Maria Callas, trágica no palco e na vida

Maria Callas, considerada a maior cantora lírica de todos os tempos morreu há 36 anos, mas ainda continua na lembrança dos amantes da ópera. Filha de pais imigrados da Grécia a soprano nasceu em Nova York. Sua carreira teve um impulso decisivo após o seu casamento com Giovanni Battista Meneghini, trinta anos mais velho, muito rico e apaixonado por ela. Destacou-se interpretando ‘Lucia’, ‘Isolda’ e ‘Carmem’ e encarnou como ninguém ‘La Traviata’ com aplausos ovacionados e criticas a sua personalidade difícil.

 

Trágica no palco e na vida, carismática, revolucionou a ópera com seu temperamento e com suas atitudes polêmicas. O mito Callas teve também aspectos menos musicais. Os seus desafetos, suas paixões avassaladoras, especialmente pelo empresário grego Aristóteles Onassis que foi sua maior alegria e também a sua maior desgraça. E foram inevitáveis o declínio da carreira, a solidão e a depressão com o casamento de Onassis com Jackeline Kennedy. No terreno profissional, existiu a polêmica disputa com Renata Telbandi. Em 1974, Maria Callas voltou a se apresentar para o grande público. Ao final da temporada recolheu-se. A morte de Onassis foi sem dúvida o golpe final em sua vida até sua triste morte sozinha em seu apartamento de Paris em 16 de setembro de 1977, aos 53 anos.