas outras ficam subentendidas. As traduções para o português, na Internet, não me satisfizeram nem um pouco, nem puderam servir de base, então fiz a tradução e a adaptação da letra para o português. A métrica e a poesia ficaram prejudicadas, mas o conteúdo não. Fiz o possível para que a mensagem ficasse clara para vocês e o trabalho é revelador. Leiam e tirem suas conclusões. 🙂

Translúcida e Pálida Como a Morte

Dançamos um alegre fandango, Deslizando em círculos pelo soalho / Eu estava me sentindo meio mareado,/ A multidão gritava pedindo mais. O lugar rangia duramente/ e o teto voou para longe,/ Quando pedimos um outro drink/ O garçom trouxe uma bandeja

Era uma hora tão tardia, Que quando a mariposa contou sua história,/ A face dela, antes apenas fantasmagórica,/ Tornou-se translúcida e pálida como a morte

Disse ela, “Não há o que discutir,/ A verdade é evidente, pode-se ver”./ Mas eu estava perdido em meu baralho,/ e não permitiria que ela se tornasse uma das dezesseis virgens vestais/ que partiam para o litoral

Embora meus olhos estivessem abertos, talvez tenham sido fechados. E era uma hora tão tardia,/ Que quando a mariposa contou sua história,/ A face dela, antes apenas fantasmagórica,/ Tornou-se translúcida e pálida como a morte

Disse ela: “Estou em casa, na praia do adeus”/ embora na verdade, estivessemos no mar,/ Então levei-a pelo espelho e a forcei a concordar, dizendo: ‘Você deve ser a sereia que levou Netuno para para cavalgar.’/ Ela, porém, me sorriu com tamanha tristeza que minha ira dissipou-se imediatamente

Sendo a musica o alimento do amor/ a risada, então, é sua rainha/ Igualmente se o que está oculto será revelado/ então o que é imundo será purificado pela verdade

Minha boca, como uma cartolina, abriu-se de um lado a outro de minha cabeça

Afundamos rapidamente e nos despedaçamos no leito do oceano

[video:https://www.youtube.com/watch?v=St6jyEFe5WM

Abraços Progressivos!!!

Tupi Borges

Fonte (com pequenas alterações):

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

16 Comentários

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  1. Johan Sebastian Bach, aquele

    Johan Sebastian Bach, aquele cuja música nos pois mais próximo de Deus foi a suprema inspiração. Mais, é óbvio, um monte de irish wiskey. Adorei a interpretação no filme The Commitements, tocada no órgão de tubos. Etá na minha lista de músicas que tocam na alma!

     

     

     

    1. Hotel California

       

      O exemplar de 9 de novembro de 2007, do London Daily Mail continha a seguinte declaração de Don Henley:

      – “Algumas das interpretações mais radicais de  Hotel California têm sido extraordinárias. Ela era sobre os excessos da cultura americana e de certas garotas que conhecíamos. Mas também era sobre a dificuldade de se encontrar o equilíbrio entre a arte, sexo e negócios.”

      Glenn Frey comentou:

      –  “A imprecisão é a ferramenta básica dos compositores de canções”.

      Assim, não é de se estranhar que a música comece de forma imprecisa. Enquanto a percorre uma rodovia deserta no meio do nada, o personagem da música sente o cheiro de “colitas” (no segundo verso) e aí está a primeira pista do misterioso sentido da música: colitas, no México, são brotos de folhas de maconha. O próprio Glenn Frey disse ao SF Chronicle em 2003 que a referência era à maconha, e acrescentou:

      – “Aquela foi uma época sombria e estranha de minha vida” (notar que essa frase é dita no final do filme O Clube Da Luta, após a explosão do centro comercial).

