Diane Hubka canta Tom Jobim

Enviado por JNS

https://www.youtube.com/watch?v=z_2o4T5TvMQ height:394

 

Redação

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        1. Anna, que festa é essa nossa hoje aqui, só ouvindo a música da

          minha vida, hem, pintada de todas as cores, em aquarela, pastel, a óleo, grafite e sensualidade.

          Ai, que expressão de sentimentos e sensações !

          Completamente germinal !

          1. Bonito né?!!!
            Há muito tempo não me sinto tão bem.

            Aproveite a jam session!
            JNS trouxe; é para todos e para cada um!

  1. Biografia

     

    Muito bom post. Muito boa cantora, a interpretação e os músicos. além da música, é claro. Um dos grandes standards do Tom.

    Mas faltaram dados para nos apresentar à norte-americana Diane Hubka, cujo nome nos faz imaginar proveniente do leste europeu..

    Consegui encontrar as informações que faltavam:

    Hubka, Diane, vocalist, guitarist; b. Pleasantville, NY, 18 March 1957. She grew up (age 12 – 21) in Cumberland, MD. Her mother, Miriam Hubka, a part-time folk singer, was born 3/22/37. His father, Theodore Hubka, was born 3/6/36. Hubka is both a solo performer (she accompanies herself on seven-string guitar) and bandleader.

    This ‘Blue Ridge Mountain’-bred artist grew up in Western Maryland in a musical family and learned violin, trombone and guitar from an early age. In 1989 she moved to New York, after winning a jazz fellowship from the National Endowment for the Arts. She has studied voice, piano and guitar with some of New York’s premier jazz artists including: Sheila Jordan, Barry Harris, Harold Danko, Connie Crothers, Gene Bertoncini and Howard Alden.

    Performing in major jazz clubs across the country, she has appeared in New York at Blue Note, Birdland, and the Knitting Factory, Washington D.C.’s Blues Alley; the Mellon Central Pennsylvania Jazz Festival, the Jazz Bakery and Steamer’s in Los Angeles; and on-stage at Philadelphia’s Great American Guitar Show.  Returning to her hometown, she was featured soloist with the Western Maryland Symphony.

    Diane currently accepts students for private instruction, and conducts workshops on jazz improvisation throughout the country. In 2005 she will head a panel at the International Assn. of Jazz Educators Conference titled “The Voice / Instrument Connection” with Bobby Watson, Connie Crothers and Dena DeRose. 

    Formerly based in NYC, she now resides in the Los Angeles area.

    Recordings:
    Haven’t We Met (featuring Lee Konitz, 1998); Look No Further (2000); You Inspire Me (featuring Bucky Pizzarelli, Gene Bertoncini, Jack Wilkins and Romero Lubambo, 2002)

    Websites:
    http://www.guitarsessions.com/jul03/interview.html

    Awards:
    Her debut CD, Haven’t We Met, was nominated for a 1999 Jazz Award for Best Recording Debut.

    Fonte: Encyclopedia of Jazz Musicians.

    http://www.jazz.com/encyclopedia/hubka-diane

    A gravação, segundo informado pelo youtube, teve lugar em Tokyo (2007).

     

    1. voz sensual; orgasmos cirúrgicos

      “Queria eu ser brasileira”, diz Karen Souza, revelação do jazz mundial

      Portal Terra | David Shalom | 29 AGO 2011

      O nome não podia ser mais brasileiro. O sotaque, carregado, muitas vezes quase incompreensível, aliado ao jeito tímido, nervoso, também parecia identificar uma conterrânea nossa, cujos cabelos loiros e a pele clara poderiam ser originários de alguma descendência europeia, algo comum em estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Até a escolha das canções para seu disco de estreia, Essentials , que inclui uma composição de Tom Jobim, serviria como pista para cravar a origem tropical dessa cantora. No entanto, Karen Souza, de idade não revelada, é norte-americana – ou quase isso. “Queria eu ser brasileira”, disse bem-humorada ao Terra , em entrevista realizada a poucos dias de seu primeiro show no País, no Teatro Bradesco, em São Paulo.

      [video:https://youtu.be/fRPPKGzNxI0 width:600]

      Nascida na cidade de Nova Jersey, onde nunca viveu por precisar estabelecer residência em diversas partes do mundo devido ao trabalho de seu pai, Karen vem sendo considerada a nova revelação do jazz mundial desde o lançamento da coletânea Jazz and the 70´s , em 2008, que incluiu versões jazzisticas para canções pop interpretadas por ela e outros artistas. De lá para cá, participou de outros dois trabalhos da mesma série, desta vez abordando as décadas de 1980 e 1990 – lançados em mais de 20 países, os três discos venderam mais de 1,5 milhão de cópias. Entre as releituras feitas pela loira de olhos claros, estão faixas como Billie Jean , de Michael Jackson, Every Breathe You Take , do Police, e New Year´s Day , do U2.

