Elza Soares e Wilson das Neves, com Palhaçada

Enviado por mcn

Palhaçada
De Luiz Reis e Haroldo Barbosa

Cara de palhaço
Pinta de palhaço
Roupa de palhaço
Foi este o meu amargo fim
Cara de gaiato
Pinta de gaiato
Roupa de gaiato
Foi o que eu arranjei pra mim
Estavas roxa por um trouxa
Pra fazer cartaz,
Na tua lista de golpista
Tem um bobo a mais
Quando a chanchada deu em nada
Eu até gostei
E a fantasia foi aquela que esperei

Cara de palhaço
Pinta de palhaço
Roupa de palhaço
Pela mulher que não me quiz
Mas se ela quiser voltar pra mim
Vai ser assim
Cara de palhaço
Pinta de palhaço
Roupa de palhaço
Até o fim

 

Redação

4 Comentários

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    1. Vc está certo

      Os 2 gravaram essa canção no 1ª LP da série Doris, Miltinho e Charme (1970) – https://goo.gl/MA6MnD

      Não achei no Youtube, mas tem no Spotify, no Deezer e no iTunes.

      Segue a última faixa desse disco:

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=M-nBidCxhgc%5D

      “São quatro os sumos-sacerdotes da escola genuína brasileira: Mário Reis, Luís Barbosa, Miltinho e João Gilberto. Mário refinou o canto do samba com sua voz mansa quase falada e sua bossa inimitável. Luís Barbosa foi o pai do samba-de-breque e do canto rítmico. João Gilberto se baseou em Mário Reis, Barbosa e nos grupos vocais para forjar a bossa nova, uma dança de defasagens de tempo e ritmo entre voz e violão.

      Miltinho inspirou João Gilberto e, de certo modo, deu continuidade à bossa nova. Ele se reunovou a partir das lições de João Gilberto e criou o estilo “telecoteco” ou samba ritmado, com uma malandragem peculiar que dominou o início dos anos 1960. Era uma espécie de bossa nova popular, nutrida a um só tempo na malandragem e na sofisticação.

      Com sua voz rascante de barítono e o canto atrasado em milésimos de segundo em relação ao acompanhamento, Miltinho gravou LPs que hoje fazem parte do patrimônio sonoro universal. Dividiu a cena com Elza Soares e Doris Monteiro, em álbuns que continuam modernos 50 anos depois de terem sido gravados. Miltinho foi o senhor das síncopes. Não deixa herdeiros artísticos.”

      Luiz Antonio Giron – http://goo.gl/s2vXOv

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