      A cabeça pesada e o escurecimento da visão podem ser devidos ao uso de marijuana ou heroína (ou qualquer outra droga, pois Hotel California aborda genericamente a questão das drogas no mundo sedutor da indústria musical de Hollywood, com suas tentações centradas em dinheiro, mulheres e drogas) e a ida ao local de pernoite é recheada de palavras que apontam para o uso de drogas. “Ela”, que o guiará pelo Hotel, pode ser um anjo ou uma recepcionista do Inferno, ou até uma má notícia embrulhada para presente. É bem provável que seja a recepcionista do Inferno, pois o som dos sinos da missão californiana de San Miguel Arcángel não estão vindo do mesmo lugar.

      A vela que “ela” acendeu pode ser várias coisas – nenhuma delas legal – ou talvez um simples cigarro. De qualquer forma, “ela” o está guiando através da nova experiência. E “ela” o leva por um corredor em que várias vozes lhe dão as boas-vindas; vozes que representam as tentações da armadilha da indústria musical californiana na qual os Eagles caíram por engano. É isso que significa o refrão da música. O Hotel California não é real, é apenas uma metáfora que também fala sobre a comodidade de acessar idéias, sensações e memórias de forma artificial, através das drogas, assim como frutas podem ser conservadas em sistemas de refrigeração e consumidas em qualquer época do ano “em qualquer época do ano, você pode nos encontrar aqui”. A cabeça “dela” está Tiffany twisted, ou seja, cheia de idéias sobre comprar jóias e coisas caras (a Tiffany é uma famosa joalheria ou também pode ser um turbante de seda). É o consumismo, a luxúria, o excesso. “Ela” tem um belo corpo, como as curvas de uma Mercedes, outra referência à pompa, que também pode se referir à canção de Janis Joplin ou ao mal que aflige mergulhadores que voltam à superfície muito rapidamente e sofrem a narcose do nitrogênio, perdendo a noção da realidade. No caso da garota, “ela” está intoxicada pelo materialismo e arrasta consigo. Em sua dança promíscua, seus parceiros sexuais – também uma referência ao amor livre e sem preconceito, “ela tem muitos lindos, lindos rapazes/ aos quais chama de amigos/ quando dançam no pátio, doce suor de verão.” Todos dançam para lembrar ou esquecer, provavelmente, uma referência ao uso de drogas – não vejo sentido para a interpretação literal de “alguns dançam para lembrar, outrospara esquecer”. A estrofe seguinte é polêmica. Contém as palavras “vinho’ e “espírito” que não combinam, pois só bebidas destiladas possuem “espírito”. Em 2009, Don Henley afirmou que os Eagles não estavam falando sobre bebidas, e sim sobre política, e que a discussão era tola, encerrando o assunto. Mas a estrofe cita uma data, 1969, o ano do lançamento do álbum Stand Up, do Jethro Tull (vou falar sobre isso num post específico).

      [video:https://youtu.be/lrfhf1Gv4Tw width:600]

      A partir de 1969, após Woodstock e Altamont, o movimento Power Flower começou a apresentar fortes sinais de decadência causada pela exploração comercial da música e das artes em geral. As vozes que cantam o refrão estão simplesmente fazendo um convite para penetrar nesse mundo devasso do sucesso comercial, vícios e prostituição. Mas tudo deve ser feito de forma discreta, nunca explicitamente “bring your alibis” (traga seus álibos). Hendrix achou-se em um quarto cheio de espelhos e precisou quebrá-los, para acabar com a exposição em excesso. Oos Eagles perceberam a existência desses espelhos e tentaram quebrá-los, mas havia champanhe rosado na festa do Mestre e apesar de apunhalada, a Besta não pôde ser morta. Mais uma vez; prostituição e drogas. Champanhe, a bebida oficial das prostitutas, e lâminas para preparar drogas em pó (como a cocaína) para consumo.

      Hotel California quer passar uma mensagem sobre o hedonismo do estilo de vida hollywoodiano, descrevendo as consequências da fama e do sucesso como um mergulho num mundo de vícios e prostituição do qual não se pode sair: “Você pode fechar a conta sempre que desejar/ Mas nunca pode partir”, ou seja, depois de passar um tempo no Hotel, você será sempre um hóspede, mesmo que não esteja mais lá. Don Henley chegou a dizer que a canção era uma jornada da inocência à experiência, jogando uma bomba de fumaça sobre o assunto, ao referir-se à coletânea de poemas de William Blake: Songs of Innocence And Songs Of Experience, talvez para afastar o espírito indesejado da canção We Used To Know, do Jethro Tull.