      [video:https://youtu.be/n9dXEgjz9vc width:600]

      “O álbum Essentials é uma compilação de todas essas canções que gravei naqueles discos, com grandes sucessos que as pessoas já conhecem e têm a oportunidade de relembrar sob um olhar diferente”, explicou Karen, desmistificando o suposto preconceito de admiradores de jazz em relação aos grandes hits da música pop. “Se a música for boa, você pode interpretá-la como bossa nova, jazz ou qualquer outro estilo”.

      [video:https://youtu.be/K2GKaWovW0I width:600]

      Além das releituras para canções tocadas à exaustão pelas rádios nas décadas passadas, o disco traz um cover para Corcovado , de Antônio Carlos Jobim, músico bastante admirado pela cantora, que, apesar de se dizer grande fã da bossa nova, demonstrou certa dificuldade em nomear um artista específico do estilo, algo de fato bastante comum em relação a praticamente todos os temas com os quais foi confrontada durante a conversa. “Não conheço com tanta profundidade a bossa nova. Mas, se você puder me dar alguma dica, com certeza irei atrás para conhecer”, explicou. “Além disso, tenho uma memória muito ruim”.

      Diva 

      [video:https://youtu.be/UPLFM5s077I width:600]

      Se há algo que Karen parece ter de sobra é a confiança em seu trabalho. Afinal, não é todo dia que uma cantora jovem, intérprete de canções originalmente compostas para ser tocadas nas pistas de dança, ganha o título de principal revelação do jazz dos últimos anos. “Não sinto nenhuma pressão. Na verdade, toda vez que entro no estúdio ou subo em um palco, é simplesmente adorável”, garantiu, citando a importância de sua música como forma de atrair admiradores jovens para um estilo considerado por muita gente como de “velho”. “Minhas apresentações têm como objetivo fazer as pessoas felizes, trazendo um pouco de jazz do passado e presente. Sinto-me tão tranquila, que quero ver a plateia com a mesma sensação de relaxamento e arrepio que tenho quando interpreto minhas músicas”.

      [video:https://youtu.be/GEzBuvHZAKM width:600]

      O grande sucesso alcançado com Essentials acabou ainda dando à cantora a segurança tão necessária para trilhar caminhos mais arriscados, como o da composição. “Estou cantando jazz profissionalmente há mais ou menos uns cinco anos. Por enquanto, só apresento esses covers que amo tanto, mas estou começando a escrever algumas coisas para lançar futuramente”.

      [video:https://youtu.be/qIfKoi9OTNo width:600]

      Apesar de ter iniciado a carreira como colaboradora em discos de colegas da música eletrônica – nos quais assinava seu nome com pseudônimos -, Karen afirmou ter sido ouvinte voraz de jazz desde a infância, quando conheceu, através dos discos de seu pai, grandes nomes como Miles Davis e Frank Sinatra. E mesmo com o repertório que apresenta atualmente e com aquele com o qual deu o primeiro passo para sua carreira, disse não ver nenhuma graça em artistas modernos, como ela mesma os chama. “Não ouço nada que passe da década de 1960. Claro que adoro as canções que canto, além de tantas outras dos anos 1980, 1970, mas, quando estou sozinha em casa, ainda opto pelo jazz clássico”.

      Beatles e Stones por Karen Souza – áudio

      [video:https://youtu.be/tmJJAIiTZmI width:600]

      [video:https://youtu.be/dcGKqjImmsA width:600]

      Fonte (com vídeos da Internet):

      http://musica.terra.com.br/queria-eu-ser-brasileira-diz-karen-souza-revelacao-do-jazz-mundial,ed4124f4d865a310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

    1. O Rei Trovador

      Duas tocantes canções medievais composta pelo sexto Rei de Portugal, Dom Dinis I, um grande poeta e um dos maiores trovadores do seu tempo, tornando-se conhecido como o “Rei-Poeta”.

      [video:https://youtu.be/CkzqAH8y0uY width:600]

      “De la rica tradición medieval en la lírica profana galaico-portuguesa han llegado hasta hoy día alrededor de 1650 obras.

      O ‘Livro das Trovas de Dom Dinis’, cancionero monográfico que contenía composiciones de Denis I, rey de Portugal. Fue compuesto en el scriptorium real hacia finales del s.XIII o principios del s.XIV. 

