Uma de minhas músicas internacionais prediletas é “Just a Gigolo”. Ouvi a primeira vez em um vídeo louquíssimo interpretado por David Lee Roth ( clique aqui), aliás um dos melhores vídeos de música que já assisti. Mais tarde, conheci a versão original e descobri um músico portentoso, Louis Prima, um ítalo-americano de Nova Orleans, uma espécie de Louis Armstrong branco (guardadas as devidas proporções), com um balanço fantástico. Não foi possível colocar a gravação no Youtube, mas você pode conferir o balanço dele em outra música (clique aqui). Repare na cara da “crooner” Keely Smith, cantora muito boa e que, nas encenações de Louis Prima, sempre fazia um divertidíssimo ar de saco cheio. A cena dela e Prima esfregando o nariz, em uma das canções, é de rolar de rir.
Tenho mais de uma dezena de gravações da música, uma delas com Marlene Dietrich, voz de idosa, cantando lentamente. Uma das mais curiosas é com a Betty Boop ( clique aqui), de 1932, em cima do personagem em quadrinhos. E também uma fraquíssima dos Menudos (
clique aqui) com Rick Martin adolescente.
Talvez nenhuma música tenha dado margem a tantas interpretações histriônicas quanto “Just a Gigolo”. Aqui, uma versão do conjunto Leningrado Cowboys (Clique aqui).
E aqui um outro clássico de Louis Prima, “Basin Street Blues” (clique aqui).
Outra preciosidade de Louis Prima, “Isle of Capri”, de 1937 (clique aqui).
Essa interpretação de Lou Bega é balançadissíma (clique aqui), meio rumba meio samba. Bega tem outra versão embalada e divertida do “Tico Tico no Fubá”.
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