Enviado por Vânia
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Memória, de Carlos Drummond de Andrade
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
https://www.youtube.com/watch?v=taltQFDRDCQ]
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Io che amo solo te, de Sergio Endrigo, por Chiara Civello e Chico Buarque
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Autopsicografia, de Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=WDb4mNUfijQ
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Io che non vivo senza te
[video:https://www.youtube.com/watch?v=TLGEQM1JnB8%5D