O furacão venezuelano Gustavo Dudamel

Por João Paladino

A Venezuela – sempre ela? – desenvolve já há um bom tempo, um dos programas de incentivo à música clássica mais ousados do mundo (El Sistema). Exemplo a ser copiado pelo Reino Unido, segundo articulista da Gramophone. Um exemplo também muito elogiado pelo regente da mais reverenciada orquestra do mundo, a Filarmônica de Berlim, Simon Rattle.

Basta dizer que o regente mais festejado da atualidade é o jovem Gustavo Dudamel que com sua ainda mais jovem orquestra de venezuelanos arrebatou o nacionalista público inglês no último Prom (vejam no youtube as cenas).

O foco do projeto venezuelano é social: tirar jovens da marginalidade fazendo-os interessar-se por música clássica. O êxito é retumbante. Em minha opinião, está claro que Gustavo Dudamel é muito mais apreciado pela comunidade internacional que John Neschling. Ele foi escolhido recentemente para ser o titular de uma das orquestras mais importantes dos EUA (a de Los Angeles) e sua orquestra (com o sugestivo nome de Simon Bolivar Youth Orchestra) grava pela Deutsche Grammophon.

Entretanto, é inquestionável a importância e valor do Neschiling para a música brasileira. Só para citar um exemplo, por pouco uma gravação sua não conquistou o prêmio Gramophone de 2007 – perdeu para outro brasilleiro, o Nelson Freire. John Neschling revolucionou a música clássica do Brasil. Colocou uma orquestra brasileira em um patamar nunca antes alcançado.

O que é lamentável nessa história é a forma desrespeitosa como ele foi tratado governo paulista e pelo FHC. Segundo eu entendi, ele foi demitido por causa de uma entrevista. Ora, não foi por causa de uma mudança de foco: quem sabe a adoção de um modelo mais de base como o venezuelano. Não. Ele foi demitido por que feriu os brios de políticos. Por que tais políticos não o chamaram às falas, publicamente ou não, para resolver suas pândegas?

De minha parte, pouco importa se ele disse isso ou aquilo de FHC ou Serra. O que eu quero é comprar cds de orquestras brasileiras de excelente qualidade como estava fazendo até agora. é prazeroso ler os elogios que a imprensa especializada internacional tece à OSESP (e olha que não sou paulista).

Luis Nassif

29 Comentários

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  1. A sorte da Venezuela é que o
    A sorte da Venezuela é que o José Serra é brasileiro… se fosse venezuelano, o Gustavo Dudamel ‘dançava’ rapidinho… e não seria música clássida, não.

    E esse projeto do governo venezuelano mostra que o Chávez é melhor do que se pensa…

  2. Outro dia assisti a uma
    Outro dia assisti a uma reportagem na TV (Record News) sobre o maestro Dudamel, e sua exuberância, e também a respeito do El Sistema. Fiquei assombrado com revelação de que o programa custa 800 milhões de dólares, bancado praticamente pelo governo venezuelano. Será que é isso mesmo ou tem algum erro neste valor?

    Bom, seja qual for o valor, o que importa é que o programa é de inestimável valor social, pois atende as crianças que praticamente não teriam qualquer chance sem o programa, além de já ter revelado bons músicos, como o próprio Dudamel.

  3. Será que Dudamel ousaria
    Será que Dudamel ousaria falar algo contra Chavez???

    De qualquer forma acho que poucos aqui leram os apelos de poucos comentaristas para deixarmos de politizar essa questão.

    Concordo de discordo de João Paladino. O foco de uma orquestra como a OSESP deve ser totalmente diferente do foco do projeto venezuelano.

    Projetos de musicas para jovens são louvaveis, porém é algo muito mais abrangente que uma osquestra para pouco mais de 500 jovens. Isso em uma população de dezenas de milhões.

