Facebook começa a censurar páginas de esquerda, cinicamente, por Rogério Mattos

                     O velho DIP do dr. Getúlio ou a liberdade das “redes sociais”?

Facebook começa a censurar páginas de esquerda, cinicamente

por Rogério Mattos

A ação de censura do Facebook mostra como acusação divulgada no Jornal Nacional, repercutindo investigação recém aberta do Ministério Público, serviu de álibi para desestruturar páginas de esquerda, mesmo algumas que existem há anos, com centenas de milhares de seguidores. Também páginas do próprio Partido dos Trabalhadores tiveram seus administradores expulsos sem aviso prévio ou direito de defesa.

No dia 28 de agosto o Jornal Nacional divulgou uma reportagem segundo a qual uma suposta “influenciadora digital” teria aceitado pagamento para fazer postagens diárias de candidatos. Enquanto as postagens foram para a senadora Gleise Hoffmann e para o candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Luiz Marinho, ela não se incomodou. Quando lhe pediram para postar para o governador do Piauí, Wellington Dias, ela se revoltou: “Eu nunca vou aceitar dinheiro para fazer ou opinar algo que não acredito”, já que o combinado seria fazer postagens de cunho ideológico, de esquerda, mas não uma ação partidária. Acredite quem quiser.

O Ministério Público de Minas Gerais e do Piauí começou a investigar a história depois da denúncia. Até aí, tudo bem. Se bem que, é curioso que isso caia no colo do PT em pleno processo eleitoral. Se sacudir um pouco, coisas ainda muito piores podem surgir – e sem necessidade de “delatores” – em todos os partidos políticos. A investigação convenientemente chegou a Rede Globo, que deu ampla repercussão. Logo depois, páginas do próprio Partido dos Trabalhadores ou de simpatizantes foram atacadas pela censura do Facebook.

O administrador da página Nunca Antes (em referência ao jargão sempre utilizado por Lula em seus discursos enquanto presidente), foi banido do Facebook. Como a página só tinha ele como administrador, ela continua ativa, mas não pode receber atualizações. Um bom exemplo de “golpe branco”. “PR”, vamos chamá-lo assim, ainda teve outras duas páginas deletadas, uma delas com mais de 258 mil seguidores.

A página (que não tem relação com “PR”) Partido dos Trabalhadores RJ teve a maioria de seus administradores banidos do Facebook. Segundo uma das fontes ouvidas por mim, ficaram como administradores dois “assessores de assessores” de algum deputado, completamente alheios a administração da página. Difícil inclusive o contato com eles atualmente. Outro “golpe branco” para inutilizar as páginas. Fora as que estão sendo despudoradamente excluídas.

O antigo consórcio do sistema de justiça com a rede Globo ganhou mais um aliado nessas eleições, o Facebook. E estão agindo ostensivamente, e de maneira cínica. Para quem comemorou o banimento do já gasto MBL, eis uma lição. E um mal que pode se alastrar ainda mais.

Só uma pergunta: se a ação do MP corresponde aos estados de Minas Gerais e Piauí, por que páginas cariocas sofreram esse ataque? Quantos casos como esses não devem estar se espalhando agora pelo Brasil inteiro? Mais um “golpe branco” como o que se iniciou com a deposição de Dilma Rousseff.

 

Rogério Mattos: Professor e tradutor da revista Executive Intelligence Review. Formado em História (UERJ) e doutorando em Literatura Comparada (UFF). Mantém o site http://www.oabertinho.com.br, onde publica alguns de seus escritos.

Redação

16 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Grátis sai caro
    Ao aceitar o arbitrio de grupos estrangeiros só porque a rede social é “grátis”, se admite a possibilidade do acesso ser cortado sim

    A internet foi projetada para ser descentralizada e sobreviver a uma guerra mundial, confiar seus dados a uma entidade centralizada é um tiro no pé

    A china já censura a tempos, por que não haveria censura no Ocidente? Porque seria “democrático”? Onde esta a democracia num golpe sem crime, numa prisão por convicções sem provas, no desrespeito ao devido processo legal e mesmo a ONU?

    Assange e Snowden perseguidos não serviram pra acordar ninguém não é mesmo?

