Villa-Lobos para crianças

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Com participação do Coro Infantil do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e Quinteto Villa-Lobos

 

O castelo

https://www.youtube.com/watch?v=gMT6pcIY2_g]

 

 

Có, có, có 

https://www.youtube.com/watch?v=qi_vT-Mvf4k]

 

Carneirinho, carneirão

 

 

Rosa amarela

[video:https://www.youtube.com/watch?v=cdin1GHHbOU

 

 

Pai Francisco 

[video:https://www.youtube.com/watch?v=XWrhK3MCF4g

Da Funarte

O folclore revitalizado

por  Ronaldo Miranda, junho de 1987

Cento e trinta e sete canções folclóricas compõem o primeiro volume do Guia prático, de Heitor Villa-Lobos, coletânea de fundamental importância para a educação musical e para a memória cultural brasileira.

Ao recolher, sistematizar e dar vida nova ao folclore brasileiro, com arranjos e adaptações de extremo bom gosto e inventividade, Villa-Lobos solidificou um legado essencial da nossa herança musical que hoje vai sendo aos poucos esquecido, pela sua ausência sistemática nas salas de aula e no âmbito familiar.

A gravação atual – que reúne uma seleção de canções do Guia Prático com acompanhamento instrumental e a capela – vem justamente relembrar a contribuição indispensável do folclore para a construção de uma cultura musical, no ano em que se comemora o centenário de nascimento de Villa-Lobos.

Coro Infantil do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Elza lakschevitz, regente
Inês Rufino,  piano
Quinteto Villa-lobos

 

Ouça AQUI os 33 áudios do disco 

Lado A

Arranjos de Guerra-Peixe
1 Castelo
2 Có, có, có
3 Carneirinho, carneirão
4 Machadinha
5 Pai Francisco
6 Rosa Amarela
7 Que lindos olhos!
8 Vida Formosa
9 Sambalêlê
10 Constante
11 Ó sim!
12 A cotia
13 Bela Pastora
14 Na Corda da viola

Lado B

1 O Anel
2 Capelinha de Melão
3 Cai, Cai, Balão (solo Cecília Valle) e Bambalalão
4 Sapo Jururu
5 Caranguejo
6 A Gatinha Parda
7 Formiguinha
8 Candeeiro
9 Nesta Rua (solo Ana Gabriela Aranha de Macedo)
10 Anquinhas
11 O Cravo Brigou com a Rosa
12 Terezinha de Jesus
13 Nigue-Ninhas
14 Viuvinha da Banda d’Além
15 Senhora Viúva
16 Ó Limão
17 Meu Benzinho
18 Na Mão Direita
19 Uma, Duas Angolinhas

 

 

 

 

 

 

Ficha técnica

Produção – PRO-MEMUS / Funarte
Supervisão – Edino Krieger
Coordenação – Luiz Claudio Prezia de Paiva
Produção musical – Ronaldo Miranda e Elza Lakschevitz
Engenheiro de som – Otto Drechsler
Gravação digital – NTSC
Foto – Ricardo de Hollanda
Projeto gráfico: Elizabeth Laffayette
Arte-final – José Ferreira Leça
Produção gráfica: Departamento de Editoração da Funarte – Rio de Janeiro, 1987

Gravação realizada na Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro, em março e abril de 1987.

Redação

14 Comentários

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  1. Obrigada, Gilberto

    O Clubinho da Leitura lhe agradece essa gentileza cheia de ternura.

    Vão ouvi-las ainda essa semana.

     

    Depois relato que atividades realizaram depois que as curtirem bastante.

    Vou conversar com eles sobre quem foi Heitor Villa Lobos.

  2. Disco não está disponível para venda

    Infelizmente, este disco não está disponível para venda, exceto se for encontrado em sebos. O site da Funarte disponibiliza gratuitamente e na integra os áudios no site. O link está indicado acima.

    1. Ouvi todas lá no site e vou usá-las com meus meninos

      As vozes dão um outro brilho àquelas canções. E para se trabalhar com meninos e meninas, torna-se bem mais atraente.