    Provavelmente muitos virão aqui cantar as glórias do governo ditatorial de Chavez, mas só para lembrar. Esse projeto existe desde 1975. Criado junto da esteira da disparada do preço do petroleo. E Dudamel a rege desde 99.

    Ela é um orgulho nacional sendo praticamente intocavel por qualquer governo da Venezuela.

    Todas as grandes orquestras do mundo passaram por problemas com seus maestros. Problemas tanto internos quanto politicos. E muitas continuam brilhando até hoje.

  4. Eu me abstive até agora de
    Eu me abstive até agora de fazer comentários sobre esse imbróglio do Neschling, mas quero dizer apenas o seguinte: a “forma desrespeitosa como ele foi tratado” foi apenas o ápice de um processo de desrespeito geral provocado pelo próprio Neschling, que nunca respeitou niguém a seu redor. Além de atirar contra o governador e o Conselho Diretor da OSESP, destratou seguidamente os músicos da orquestra que diz amar, agrediu publicamente o maestro Roberto Minczuk, desancou – também publicamente – o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ofendeu o pianista Ilan Rechtman (em caso que acabou na Justiça) e perpetrou várias outras grosserias, maiores e menores, ao longo dos últimos anos. O maior inimigo de Neschling não é o Serra nem o conselho da orquestra. É ele mesmo.

    Abraço,

    Carlos

  5. nassif:
    quem politiza
    nassif:
    quem politiza qualquer coisa da venezuela é a direita.
    pra ser bem duro,mas,espero,dentro dos padrões do blog,qualquer coisa dirigida pelo fhc só caminha para a elite,o que quer que signifique essa bobagem na cabeça desse senhor.quando esse intelectual fala ao
    telefone com o sábio andré lara resende, sobre o daniel dantas,ele perde
    toda a pose.
    romério
    ps.a direita brasileira aplaudiu histericamente o golpe contra o chaves.
    alguém conhece direita democrática?

  6. o modelo venezuelano, e
    o modelo venezuelano, e chavista, de orquestras jovens foi a base para o Neojibá/Orquestra Dois de Julho, da SECULT de Seo Marcio Meirelles, com Ricardo Castro a frente.

    eu não perco a série da Neojibá esse ano por NADA! não é qualquer orquestra que faz Mercedes Sossa chorar, como ocorreu no espetáculo Canto Geral (no TCA), que encerrou a Cupula Latino-Americana de Sauipe.

  7. ‘Governo ditatorial na
    ‘Governo ditatorial na Venezuela e revolução no Brasil em 64. Duas coisas que não dá pra entender’. por Pedro de Oliveria

    Assino embaixo. Nunca vi uma Ditadura que permite que a oposição se manifeste livremente o tempo inteiro e onde a imprensa ataca o governo e o mesmo ainda realiza sucessivas votações e eleições, cujos resultados ele respeita mesmo quando é derrotado.

    E ‘Revolução’ que resulta num regime político que age no sentido de impedir que as mudanças e transformações sociais que beneficiariam a imensa maioria da população aconteçam, também me parece algo totalmente absurdo. O Golpe de 1964 está mais para um Contra-Revolução, mesmo.

  8. rECONHECIMENTO da
    rECONHECIMENTO da igorância:

    Li o seguinte:Gustavo Dudamel.

    logo pensei que Dudamel fosse o goleiro da seleção Venezuelana( um notório frangueiro)

    e já estava preparando minha artilharia.

    Continuei lendo:

    Não é ele.

    E sobre o mencionado,nada sei.

    ou melhor,nada sabia,

    este blog é cultural.

    Aprendi mais uma

  9. Não foi a entrevista que
    Não foi a entrevista que motivou a saída do Neschiling: ele já tinha sido “fritado”. Quando a entrevista foi dada, ele já havia sido comunicado que seu contrato não seria renovado em 2010. Foi uma entrevista para expor a fritura, que muito habilmente a imprensa inverteu e deixou esse fato como isolado.

