Choro e futebol

Bonfiglio de Oliveira, um dos maiores pistonistas brasileiros, compôs “Flamengo” para prestigiar o time carioca. Jacob do Bandolim homenageou Garrincha com a “A Ginga do Mané” e Pixinguinha compôs “Um a Zero” em parceria com Benedito Lacerda para homenagear a vitória do Brasil contra o Uruguai.

“Flamengo” (Bonfiglio de Oliveira) # Baden Powell / Ronaldo do Bandolim / Silvério Pontes / Marcello Gonçalves, entre outros, numa “roda de choro” maravilhosa.

“A Ginga do Mané” (Jacob do Bandolim) # “Som Brasileiro”: Sérgio Napoleão Belluco (violão 7 Cordas), Alessandro Penezzi (violão tenor), Taufik Cury (violão 6 cordas). Derio Lovadino (cavaquinho) e Raul Leite (pandeiro).

“Um a Zero” (Pixinguinha/Benedito Lacerda) # Sérgio Napoleão Belluco /Alessandro Penezzi e amigos do Conjunto Som Brasileiro.

Laura Macedo

19 Comentários

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  1. Nassif, há mais um choro excelente sobre o Garrincha

    Nao sei como postar música aqui. Está em minha página do Brasilianas, chama-se Choro do Mané, do disco “O Samba Sabe o que Quer”, de Guilherme Godoy e Sérgio Botto, cantado por Délcio de Carvalho. É um choro delicioso sobre a angústia do beque prestes a ser driblado por Garrincha, e a alegria do Maracanã quando o gol é feito. 

    1. Respondendo

      Oi AnaLu,

      Não conhecia o “Choro do Mané”. Procurei vídeos/áudios sem sucesso. Mas localizei sua página no Brasilianas com o áudio da referida música. Ouçam aqui.

      Beijos.

      1. Pois é, nao há no YouTube e nao se encontra o disco, q é ótimo

        Sao várias músicas excelentes. Mas nao sei postar aqui. 

        Bjs Laura, sempre bom falar com você. 

         

    2. Ótima contribuição, Analu

      Nassif e Laura,

      Me interessei por este post primariamente por que gosto de choro.

      Mas o que acabou me chamando muito a atenção foi um comportamento esdrúxulo de pessoas avaliando negativamente a colaboração da comentarista Analu: se ela recebeu em média três estrelinhas em suas duas participações é por que alguém a está avaliando com 3 ou menos estrelinhas. E por quê? Por comentários inocentes trazendo contribuições sobre música, que não falam mal de nada ou de ninguém, nem mesmo de outros gostos ou estilos musicais. O outro comentário sobre o mesmo tema, da Laura, recebeu 5 estrelas, ou seja, não foi  objeto da avaliação negativa da mesma pessoa que tascou 3 estrelas ou menos na Analu. É algo dirigido à pessoa da Analu, portanto, e não ao enfoque do post, compartilhado por Analu e Laura.

      A Analu se caracteriza aqui pelos comentários fortes e fundamentados sobre política, ciência e outros tópicos de relevância e interesse geral, sempre em um registro progressista. Educada e respeitosa, responde aos (muitos) ataques de baixo nível com firmeza, mas sem perder a linha.

      Entendo que o fato de ela estar sendo alvo de uma “implicância” anônima mediante avaliação(ões) negativas em situação em que isto é absolutamente impertinente é algo relevante para registro e discussão aqui no blog, pois testemunha mais uma vez a presença entre nós de pessoas de comportamento mesquinho e covarde. Mais do que isto, deixa claro a que campo de idéias pertencem tais espíritos de porco: se atacam Analu pelo “conjunto de sua obra” é por que são reacionários e adeptos do conservadorismo político e do obscurantismo filosófico; se o fazem desta forma covarde e gratuita é por que, além de conservadores e obscurantistas, são useiros e vezeiros das piores práticas de diálogo e discussão, pessoas que – na ausência de argumentos – recorrem ao ataque anônimo, pessoal e gratuito ao interlocutor.

      Me ocorre agora que este comportamento lamentável pode ser fruto apenas de imaturidade, uma bobagem de pessoas equivocadas por inexperiência e ignorância sobre boas maneiras em um ambiente compartilhado. De qualquer forma, quero deixar aqui registrada minha indignação e também solidariedade à Analu. Sei que é impossível coibir tais comportamentos em um espaço como este, mas acho importante a condenação explícita destes atos, como forma de mostrar aos seus autores que estes não passam despercebidos nem ficam imunes à devida condenação.

      Importante deixar claro que não conheço pessoalmente a Analu nem mesmo troco mensagens com ela em “off” aqui pelo blog ou de outras formas. Ou seja, faço aqui estas colocações essencialmente pelo que elas, ao meu ver, contribuem para aprofundar o delineamento do perfil – já bem esquematizado entre nós, diga-se de passagem – dos “trolls” e outros adeptos de mesquinharias que infestam a internet e, infelizmente, também este espaço.

