Interpretação de “Gente Humilde”, de Aníbal Augusto Sardinha

Por Jairo Severiano
 
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Foi minha saudosa amiga Zezé Gonzaga quem me deu notícia de que a canção “Gente Humilde” teve uma letra que não vingou, ao ser lançada em 1945 por Aníbal Augusto Sardinha, o grande Garoto do violão, banjo, cavaquinho, bandolim, violão-tenor, guitarra havaiana, violino… “Gente Humilde” seria cantada com a tal letra pelos Cantores do Céu (coral ao qual pertencia Zezé) no programa Ondas Musicais, da Rádio Nacional, numa noite de novembro de 1951. Sobre a origem dessa letra, consta que foi composta por um poeta mineiro a pedido do professor Valter Souto, possuidor de um acetato com a gravação da melodia, que recebera de Garoto: “Em um subúrbio afastado da cidade / vive João e a mulher com quem casou / tem um casebre onde a felicidade / bateu à porta foi entrando e lá ficou / e a noitinha alguém que passa pela estrada / ouve ao longe o gemer de um violão / que acompanha / a voz de Rita numa canção dolente / é a voz da gente humilde / que é feliz”. Que me perdoe o poeta mineiro, que preferiu ficar no anonimato, mas seus versos não resistem a uma comparação com a obra-prima criada em 1969 por Vinicius de Moraes e Chico Buarque para a canção.
 
https://www.youtube.com/watch?v=dmX5gYwLhK0 width:700
Redação

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