Os 50 anos de Björk

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Enviado por Jair Fonseca

A cantora e compositora Björk completa 50 anos neste sábado.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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    Memórias: Björk nasceu há 50 anos

     

     

    No dia 21 de novembro de 1965, nasceu na cidade de Reykjavík, a islandesa Björk Guðmundsdóttir, conhecida artista, compositora e produtora musical, mas também uma ativista pelos direitos sociais e ambientais. Por António José André.21 de Novembro, 2015 – 11:42h Björk em Santiago do Chile – Foto F de Falso/flickr

    Björk começou a sua carreira musical muito cedo. Aos 11 anos, em 1977, gravou um disco, interpretando músicas de vários artistas, entre os quais, os Beatles (“Fool on the Hill”) e Stevie Wonder (“Your Kiss Is Sweet”).

    No início dos anos 80, Bjork integrou as bandas “Tappi Tikarrass” e “KUKL”, influenciadas pela música punk. Entretanto, foi com os “Sugarcubes” que Björk ficou conhecida internacionalmente na cena do pop/rock alternativo.

    Em 1993, após o fim do Sugarcubes, Björkcomeçou a sua carreira a solo com música eletrónica mais experimental e influenciada pelo rock, jazz, folk, industrial… O seu álbum de estreia, “Debut”, foi considerado um dos álbuns que iniciaram o movimento trip-hop.

    O seu segundo disco “Post‘ (1995) foi muito aclamado, tendo sido produzido por Nellee Hooper, Tricky, Howie B, Graham Massey, Marius de Vries e pela própria cantora. O experimentalismo da cantora continuou em “Homogenic”(1997).

    Em 2000, Björk ganhou o prémio de melhor atriz no Festival de Cannes pela sua interpretação no filme “Dançando No Escuro” (Dancer in the Dark ) do diretor Lars Von Trier. E colaborou na banda sonora do filme com “Selmasongs: Dancer in the Dark”.

    Em 2001, Björk lançou o álbum “Vespertine”, usando orquestras e coros. A seguir, os álbuns “Medúlla” (2004) e “Volta”(2007). Depois lançou “Biophilia”, álbum feito para as aplicações iPhone e iPad, em parceria com a Apple. E, no presente ano, saiu ‘Vulnicura”.

    Além de cantora, compositora e atriz, Björk é também uma ativista de causas sociais. Quando o sudeste asiático foi atingido por um tsunami (2004), Bjork criou o projeto “Army of Mixes” com o objetivo de angariar fundos para ajudar as vítimas. O álbum foi lançado, em abril de 2004. Em janeiro de 2006, Bjork entregou 250 mil euros à UNICEF.

    Ambientalismo é uma das bandeiras de Björk. Ela criou a organização “Náttúra”, dedicada a discutir ações para preservar os recursos naturais da Islândia, fomentar ideias de desenvolvimento sustentável e alternativas a indústria pesada. Criou também um fundo de capital de risco chamado “BJÖRK” para apoiar a criação de indústrias sustentáveis.

    Ainda há pouco, Bkork dinamizou uma petição internacional contra a instalação da rede elétrica de alta voltagem nas terras altas da Islândia, uma das maiores regiões da Europa intactas perante a intervenção humana. Björk e o escritor e ambientalista, Andri Snær Magnason, pediram a intervenção urgente contra o acordo entre os Estados islandês e britânico, que prevê uma rede elétrica de alta tensão na Islãndia.

    Björk propõe como alternativa a edificação de um parque natural naquela região vulcânica e desértica, que possui um dos maiores lagos glariares e é uma reserva natural de uma espécie de gansos de patas rosadas.

    Veja a intervenção de Björk abaixo.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=gWAHr6wuByU align:center]

    http://www.esquerda.net/artigo/memorias-bjork-nasceu-ha-50-anos/39714

     

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