    A questão que está passando à margem é o orçamento da secretaria de cultura. É muita ingenuidade achar que todo o problema é a OSESP não ter tocado numa Virada Cultural. O problema todo está no fato de 47% da verba da Secretaria ser destinada a OSESP. Não seria possível mexer nesse dinheiro com a orquesta organizada, com um líder, uma cara apólitica e completamente musical. Descaracterizaram o problema, arranjaram um bode expiatório, o próximo passo é sucatear. A OSESP já não tem a mesma procura por assinaturas dos anos pré-Serra. Estão esvaziando a verba, o conteúdo, a discussão.

  10. “De minha parte, pouco
    “De minha parte, pouco importa se ele disse isso ou aquilo de FHC ou Serra.”

    E se ele tivesse dito isso ou aquilo de Lula, Dilma ou Tarso Genro? Se assim fosse, o maestro não teria defesa nenhuma neste espaço.

    O Mangabeira falou pior. Ou não?

  11. Pois é.

    A OSESP com todos os
    Pois é.

    A OSESP com todos os méritos que lhe são devidos e ao Maestro Neschlng, é um projeto elitista que atinge apenas da classe média “erudita” para cima. Já o projeto do Dudamel traz a cultura erudita ao povo e eleva o nível cultural deste mesmo povo.

  12. alô amigos.
    este programa
    alô amigos.
    este programa “foi encampado” por Chavez,talvez até tenha sofrido um incremento devido aos dólares que entreram a mais no período fértil dos petrodólares.
    Acontece que hoje está sendo utilizado como mote de campanha do governo.
    O programa que teria um outro nome no período antes da ditadura chavez,sofreu percalços,mas esteve sempre ativo e nunca havia sido utilizado nos moldes da juventude do fuhrer.

    abraços

    karlos

  13. Justiça se faça em favor de
    Justiça se faça em favor de Benito Juares de Souza, maestro brasileiro que nos anos 70, 80 e 90 dirigiu o Coral da USP e o Coral da Unicamp e consolidou a Orquestra Sinfônica de Campinas levando música de qualidade para fora dos teatros, em escolas e bairros e eventos populares. Foram sob a batuta dele os antológicos “Concertos das Diretas Já”, em que o público regia a orquestra naquela inesquecível campanha! Grande Benito! Inesquecível Benito! Ele me ensinou a ouvir música!

  14. Nassif,
    Esse sensacional
    Nassif,
    Esse sensacional projeto venezuelano é anterior ao governo Chavez. Bem anterior, aliás. O embrião foi a iniciativa do maestro José Antônio Abreu, que há 34 anos reuniu um grupo de crianças carentes na garagem de sua casa para ensinar música. O Método Suzuki, criado no Japão no fim da segunda guerra, tem a mesma origem. Da iniciativa do maestro Abreu nos anos 70 resultou numa experiência que soma hoje 120 orquestras juvenis na Venezuela e atende a 300 mil pessoas. É portanto também um grande projeto social, apoiado decisivamente pelo governo Chavez. O gosto pela música clássica foi espetacularmente ampliado. Nas aldeias é comum os camponeses darem os nomes Bach, Beethoven ou Mozart aos animais. Seus filhos levam a música até eles. Quem conta é Eugênia Meijer-Werner, uma carioca que há quarenta anos vive na Venezuela. Ano passado ela esteve no Festival de Música de Londrina divulgando a experiência.
    No Brasil existem iniciativas semelhantes, mas localizadas e com pouquíssimo investimento estatal. O projeto da Venezuela já foi reconhecido pela Unesco que o indica como modelo para a criação de um sistema mundial de orquestras. Se a esperança tem outros nomes, um deles vem da Venezuela com seus músicos meninos.
    Abraço
    Henrique Marques Porto

  15. Aqui do Alto Xingu, os índios
    Aqui do Alto Xingu, os índios recomendam, já que o assunto é música, que não deixem de assistir o excelente filme “Café dos Maestros”, de Miguel Kohan, uma produção EUA/Brasil/Inglaterra/Argentina de 2008, que resgata toda a paixão, dramaticidade, amargura e lirismo do tango, com a participação dos principais maestros e músicos argentinos dos últimos sessenta anos. Um filme simplesmente monumental. A Petrobrás, uma das patrocinadoras, está de parabéns.

