Que nomes ocupariam um Pantheon brasileiro?

Por Lionel Rupaud

Comentário do post “A ida sem volta de João Gilberto

Um post cheio de tristeza e ternura. Muito obrigado.

Isso me faz lembrar que penso que é tempo do Brasil definir seu.

Mas do jeito que estamos hoje, o Pantheon do povo ainda muito pouco teria a ver com o Pantheon de quem se arrojaria o direito e o dever de fazê-lo.

O “andar de cima” nomearia Sarney, uns empregados da midia, uns amigos dos poderosos, para construir esse Pantheon, obviamente gastando mais tempo para definir como e para quem super-faturar a obra. Os nomes incluidos no monumento teriam muito pouco a ver com nosso povo brasileiro.

O povo, acho, já sabe muito bem quem colocar no seu Pantheon. Duvidam que o 1ª na ala direita seria um tal de Garrincha? E ele povo não precisa de um monumento por que ele povo sabe muito bem quem são seus ídolos.

Um dia o Brasil, para marcar que chegou a algum nível de maturidade, terá que fazer um acordo entre o povo e os “eleitos” para acordar uma lista que merecem a frase que os muitos turistas brasileiros podem ler no Pantheon de Paris “Aux heros la patrie reconnaissante”. Há de incluir os nomes do povo, há tambêm de aceitar Machado de Assis, sem esquecer Lima Barreto, e outros nomes cultos.

Mas não há nenhuma dúvida que um lugar está desde já reservado bem no centro para o J.G. com um epitafo do tipo: “amou acima de tudo a música e o Brasil”, ou “o Brasil e a música”!

Luis Nassif

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