  3. Muito bom!

    Ótima postagem, Gilberto. De quebra você lembra ao distinto público que o Theatro Municipal do Rio já teve um Coro Infantil. Hoje, quando precisa de um, o teatro paga pela participação do Coro da UFRJ ou da OSB. Tinha também uma Orquestra Sinfônica Jovem, dirigida pelo maestro Nelson Nilo Hack (faleceu no ano passado). Ensinava Teoria e Prática de Conjunto e formava músicos para a orquestra da casa. Tinha, ainda, a Escola de Canto Carmem Gomes, transferida para o Instituto Villa-Lobos, onde perdeu a função.

    Abraço,

    Henrique 

     

    1. Estudei no Instituto de Educaçao, cujo coral foi fundado por Vil

      Lá cantávamos essa música com 2 melodias diferentes, primeira e segunda voz. A primeira voz quase todo mundo conhece, mas acho que a segunda é quase desconhecida.

  4. Amigo Gilberto

    Peço licença para postar aqui um vídeo com minha voz. Não é de Villa-Lobos nem nada. É uma canção de  ninar, folclórica e de domínio público, conhecida de todos os cearenses. Faz muito tempo que dela procuro uma gravação. Umazinha que seja, porém nada encontrei.

    Como não sou de deixar nada de lado e muito menos pra depois, gravei eu mesmo a canção intitulada DORME NENÊ, a fim de que não se perca na poeira do tempo. Apesar de ainda ser muito cantada hoje em dia, corre o perigo de ser olvidada. As crianças de hoje em dia querem ser embaladas em ritmos frenéticos, eu acho… Queira Deus esteja eu enganado. Não peço desculpas pela voz nem pela qualidade da gravação porque meu interesse foi única e exclusivamente deixar DORME NENÊ registrado no youtube. O resto é o resto!

    Abração do luciano

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=ZBz5Bv2LhAE%5D

    1. Obrigado amigo Luciano

      Obrigado amigo Luciano

       

      Está totalmente dentro do espírito do Villa Lobos para crianças. E fica o registro da voz do nosso amigo Luciano.

  5. Amigo Gilberto

    Amigo Gilberto,

    Que delícia de post!

    Relembrando o post: Villa-Lobos: Lendas e Fatos. Lembra?

    4- A LENDA
    Em fevereiro de 1922, nos três concertos que conduziu durante a Semana de Arte Moderna, o maestro se apresentou de casaca e chinelo, com o intuito de provocar a plateia.

    Os fatos

    Realmente, nas três vezes em que subiu ao palco do Teatro Municipal de São Paulo, Villa-Lobos usava um elegante black-tie, sapato social num dos pés e chinelo no outro. Complementava o visual com um guarda-chuva, que lhe servia de bengala.

    Vaiada por boa parte do público, a atitude foi vista como iconoclasta . Se houve, a intenção agressiva do gesto certamente derivou de algo mais prosaico: Villa amargava feridas nos pés decorrentes do excesso de ácido úrico. Daí a necessidade do chinelo.

    O compositor participou da Semana depois de receber um convite do poeta Ronald de Carvalho e do diplomata Graça Aranha, que o procuraram em sua casa, no Rio. Villa se interessou de imediato pela ideia, mas lamentou não ter como bancar a viagem nem como contratar instrumentistas. Acabou conseguindo um patrocínio, mediado por Paulo Prado, paulistano influente, que obteve doações de empresários e produtores de café.

    O artista não escreveu nenhuma peça em especial para os três concertos. Enquanto os regia, enfrentou alguns contratempos engraçados, como a alça arrebentada do vestido de uma violinista, Paulina d’Ambrósio – o que levou um sujeito na plateia a gritar “Levanta a fitinha, moça!” e outro a indagar “Alguém tem um alfinete aí?”. Anos depois, em 1957, numa entrevista à revista Manchete, Villa-Lobos declarou que “a Semana de Arte Moderna fez um bem imenso ao romance e à poesia brasileiras, mas não aportou nada à música”. Post completo AQUI.

     

    1. Villa e as histórias saborosas da Semana de Arte Moderna

      Lembro bem Laura, como esquecer um post tão rico como esse. Um documento precioso que você soube tão bem compor. As histórias em torno da Semana de Arte Moderna são infinitas e essa do Villa é uma das mais saborosas. Chama a atenção o fato de empresários paulistas, barões do café se dispondo a patrocinar a cultura de vanguarda. 

  6. Ai que legal! E que saudade!

    Cantei quase todas no jardim da infância e no primário, e ouvi muitas em discos de cançoes de roda, mas nem sabia que eram recriaçoes dele.

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