  16. (meio off topic):

    Veja o
    (meio off topic):

    Veja o comercial que foi recusado pela BBC e pela Sky, mas exibido ITB, Channel 4 e 5 hoje. Foi feito pelo Disasters Emergency Committee pedindo ajuda para as crianças e desabrigados de Gaza.

    Gaza Aid Appeal Video

    Watch the Gaza aid appeal by the Disasters Emergency Committee to be broadcast by ITV, Channel 4 and Five but rejected by the BBC and Sky.

    Broadcast 26, 2009

    http://www.informationclearinghouse.info/article21846.htm

  17. Coincidência?

    “Enviado por
    Coincidência?

    “Enviado por Ricardo Noblat – 26.1.2009| 20p3m
    Vídeo – Orquesta Juvenil Simón Bolívar, da Venezuela

    Últimos minutos da apresentação da Orquestra Juvenil Simón Bolívar, da Venezuela, no Festival Proms 2007. Depois dos aplausos, ao final do concerto regido pelo maestro Gustavo Dudamel, os músicos vestem uma jaqueta com as cores nacionais da Venezuela e interpretam “Pajarillo-Alma LLanera” e finalmente “Mambo”. É apoteótico.”

  18. “Fiquei assombrado com
    “Fiquei assombrado com revelação de que o programa custa 800 milhões de dólares, bancado praticamente pelo governo venezuelano. Será que é isso mesmo ou tem algum erro neste valor?”:

    Boa pergunta. De onde sairia tanto dinheiro se nao fosse do governo? Das companias de petroleo?

    Tangente: no fim dos anos 50 e comeco dos anos 60, as mineradoras (? nao tenho certeza que eram elas) faziam patrocinio de educacao musical em pelo menos uma cidade do Brasil, Congonhas, atravez de um conservatorio na cidade, que teria de outra maneira pouquissimos estudantes pagantes. Minha irma estudou um pouco de bale e canto, e meu irmao aprendeu corneta e tocava na banda dos adolescentes de Congonhas. Era praticamente impossivel estudar qualquer ramo musical de outra maneira, e muito menos danca. Existia, de fato, uma “cidade dos engenheiros” (oh, a ironia! A ironia!) chamada Casa de Pedra. Parece que Casa de Pedra nao existe mais.

    Depois… foi o caos. Hoje as mineradoras pagam seus trabalhadores. So isso.

    Acham que estao fazendo um favorzao, como se de outra maneira nao tivessem que pagar… que nao esta longe da verdade, alias.

  19. “Fiquei assombrado com
    “Fiquei assombrado com revelação de que o programa custa 800 milhões de dólares, bancado praticamente pelo governo venezuelano. Será que é isso mesmo ou tem algum erro neste valor?”:

    Boa pergunta. De onde sairia tanto dinheiro se nao fosse do governo? Das companias de petroleo?

    Tangente: no fim dos anos 50 e comeco dos anos 60, as mineradoras (? nao tenho certeza que eram elas) faziam patrocinio de educacao musical em pelo menos uma cidade do Brasil, Congonhas, atravez de um conservatorio na cidade, que teria de outra maneira pouquissimos estudantes pagantes. Minha irma estudou um pouco de bale e canto, e meu irmao aprendeu corneta e tocava na banda dos adolescentes de Congonhas. Era praticamente impossivel estudar qualquer ramo musical de outra maneira, e muito menos danca. Existia, de fato, uma “cidade dos engenheiros” (oh, a ironia! A ironia!) chamada Casa de Pedra. Parece que Casa de Pedra nao existe mais.