      1. Excelente comentário!

        Gui Oliveira,

        Assino embaixo, sem ressalvas, do seu excelente comentário.

        O perfil que você traçou da amiga Analu corresponde ao que acho dela, antes e depois que a conheci pessoalmente.

        Vou precisar sair agora, continurei o comentário mais tarde.

        Abraços.

         

         

         

      2. Gui, muito obrigada por seu comentário, é gentil e o acho justo

        Nao estou me auto-elogiando; o que quis dizer é que acho que você captou exatamente o que está acontecendo. Mas enquanto ficar só nisso, é questao sobretudo de idade mental de quem faz isso, nao vou dar muita bola. Mas obrigada de qualquer maneira. 

        1. Excelente!

          Obrigadíssimo pelos links, Laura, que estão me permitindo (ainda falta explorar o segundo e o terceiro) uma saborosa viagem por esta tradição tão rica de nossa música e de nossa cultura, de modo mais abrangente. As inserções de obras dão um colorido especialíssimo à sua contribuição. Parabéns e novamente muito obrigado.

  2. Choro e futebol

    Cara Laura, bom dia!

    Parabéns pela postagem.

    Ideia boa. E, para contribuir, de imediato mais dois choros:

    * o lindissimo “Vascaíno”, que Jacob fez para o clube e para o filho, Sérgio Bittencourt. Jacob tem estreita história com a colônia portuguesa do Rio de Janeiro. Na gravação original, há uma introdução com guitarra portuguesa.

    Pode ser ouvido com o próprio autor e, por exemplo, com a Daniela Spielmann, num songbook ChoroMusic.

    * o encontro entre Armandinho e Yamandú resultou em um “Bahia x Grêmio”. Divertido!

     

    Abraços chorões

    Prof. José Amaral

     

     

  3. Choro e futebol : uma contribuição

     

    Cara Laura, boa ideia.

    Seguem, então, outros dois exemplos:

     

    “Vascaíno”, de Jacob do Bandolim. Ele fez para o clube que torcia/ para o filho Sérgio Bittencourt. Jacob teve grande proximidade com a colônia portuguesa do Rio de Janeiro. A sua gravação original tem uma bela guitarra lusa na introdução. Pode ser ouvido o tema também com Daniela Spielmann, para o songbook da ChoroMusic.

    “Bahia x Grêmio”. Divertido encontro entre Armandinho Macedo e Yamandú Costa.

    Abraços chorões

     

    Prof. José Amaral

  4. Chôro no futebol, é isso.

    Desculpem-me desviar a pauta, que passa longe de chôro verdadeiro, pois trata-se de chorinhos musicais, e deixem-me confessar que tenho chorado de verdade, com a revolução nas atitudes, que um técnico foi capaz de fazer, num time que “capengava” literalmente, e caminhava para cair, para uma divisão inferior, no futebol brasileiro, e com apenas uns poucos gritos, e com muita atitude, tirou o time de um ostracismo e de uma aceitação antecipada das derrotas, para a posição de um time, que não teme adversários poderosos, e que não “sente” mais, os poucos gols sofridos, tendo a rápida capacidade de reagir.

    Este técnico, tem me fito chorar, nas últimas partidas, pelo seu grito de guerra, e de despertar, aos seus comandados e pelo seu “aqui tem trabalho, meu filho”

     O nome desta fera é Muricy Sãopaulino Ramalho.

    1. Respondendo

      Oi Raí,

      Há poucos instantes respondendo ao comentário do amigo Morallis afirmei que não entendo muito de futebol. E é verdade. Mas seu comentário entendi perfeitamente. Ele transparece muita sinceridade e amor por seu time. Concordo com você; a luta, seja ela qual for, nos enriquece em todos os sentidos.

      Abraços.

    1. Respondendo

      Morallis,

      Não entendo muito de futebol, mas como o maridão sempre comenta comigo acerca dos ameaçados de rebaixamento, acho que vai ter mesmo muito “chorôrô” ao som de uma “marcha fúnebre” bem caprichada rsrsrsrrs.

      Abraços.

  5. Coisas que acontecem

    1) Deixei um comentário aqui,  2) fui a seu blog, ouvi – e gosteio muito – a garota dos discos; 3) fiz um comentário lá, 4) ao final, a despeito de este post dos chorinhos futebolísticos não estar lá, pensei em transcrever o comentário feito aqui,  5) mas, ao retornar para cá, o danado do comentário sumira!

    Coisas que acontecem. Eu falei sobre a situação periclitante de Flu e Vasco no brasileirão. Também lembrei que seria ótimo publicar novo post sobre chorinhos/futebol no próximo ano, antes da Copa. Taí a ratificação.

    Beijos.

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