Juliana Maia canta a intensidade de Elis em São Paulo, por Augusto Diniz

Juliana Maia

Juliana Maia canta a intensidade de Elis em São Paulo

por Augusto Diniz

A cantora Juliana Maia canta Elis Regina nesta quarta (23/1), a partir das 20h, no Teatro Itália, no centro de São Paulo – mais detalhes aqui.

Em julho do ano passado, havia feito uma matéria sobre o talento e o trabalho primoroso na artes de Juliana Maia em Conservatória (RJ), conhecida como a cidade das serestas, onde ela mantém um teatro – o texto pode ser acessado aqui.

De lá para cá, mais alguns projetos de Juliana foram colocados em prática, como o lançamento de um livro infantil onde a cantora conta um pouco do passado da histórica Conservatória. Além disso, ela teve agenda crescente de shows fora da região do Vale do Paraíba fluminense onde nasceu e vive, como Niterói, Rio e também São Paulo.

Nesta apresentação no dia 23 próximo na capital paulista, ela estará acompanhada de sua banda: Helbert Santos (bateria), Hudson Boechard (sopros) e Diego Chaves (violão). Em 90 minutos, Juliana canta com competência – afinada e amável – as obras marcantes da carreira da irrepreensível Elis Regina.

“Não tem como viajar na MPB sem parar na estação da Elis. Mas é uma estação que demanda aprofundamento”, ressalta Juliana. “Elis ensinou muito através da música. Cantar Elis é um ato revolucionário. É um repertório delicado e forte. Teve bravura de gravar ‘Saudosa Maloca’, que é uma canção de despejo. Ela levantava questões”.

Aliás, sobre a obra prima “Saudosa Maloca” de Adoniran Barbosa, cita-se: “Mas um dia / ‘nóis’ nem pode se ‘alembrá’ / Veio os ‘home’ com as ferramenta / E o dono ‘mandô derrubá’ / Peguemos todas nossas coisas / E fumos pro meio da rua / ‘Apreciá’ a demolição / Que tristeza que ‘nóis’ sentia / Cada táuba que caía / Doía no coração”.

Juliana Maia já apresenta este tributo a Elis Regina há três anos em seu teatro, o Sonora, em Conservatória – no espaço é casa cheia certa quando anunciado.

Redação

1 Comentário

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  1. elis, filme de

    elis, filme de atberg,imperdível….

    saudades do tempo panair – conversando no bar -ainda faz chorar  chorar,

    pra quem passou aqueles infames momentos históricos…

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