    Depois… foi o caos. Hoje as mineradoras pagam seus trabalhadores. So isso.

    Acham que estao fazendo um favorzao, como se de outra maneira nao tivessem que pagar… que nao esta longe da verdade, alias. A ironia o exige…

    (erro do computador, perdao se comentario esta repetido)

  20. Taí um debate interessante:
    Taí um debate interessante: como a Venezuela conseguiu fazer um programa nacional desses? A explicação de que eles teem o petróleo não deve bastar. E lembramos, como o pessoal falou aqui, que essa foi uma inciativa muito anterior ao Chaves.

    E mais: será que no Brasil não se poderia fazer algo semelhante? Claro que com as devidas adaptações para a nossa realidade e peculiaridades.

    O programa venezuelano parece que atende a 240 mil jovens e crianças (!). Eu prefiro 240 mil jovens tocando um instrumento do que 240 OSESPs…com todo respeito e louvor que a OSESP merece, é claro.

    E falando sério: se você tem 240 mil jovens e crianças tocando em orquestras, você terá uma base social da qual se pode formar quantas orquestras de excelente nível que você quiser.

    É por isso que o Simon Rattle, regente da Filarmônica de Berlin, disse: não há hoje no mundo da música orquestral NADA mais importante do que o movimento venezuelano.

    Quanto aos custos, o prolema passa pela questão dos modelos e propostas de financiamento da cultura. Talvez esse fosse um bom tópico de debates aqui.

  21. Nassif,

    É só pra dizer que
    Nassif,

    É só pra dizer que utilizando o IE, único onde o Real Player funciona, não consigo abrir para ver/ouvir os videos postados neste novo blog, porque as janelas ficam brancas, e consequentemente não tenho ouvido mais nada, já quanto ao meu firefox, ele abre mas não recepciona, não grava os vídeos.
    Alguém do suporte pode orientar-me sobre o que fazer?

  22. Olá, Suporte do Nassif,

    POR
    Olá, Suporte do Nassif,

    POR FAVOR!!, seu suporte do IG não poderia resolver o problema do porque os vídeos no seu blog anterior funcionavam legal pelo Internet Explorer e aqui não abrem de jeito nenhum?

  23. Muito interessante, com
    Muito interessante, com petróleo é outra história, aqui no Brasil parece que não tem petróleo, ao menos fazem parecer que não temos potencial, portanto ninguém questiona, a venezuela como se sabe, tem o governo que tiveram de escolher não por inclinação natural (capitalismo ao máximo ) mas porque todos os outros governos fracassaram nos propósitos de se auto protegerem, a confusão que se instalou com o Marcos Valério deles, o banqueiro Orlando Castro e os gov Andrés Peres etc, roubaram e fugiram por que não foi possível ficar mais, não por que o povo não quis mais, particularmente não acredito na participação do povo, é que quem governava acordaram da ressaca e resolveram tomar outro rumo aproveitarem o dinheiro que já haviam conseguido amealhar, isso acontece. O Brasil é por um detalhe diferente é o maior interesse das potências estrangeiras, pela natureza do nosso povo, servil e mal intencionado. Não existe identidade nacional. Como disse Chico Anysio, o brasileiro nunca é pobre, ele está pobre.Aqui nestes casos segue a boa vontade de alguns que conseguem reconhecer o valor destas iniciativas. Os nossos escolhidos refletem o desencanto com as coisas que teriam de ser mais importantes, não são, e assim vai. Vamos então aplaudir estas pessoas e na medida do possível quando se apresente a oportunidade dar reconhecimento ao trabalho das mesmas. Muito bom este espaço. Não conhecia.Fico espantado com estes sítios que encontro na net. Desculpem aqueles que possam ter se ofendido com o meu relato, mas esta é a minha opinião. Obrigado!!!

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