      [video:https://youtu.be/6oPuPle02FU width:600]

      Eu diria que trata-se de reconstrução através de auto-destruição, quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça.

      Mais informações e tradução da canção por Tupi em:

      https://paintboxtalks.wordpress.com/2013/10/04/hotel-california-traducao-do-lado-sombrio-do-sonho-americano/

  2. JNS
    Esta música…

    Há algumas canções tão cheias de variados significados que a cada ouvinte fornecem uma interpretação diferente. É comum observarmos isto mesmo aqui, quando comentamos posts musicais.

    Mas não é exatamente o caso aqui. Há trechos nesta música que não alcanço a ponto de não conseguir estabelecer uma visão própria sequer. Há um hermetismo que, paradoxalmente, não afasta, ao contrário atrai, absorve, seduz. Desde muito cedo na vida, ouço esta beleza e me toca profundo, não propriamente a letra, mas o conjunto sonoro, fonético (em inglês, não sei como seria num outro idioma). Há qualquer coisa que vai às entranhas – como a canção de ninar – que não passa pelo cognitivo. É o que imagino próximo de uma reação visceral. Mas sem dramaticidade.

    Estou com sérias dificuldades para dormir. Ao ouvi-la agora cheguei a cochilar, tal o conforto.

    Linda, no conjunto da obra. Não poderia ter sido mais feliz tua escolha!

    Mais uma contribuição caprichada para enriquecer o Blog e a todos nós. Dia profícuo!

    Obrigada! Vou ouvindo está beleza tarde adentro…

    1. Pra curtir

      A arte maravilhosa do artesão baiano Josias, meu chegado de Prado.

      Josias é uma ótima figura e “gente boa”, simples, sem frescuras e, junto com a esposa, o filho e a filhinha sabem conquistar as pessoas com o tratamento cordial, uma característica singular do cativante povo baiano – ô Bahia boa, sô!

      O biombo e a mesa de centro foram presentes, dados há algum tempo, para a minha irmã, a Celminha, e, só agora, depois que ela voltou para o próprio Apê, em BH, lembrei de deixar um registro sobre a arte do Josias em forma de vídeo sobre este tesouro.

      [video:https://youtu.be/K3ufNv0SPzI width:600]

      Tinha amigos (uns quatro bacanas da mesma família), que comandavam uma banda de rock, com muito sucesso regional, que só tocava músicas dos anos 70 (incluindo o Monstro Raul). Descobri o som do Procol Harum através deles e curto até hoje.

      A discussão proposta para analisar a letra polêmica é apenas um disfarce para voltarmos ao túnel do tempo.

      Good times!

      1. Pieces of Art
        MARAVILHOSOS: o biombo, a mesa e o vídeo.
        Eu ia gostar de ter uma habilidade manual e de fazer música, mas não são os meus dons desta vez. Talvez por isso meu olhar e minha sensibilidade sejam atraídos com facilidade e eu aprecie o que não sou capaz de criar.
        Você estar feliz e relaxado me aquece a alma.
        Acho que eu já comentei – e nem precisava, basta ver meus posts – mas minha referência musical está cristalizada em 70′, 80′ e 90′, menos. Eu fui uma “dancing queen” de primeira. Ia às festas e não bebia, não comia, não experimentava (rs), não namorava: dançava do momento que chegava até alguém me tirar da pista para ir embora. Derrota total (rs).
        Fica à vontade com disfarces, armadilhas, surpresas, o que você propuser, está valendo.
        Mas como eu sou bobinha, provavelmente vou levar a sério e compenetradamente te dar uma opinião ou fazer um afago. Eu sou isso aí.
        De qualquer maneira, a música é maravilhosa e vou tentar que ela me facilite o sono essa noite. Estou sem dormir e isto é péssimo para o meu humor.
        Acho justo registrar que há muito não aquecia meu coração com “tempos tão bons.”
        Bj.

