O rock da segurança

Os canapés estão exigindo crachá dos manifestantes (coxinhas?)… Protestar sem crachá, NÃO PODE!

O segurança me pediu o crachá
Eu disse: nada de crachá, meu chapa 
Sou um escrachado, um extra achado
Num galpão abandonado, nada de crachá
Ié, uô, uô, ié
Sei que o senhor é pago pra suspeitar
Mas eu estou acima de qualquer suspeita
Em meu planeta todo o povo me respeita
Sou tratado assim como um paxá
Ié, uô, uô, ié
Essa aparência de um mero vagabundo
É mera coincidência
Deve-se ao fato de eu ter vindo 
ao seu mundo com a incumbência
De andar a terra, saber por que o amor 
Saber por que a guerra
Olhar a cara da pessoa comum e da pessoa rara
Um dia rico, um dia pobre, um dia no poder
Um dia chanceler, um dia sem comer
Coincidiu de hoje ser meu dia de mendigo
Meu amigo, se eu quisesse, eu entraria sem 
você me ver, sem você me ver, sem você me ver

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador