Neusa Maria – A Voz Doçura do Brasil, por Laura Macedo

 

A paulista Vasiliki Purchio adotou o nome artístico de Neusa Maria em virtude do seu nome de batismo ser de difícil pronúncia. Iniciou na arte do canto aos 12 anos de idade. Mais tarde foi homenageada com o ‘slogan’- “Rainha do Jingle” e da “Voz doçura do Brasil

Nascida em 1º de dezembro de 1928, teve atuação destacada nas décadas de 1940 e 1950 como cantora de sambas, boleros e jingles. Em meados dos anos de 1940 foi contratada pela Rádio Nacional. Em 1957 foi escolhida a melhor cantora de rádio, em pesquisa realizada pela “Revista do Rádio”, quando seus discos estavam permanentemente nas paradas de sucesso. Saiu de cena em 13 de fevereiro de 2011, deixando grandes sucessos gravados na sua bela voz, o que pode ser conferido nos vídeos selecionados abaixo.

 

Bamboleando” (Luiz Gonzaga/Miguel Lima) # Neusa Maria acompanhada pelo Regional de Claudionor Cruz. Disco Continental (15.355-A) / Matriz (1100-2). Lançamento (junho/1945).

Rádio mensagem” (Sereno) # Neusa Maria e Regional de Claudionor Cruz. Disco Continental (15.355-B) / Matriz (1099). Lançamento (junho/1945).

 

 

Saudade adeus” (Ismael Neto/Nestor de Holanda) # Neusa Maria e Orquestra Lyrio Panicali. Disco Sinter (00-00085-A) / Matriz (S-179). Lançamento (outubro/1951).

Eu sei que ele chora” (Ismael Neto/Nestor de Holanda) # Neusa Maria e Lyrio Panicali e seu Conjunto. Disco Sinter (00-00055-B) / Matriz (112), 1951.

Murmúrios” (Regina Célia/João Pinto) # Neusa Maria e Lyrio Panicali e seu Conjunto. Disco Sinter (00-00055-A) / Matriz (S- 111). Lançamento (1951).

 

 

 

 

 

Da esquerda para a direita: Gaúcho, Valzinho, Neusa Maria e Risadinha [Fonte: Revista Carioca / Edição nº 897 / Ano de 1952].

 

 

Fracasso de amor” (José Braga/Leon Israel) # Neusa Maria e Orquestra Lyrio Panicali. Disco Sinter (00-00.243-B) / Matriz (S-527). Lançamento (julho/1953).

 

 

 

 

Siga” (Fernando Lobo/Hélio Guimarães) # Neusa Maria acompanhada por Britinho e seu Conjunto. Disco Sinter (484-B) / Matriz (S-1058). Lançamento (junho/1956).

 

 

 

 

Molambo” (Jaime Florence/Augusto Mesquita) # Neusa Maria e Conjunto. Disco Sinter (00-00.470-B) / Matriz (S-1048). Lançamento (maio/1956).

 

 

 

 

Picolíssima serenata” (Amuri/Fierro/Sidney Morais) # Neusa Maria com Conjunto e Coro. Disco RCA Victor (80.2006-A) / Matriz (13-J2PB-0473). Gravação (14/08/1958) / Lançamento (novembro/1958).

 

 

 

 

Quem sou eu” (Dolores Duran/José Ribamar) # Neusa Maria. Disco RCA Victor (80.2062-A) / Matriz (13K2PB0607). Gravação (23/03/959) / Lançamento (junho/1959).

 

 

 

 

Cantiga de quem está só” (Evaldo Gouveia/Jair Amorim) # Neusa Maria com Orquestra RCA Victor. Disco Victor (80.2256-A) / Matriz (L2CAB-1048). Gravação (16/08/1960) / Lançamento (outubro/1960).

 

 

 

 

Meu doce bem” (Lourival Faissal/Edson Menezes) # Neusa Maria e Orquestra. Disco RCA Victor (80.2256-B) / Matriz (L2CAB-1049). Gravação (16/08/1960) / Lançamento (outubro/1960).

 

 

 

 

Samba triste” (Baden Powell/Billy Blanco) # Neusa Maria. LP RCA Victor ‘Neusa Maria’, 1960.

 

 

 

 

Nasci para te adorar” (Luís Bonfá) # Neusa Maria. LP RCA Victor ‘Neusa Maria’, 1960.

 

 

 

 

Neusa Maria canta “Nova ilusão” de Luiz Bittencourt e José Menezes, arranjos para orquestra de Radamés Gnattali, no filme “Chico Fumaça” de Victor Lima, produzido e estrelado por Mazzaropi, em 1957.

 

 

 

 

Neusa Maria canta “Eu sou o tostão” de Geraldo Serafim e Pedro Caetano, em cena do filme “É de Chuá“, de 1958, direção de Victor Lima.

 

 

 

 

 

 

A cantora Neusa Maria deixou sua marca registrada na História da Música Popular Brasileira com sua “Voz Doçura do Brasil”. Esta postagem tem a pretensão de divulgar a arte de cantar de Neusa Maria.

 

 

 

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Fontes:

– Dicionário Cravo Albin da MPB – Verbete: Neusa Maria (AQUI).

– Fotomontagem: Laura Macedo.

– Demais fotos: Acervo pessoal/Internet.

– Site YouTube / Canais: “Gilberto Inácio Gonçalves” / “Urapuan Marques da Silva”, “Tacsantunes”, “Antônio Bocaiuva”, “Thiago Mello”.

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2 Comentários

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  1. A arte de cantar

    Neusa Maria fez por merecer o epíteto com que foi celebrizada: A voz doçura do Brasil. É preciso destacar também os acompanhamentos com que suas apresentações contaram, cada qual o melhor. As músicas são ótimas. Pena que o ‘Chico Fumaça’ do Mazaropi tenha sido tão ‘miserávi’ em matéria de tempo para Neusa: menos de um minuto.

    ‘Samba triste’ é sempre hors concours: imbatível. Mas há muitas outras canções de elevado nível. ‘Murmúrios’, por exemplo, fala ao coração.

    A arte de cantar foi mostrada, com certeza. Palmas para Neusa Maria!

    Beijos.

    1. Doçura de Voz!

      Gregório,

      Sabedora do quanto você aprecia as cantoras, advinhei que iria gostar.

      Mais uma para você curtir!!

      Beijos.

      “Posso morrer de saudade” (Brazinha/Amâncio Cardoso) # Neusa Maria. Disco RCA Victor (80.2023-A) / Matriz (13-J2PB-0503). Gravação (02/10/1958) / Lançamento (janeiro/1959).

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=MRMlUMGnXhs%5D

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