ORSSE se apresentará no 41° Festival Internacional de Campos do Jordão

 

A Orquestra Sinfônica de Sergipe – ORSSE – se apresenta no próximo dia 4 de julho no interior de São Paulo. A orquestra irá participar pela primeira vez do 41° Festival Internacional de Campos do Jordão. 

A promissora orquestra sergipana, irá se apresentar em companhia do violinista Daniel Guedes no mais importante festival de música da América Latina. A ORSSE é a segunda orquestra do Nordeste a participar do festival, feito alcançado na década de 80 pela Orquestra Sinfônica da Paraíba.

A Tocatta Amazônica, será representada pela primeira vez por uma orquestra completa. Segundo o  compositor gaúch, Dimitri Cervo, ela é a mais processual das obras da Série Brasil 2000, revelando influências do minimalismo e da rítmica brasileira.

Programa:

DIMITRI CERVO(1968)

Toccata amazônica

A. DVOÁK

Romance para violino e orquestra em fá menor, Op. 11

P. DE SARASATE(1844-1908)

Árias ciganas, Op. 20

R. SCHUMANN(1810-1856)

Sinfonia n.3 em mi bemol maior, Op. 7, “Renana” 

I.Lebhaft  

II.Scherzo: sehr mäßig 

III.Nicht schnell 

IV.Feierlich 

V.Lebhaft

http://www.cinform.com.br/noticias/26620101747335194/orsse+se+apresentara+no+41°+festival+internacional+de+campos+do+jordao.html

 

ORSE PARTICIPA DO FESTIVAL INTERNACIONAL 

A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), sob a direção do maestro Guilherme Mannis, dá continuidade à sua temporada anual de concertos. Desta vez, em companhia do violinista Daniel Guedes, participa do 41°Festival Internacional de Campos do Jordão estreando a peça Tocatta Amazônica, do brasileiro Dimitri Cervo. O concerto será realizado na Praça do Capivari, em Campos do Jordão, no domingo, 4, às 16h.

Após o fenomenal sucesso da Turnê Brasil no ano passado, quando a orquestra tocou nas principais salas de concerto do país, a Orsse representará novamente Sergipe no cenário da música clássica nacional, levando o estado no mais importante festival de música da América Latina. A Orquestra Sergipana é a segunda orquestra do Nordeste a participar do festival que concentra as melhores orquestras e os melhores músicos do país e também do exterior.

O concerto no Festival Internacional de Campos do Jordão adquire significado importante na divulgação da política cultural e do incentivo que o Governo tem dado aos músicos que compõem a Orsse, através dos investimentos realizados pelo Instituto Banese e pela Secretaria de Estado da Cultura, conseguindo fazer com que o nome de Sergipe circule entre os meios mais importantes da cena cultural do país, mostrando que aqui também se desenvolve uma música de qualidade.

Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, este é mais um grande passo da Sinfônica sergipana, que realiza seu trabalho com destreza, levando belos espetáculos não só para o povo sergipano, como para todo o Brasil. A Orquestra Sinfônica tem consolidado o seu trabalho e a sua relação com o público sergipano, com apresentações cada vez mais emocionantes e sempre com casa cheia. Além disso, a nossa Orsse tem se destacado não só em Sergipe, como nas casas mais importantes do país, a exemplo da Sala São Paulo, e do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. E neste ano, o grupo recebeu um convite muito especial, que é para apresentar-se num dos maiores festivais de música da América latina, o Festival de Inverno de Campos do Jordão. Esse é o maior reconhecimento de que Sergipe reproduz a música erudita com excelente qualidade e maestria, ressaltou Eloísa.

Estreia

Para um evento de grande porte como esse, a Orsse terá como solista o violinista Daniel Guedes. Carioca, nascido em 1977, iniciou seus estudos de violino aos sete anos com seu pai e logo ingressou no Conservatório Brasileiro de Música e já participou de concertos ao lado de grandes músicos.

Durante a apresentação, Guedes tocará duas peças: o Romance para Violino em Fá menor, Op. 11 e Antonín DVO?ÁK (1841-1904) e as Árias Ciganas, Op. 20 de Pablo de Sarasate (1844-1908). Ainda na celebração do bicentenário do alemão Robert Schumann, a orquestra tocará a Sinfonia n.3 em mi bemol maior, Op 7, Renana considerada uma das mais importantes do compositor.

Haverá ainda a estreia mundial da Toccata Amazônica, ou seja, a Orquestra Sinfônica de Sergipe será a primeira orquestra no mundo a executar essa peça. Segundo o compositor gaúcho Dimitri Cervo, ela “é a mais processual das obras da Série Brasil 2000, revelando influências do Minimalismo e da rítmica brasileira. A peça é dividida em três grandes seções. Na primeira o compositor introduz pouco a pouco os temas da peça, sempre de forma gradual e através de repetições variadas. Na segunda seção, o piano toma a cena, metamorfoseando, dando novas luzes e expressividade aos temas apresentados na primeira seção. Na terceira seção, piano e orquestra se juntam para dar uma dimensão grandiosa aos temas, conduzindo a obra para uma impactante resolução. O título explica-se dessa forma: “Toccata, pelo fato da obra se articular através de um pulso rítmico constante, que é propulsor do discurso musical. Amazônica, pelo fato da obra ser algo exuberante, em inventividade rítmica, orquestração e impacto artístico”, explica o compositor.

http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=2720106223251844

 

Vídeos:

Augusto Moralez – Recital de Formatura Dimitri Cervo – Toccata Amazônica

 

Rachmaninoff, Concerto nº3, 1 mov

Orquestra Sinfonica de Sergipe, Guilherme Mannis, regente, Álvaro Siviero, piano
Maio/2009.


 


Redação

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