  2. Tenho pra mim que, naqueles

    Tenho pra mim que, naqueles tempos da ditabranda, os próprios donos dos jornais, TVs, revistas e rádios pediram aos militares para instituir a censura. Desta maneira, o PIG da época teria uma desculpa para não publicar o que não convinha aos golpistas da época. Como lembrou Haddad na entrevista de ontem à noite, os jornais brazileiros tentaram censurar os sites de jornais estrangeiros na internet. Em relação ao faceburro, aquilo é uma tranqueira. É muita ingenuidade e ilusão achar que vai se poder estabelecer uma rede livre de troca de informações contra o sistema num meio que é parte interessada na manutenção do sistema. Em tempos de guerra, a informação e a verdade são as primeiras vítimas; em outros tempos, em outras guerras, possuir um rádio era um tremendo de um crime.

  3. Outro aspecto – a ilusão de redes “sociais” e “media” eletrônica

    [O artigo de ontem na FSP talvez tire ilusões de ativismos em redes “sociais” e “media” eletrônicas ].

    Redes sociais atrapalham funcionamento da democracia, diz historiador Folha de S. Paulo, 5.set.2018 – Mundo

    Para o americano Siva Vaidhyanathan, setor se transformou em um monstro Escalada autoritária em países como Ucrânia e Filipinas tem influência de ferramentas, afirma Siva Vaidhyanathan [ este subtítulo só na edição impresa ]

    Daniel Buarque LONDRESA manobra russa para apoiar a eleição de Donald Trump, nos EUA, e o “brexit”, no Reino Unido, a escalada autoritária na Ucrânia, no Quênia e nas Filipinas, o crescimento do sentimento anti-islâmico na Índia e até no massacre dos rohingya, em Mianmar, são evidências do que tem sido chamado de escalada do autoritarismo no mundo..Segundo o professor Siva Vaidhyanathan, da Universidade da Virginia, nos EUA, em todos esses casos há a influência de ferramentas originalmente benignas, mas que se transformaram em monstros: as redes sociais..“O Facebook é uma parte central do retrocesso da democracia no mundo. Quando olhamos para qualquer lugar em que há ameaças à democracia, o Facebook ganhou importância nele nos últimos dez anos e está sendo usado de forma explícita pelos grupos que querem enfraquecer a democracia”, disse, em entrevista à Folha..Criadas para conectar as pessoas, as redes sociais se transformaram  em ferramentas que alimentam o extremismo e ameaçam a democracia no mundo, avaliou Vaidhyanathan, que é autor do livro recém-lançado “Antisocial Media: How Facebook Disconnects Us and Undermines Democracy” (Rede Antissocial: Como o Facebook nos desconecta e afeta a democracia, Oxford University Press)..O livro se baseia na análise de casos como a eleição de Donald Trump nos EUA e o “brexit” no Reino Unido para analisar os possíveis efeitos das redes sociais para a política internacional. Segundo o professor, o problema começa no fato de os algoritmos da rede social serem desenhados para impulsionar conteúdo que geram emoções fortes, “então qualquer artigo que exija um pensamento mais aprofundado ou que tenha nuances e complexidade não tem chances de fazer alguma diferença”..Para ele, ferramentas como o Facebook criam problemas para a democracia porque amplificam extremos, levam as pessoas a “gritarem” umas com as outras e atrapalham o diálogo, essencial para a política. “É uma ferramenta motivacional importante, mas é terrível para o debate, sem dar chances para nuances ou para deliberação, para a conversa no meio do caminho”, avaliou. “É o veículo perfeito para o extremismo.” REGULAMENTAÇÃOSob pressão por conta dos impactos políticos do Facebook, Mark Zuckerberg tentou diminuir a associação entre sua rede social e as ameaças à democracia. Ele admitiu erros da empresa no vazamento de dados, e depois prometeu dar mais transparência aos anúncios publicitários..Apesar de ver o posicionamento como “sincero”, Vaidhyanathan diz que o esforço não vai conseguir corrigir os problemas, pois eles estão construídos dentro da própria estrutura do Facebook..“Quando se vê o fato de o Facebook ter tanto poder sobre nossa vida política e tem tanta informação sobre todos nós e vende estas informações, como no caso da Cambridge Analytica, isso não é uma falha no sistema do Facebook, isso é como o Facebook funciona. É parte da política da empresa. O problema do Facebook é o Facebook”, disse.Usuário da ferramenta que estuda e critica, Vaidhyanathan faz questão de ressaltar repetidas vezes que apesar dos problemas que gera para a política, redes sociais têm grande importância na comunicação das pessoas no mundo, e que não adianta criar um movimento para os cidadãos deletarem suas contas..Na realidade, ele diz não ver alternativas claras para para limitar o impacto político das redes sociais.“Sou muito pessimista sobre tentativas de corrigir ou reformar o Facebook para limitar sua influência. Não há nada que ninguém possa fazer que tenha impacto fundamental contra o impacto das redes sociais na política”, disse. Ainda assim, ele vê como importantes pequenas mudanças que podem ajudar a limitar a influência, como leis de proteção de dados dos usuários..ELEIÇÃO NO BRASILQuestionado sobre a possibilidade de as redes sociais terem um impacto na eleição brasileira, mesmo com a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, Vaidhyanathan se baseou na campanha bem sucedida de Trump para dizer que, sim, o Facebook pode fazer diferença a favor de candidatos mais extremistas..“Quando se faz propaganda pela TV, o processo é caro e diferente, atingindo potencialmente toda a população. Anúncios na TV são voltados ao centro, numa tentativa de gerar interesse no maior número de pessoas possível e não criar antagonismos entre o eleitorado. No Facebook é o oposto. A campanha mais eficiente é a que é mais extremista e mais direcionada”, disse..Segundo ele, as redes sociais permitem criar uma forma completamente diferente de fazer campanha, uma que pode ter muita força em um país como o Brasil, que é “tão grande e marcado por tantas diferenças”. “Um candidato pode mandar uma mensagem específica para eleitores na Amazônia, e uma mensagem específica completamente diferente para pessoas que vivem em São Paulo e têm opiniões e interesses diferentes”..Para Vaidhyanathan, com as redes sociais é possível convencer eleitores que têm interesses completamente diferentes de que um candidato está do lado deles. “Isso torna o Facebook muito perigoso para a democracia, pois ele enfraquece a ideia de que um candidato tem uma posição política estável que pode ser questionada ou desafiada. É possível ter propostas diferentes para pessoas diferentes usando o Facebook.”.página A16 ____________