  3. Procol Harum

    Uma banda que é de difícil definição, muitos colegas dizem que é rock progressivo mas eu não vejo bem por aí. De qualquer forma, Procol Harum tem peças instigantes: esta tratada aqui, Grand Hotel, A salty dog, Something Magic, Conquistador e outras. A menção feita no filme The Commitments, é genial, feita numa execução de Whiter shade numa igreja.

  4. Uma desbotada sombra de palidez

    Estou com a Anna (14:47h). Na verdade musica pra mim começa com … a “música” (melodia e sons), uma linguagem que pode falar sem explicar. Daí eu consigo “viajar” com uma sinfônica ou outras instrumentais sem a menor dificuldade. Uma das mais belas interpretações que ouvi de “You got a friend” (que nunca mais achei) foi puramente instrumental!

    Não que seja contra ou deprecie as letras, evidentemente. Muitas vezes elas até invertem esta minha “prioridade”. Mas elas também podem ser belas sem música, como na poesia. Daí que quando a poesia ou inteligência se combinam com a melodia e os sons (sim, a mesma melodia pode ter sons diferentes, num cavaquinho ou num trumpete, por ex.).

    Algumas vezes fico incomodado com o destaque dado a musicas com letras “inteligentes”, ainda que o resto seja uma porcaria,o que não necessariamente tira o valor resultante. Mas decai.

    Musica pra mim começa pelo sentimento (seguida as vezes pelo ritmo). Ou seja, mexe com a gente, sem muita “explicação”. Depois vem a “intelectualidade”, que pode se expressar (até melhor) de outras formas.

    Dito esta longa introdução para chegar a esta bela música, cuja musicalidade muito bem descrita pela colega, combinada com o fraseado no inglês, independente de tradução (como se fosse simplesmente mais um instrumento) realmente tem uma letra um tanto hermética, embora crie um “clima”. Nada que um bom charo ou cheiro não possa explicar…

    Não gostei muito da tradução do Tupi, que me parece quis criar sobre a criação, com “mariposas e mortes translúcidas”.

    Se bem entendi, minha interpretação da frase ouvida na festa suporia uma (“bela”) desfaçatez de um guy por uma chick, seja para despachá-la, seja para fazer uma gracinha sacana (tipo cantada “desarmante”).

    De qualquer forma, além da beleza, esta música deixou também a controvérsia de sua letra, que, como já disse, seja pelo clima, seja pela sonoridade, faz desta uma das grandes músicas de nossos tempos.

     

  5. certas músicas…

    de onde vêm é, na verdade, aonde vamos…………………………

    aonde ficam, o que são, significam ou representam, pouco importa

    pois, acredito, não é preciso um lugar, mais nada, qualquer outra coisa, para haver este tipo de linguagem

    no meu entender são almas que pensam, se completam

    reparem em Cais, letra e sons de Milton Nascimento

    este sim, um dos “mestres”, todo alma

     

     

     

  6. Som Brasil

     

    Registro com músicos de várias regiões do país, inserido no projeto 4 Cantos da grife Luigi Bertolli

    [video:https://youtu.be/9vfj93551Sw width:600]

    A primeira edição do projeto Quatro Cantos lança versão do clássico do cancioneiro popular nacional “Brasil Pandeiro”, de Assis Valente, produzida pelo pesquisador e produtor musical Betão Aguiar. O vídeo tem participações de artistas de São Paulo, Ceará, Bahia e Pará, como o cantador repentista, violeiro e escritor de literatura de cordel baiano Bule Bule, da cantora da nova safra paraense Luê Soares; do sociólogo, pesquisador musical e sambista da escola Camisa Verde e Branco paulista T-Kaçula e da cearense Marinez do Coco Frei Damião. O time que também conta com nomes como o produtor baterista e percussionista Guilherme Kastrup e o MC b-boy Calixto, do bairro paulistano Campo Limpo, entre outros, reveza-se em interpretações originais e acaloradas da canção, que combina perfeitamente com o verão brasileiro.

    Ao todo, incluindo os nomes que integram o vídeo da natalina “Bate o Sino”, o projeto conta com 25 artistas e atrações de quatro cantos do país eleitos para esta esmerada estreia. A proposta da ação, idealizada pela marca Luigi Bertolli e concebida por Betão ( que também é filho de Paulinho Boca de Cantor, um dos membros dos Novos Baianos) e Dipa Di Pietro (Diretor de branding da LB), é dar espaço e visibilidade para artistas pouco conhecidos do grande público ou até mesmo anônimos, como artistas de rua, ligados à cultura popular nacional.

    Os vídeos de “Brasil Pandeiro” e da natalina “Bate o Sino” estão disponíveis na internet e oficializam o apoio do grupo GEP – responsável pelas marcas Luigi Bertolli, Emme + Estúdio Emme e Cori – às práticas de valorização da cultura nacional.

    Artistas participantes do projeto Quatro Cantos:Orlando Costa (Bonfim, Salvador/ Bahia): pandeiro e tamborim de dedo
    Di Freitas (Juazeiro do Norte/ Ceará): rabecão
    Marinez e Marias do Coco Frei Damião (Bairro João Cabral, Juazeiro do Norte/ Ceará): voz e coro
    Luê Soares (Belém do Pará/ Pará): voz
    Wem (São Paulo/ SP): voz e violão
    Samuel Macedo (Nova Olinda/ Ceará): violão
    Bule Bule (Salvador/ Bahia): voz e prato
    T-Kaçula (Casa Verde, São Paulo/ SP): voz e cavaquinho
    Calixto (Campo Limpo, São Paulo, SP): voz e dança
    Renato Dias (Vila Madalena, São Paulo/ SP): voz e caixa de fósforo
    Guilherme Kastrup (São Paulo/ SP): percuteria reciclada, MPC, cajon, galão e tamborim
    Abará (Salvador/ Bahia): surdo ruber nose
    Dú e Jô (Salvador/ Bahia): pandeiro e xequeré
    Percussionistas do Candeal (Candeal, Salvador/ Bahia)
    Mestre Bigode e Antonio Contramestre (Juazeiro do Norte/ Ceará): ganzá e pandeiro
    Mestre Cirilo do Maneiro Pau (Vila Padre Cícero/ Ceará)
    Lívia Mattos (Salvador/ Bahia): voz e sanfona
    Didi Moraes (Fortaleza/ Ceará): cavaquinho
    Palhaça Rubra (São Paulo/ SP): voz e carrinho de brinquedos
    Juninho Costa (Salvador/ Bahia): guitarra
    Maneiro Pau do Mestre Raimundo (Bairro João Cabral, Juazeiro do Norte/ Ceará): coro e bastão
    Trio de Sopros (São Luiz do Paraitinga/ SP)
    Ciço Gnomo (Juazeiro do Norte/ Ceará): voz e violão
    Zé Matias do Cavaco (Juazeiro do Norte/ Ceará): voz e cavaquinho elétrico
    Ciço Zabumbeiro (Juazeiro do Norte/ Ceará): zabumba

    Postado por Fernanda Couto no blog SETE8

    [video:https://youtu.be/sGDO99gmb1Q width:600]

    1. The Moody Blues

       

      Preparei, hoje, algo sobre a banda e inclui a canção “Nights in White Satin”.

      Como os comentários estão demorando muito a serem liberados, desisti da intervenção e nem sei se salvei as informações recolhidas.

      Não está valendo a pena (estou perdendo a galinha inteira) para pesquisar e aguardar longamente a entrega do material enviado.

      Lamento…

       

  7. Procol Harum

    Interessante.

    Há também um fato importante: o parceiro Reid compôs a famosa introdução, porém teve de reclamar na justiça a parceria. E ganhou. O mesmo ocorreu com Clare Torre, famosa por seu vocalize no disco do prisma do Pink Floyd. Lamentável nos dois casos porque as parcerias, ainda que não proposital, são óbvias.

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