      Don Denis, rey de Portugal, gobernó entre 1279 y 1325. De modo similar a su abuelo, Alfonso X el Sabio, inspirador de la colección de las Cantigas de Santa María, también Denis I fue un mecenas de la cultura (entre otras cosas fundador de la Universidad de Lisboa, que luego sería llevada a Coimbra) y un amante del arte trovadoresco, que hizo de su corte un importante lugar de cultivo de la poesía galaico-portuguesa. Él mismo fue un trovador de la mejor clase, bien familiarizado con la corriente literaria en occitano y francés. Nos ha legado 138 composiciones.” – extraído da descrição do vídeo.

      [video:https://youtu.be/VPs8oaEVIhM width:600]

      1. Cantigas de amor eram aquelas compostas pelos trovadores para

        as mulheres inantingíveis, em uma postura de subserviência  à mulher amada; tratavam-na por “mya senhor”, minha senhora, como se fossem eles, os trovadores, seus vassalos. O culto à mulher como uma santa também estava expresso nos poemas- todos cantados e acompanhados por instrumentos de cordas.

                        

        Ai senhor fremosa! por Deus

         

        D. Dinis

         

        Ai senhor fremosa! por Deus

        e por quam boa vos El fez,

        doede-vos algũa vez

        de mim e destes olhos meus

               que vos virom por mal de si,

               quando vos virom, e por mi.

         

        E porque vos fez Deus melhor

        de quantas fez e mais valer,

        querede-vos de mim doer

        e destes meus olhos, senhor,

               que vos virom por mal de si,

                quando vos virom, e por mi.

         

        E porque o al nom é rem,

        senom o bem que vos Deus deu,

        querede-vos doer do meu

        mal e dos meus olhos, meu bem,

               que vos virom por mal de si,

               quando vos virom, e por mi.

         

                                                                                 

         

          1. Sim, porque “eu te amo”

             

            Sim, porque eu te amo, dei pra gostar de músicas de amor, outra vez;

            Sim, porque eu te amo, dei pra gostar de cartas de amor, ora em nuvem;

            Sim, porque eu te amo, dei pra conversar com as flores, os pássaros, os bichos que percorrem os caminhos;

            Sim, porque eu te amo, dei pra recordar sorrisos e alegrias e piadas tolinhas outrora ouvidas;

            Sim, porque eu te amo, dei pra adorar vegetais, verduras, pratos coloridos em geral;

            Sim, porque eu te amo, voltei a ver os filmes que já vi, os que nunca vi e desejar fazer outros tantos;

            Sim, porque eu te amo, encontro gente que me sorri adivinhando meu estado de constante prenhez amorosa;

            Sim, porque eu te amo, fico a namorar a chuva pela janela, a ver escorrer enxurradas de barquinhos invisíveis …

            Sim, porque eu te amo, abro sorrisos largos, antes desconhecidos;

            Sim, porque eu te amo, dei pra dormir menos e viver mais;

            Sim, porque eu te amo, passei a fertilizar a terra, a polvilhar nela sementes de abacateiros, ameixeiras, limoeiros, passiflora ardente;

            Sim, porque eu te amo, espero o entardecer, o sol se por e o dia raiar de novo a suspirar;

            Sim, porque eu te amo, dei pra aceitar mais as diferenças entre as pessoas, o percurso de cada uma, a beleza das animas;

            Sim, porque eu te amo, encontro nas montanhas companhia solene para a reflexão, o assobiar dos bem-te-vis e a oratória das maritacas;

            Sim, porque eu te amo, abro mão da cotidiana cobrança do ser e estar, do compulsório e eterno ressarcimento de tempo e espaço;   

            Sim, porque eu te amo, entrego em pacotes, manifestações de afeto e alegria como mínima  retribuição pelos sonhos sonhados;

            Sim, porque eu te amo, entorno rios de lágrimas pela insegurança do meu amor e não do teu;

            Sim, porque eu te amo, não me permito ser mais frágil como antes o fui e não polir esse último e único brilhante;

            Sim, porque eu te amo, contraio vontades inusitadas de dirigir por estradas a esmo, easyridermente;

            Sim, porque eu te amo, aguardo o sono e os sonhos em que símbolos e sons compartilharão sensações indefinidas, irracionais, incompreensivelmente deleitáveis;

             Sim, porque eu te amo, conheço espaços nunca antes percorridos,  sabores nunca antes encontrados, sensações nunca antes experimentadas;

            Sim, porque eu te amo, sei que estás no todo do meu caminhar e descubro que és a outra parte de mim em mim.

            Sim porque eu te amo.

            Odonir Oliveira

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