  4. Troque a rede social por um blogue pessoal, se necessário
    E a vendedora de opiniões foi banida?/
    Esse fakebook é uma cilada, não dá pra criticar e continuar alimentando esses caras. Como pode não haver alternativa ou concorrência com tantas start-ups e tanta gente que milita por uma internet de código aberto, colaboração e transparência? Se o Orkut acabou, o que mantém o fakebook? Passou da hora de regulamentar esse tipo de monopólio e oferecer alternativas. E quem usa essa rede comercial pense se vale a pena se associar a um empreendimento duvidoso e antidemocrático. É necessário saber recusar produtos e serviços cuja conveniência custa muito caro em autonomia, privacidade e impacto sócio-ambiental.
    Há algum tempo, eu precisei usar o WiFi grátis do metrô de SP mas é terceirizado e decidi ler o termo de serviço: desisti ao descobrir que ao aceitar autorizaria a invasão e comercialização dos meus dados pessoais e de navegação. E pra quem não lembra, a prefeitura de São Paulo disponibiliza WiFi grátis e livre, sem esse tipo de maracutaia, por iniciativa da gestão Haddad. Qual a justificativa do governo estadual pro WiFi não ser livre, o mesmo que privatizou linha do metrô que está roubando dados de passageiros? As pessoas precisam assumir a própria responsabilidade no apoio que dão ao que consideram errado. Boicote, Desinvestimento e Sanção.

    Sampa/SP, 05/09/2018 – 11:20

  5. Fim dos monopólios de comunicação, comece por Globo e Facebook
    URGENTE: REPRESSÃO POLICIAL CONTRA MANIFESTANTES DO PT EM FRENTE À GLOBO EM BRASÍLIA.
    Essa é a cara da Globélica. Que se organizem simultaneamente protestos pacíficos em frente à sede da maldita nas principais capitais, com transmissão ao vivo pela internet. A democracia é incompatível com a Rede Globo.

    [video:https://m.youtube.com/watch?v=iApazD0oAyA%5D

    https://m.youtube.com/watch?v=iApazD0oAyA

    Sampa/SP, 05/09/2018 – 12:34

  6. Não se vai compreender os

    Não se vai compreender os fenomenos atuais do Brasil sem olhar para os atores, nacionais e internacionais, envolvidos nos importantes eventos recentes.

    Por exemplo, não é curioso que pablo Ortellado tenha participado de alguma forma da genese do MPL, das jornadas de junho e da atual censura feita pelas principais corporações da internet?

    Ortellado fez ensimo médio nos EUA (DeWitt Clinton High School), em meados da década de 90 volta para o Brasil e cursa filosofia na USP (1996-1998), depois segue com a carreira na universidade e se torna professor na instituição.

    Paralelamente atua em diversos movimentos sociais antineoliberais e antiglobalização. Participando inclusive na fundaçao da Ação Global dos Povos -AGP- (1997) e na criação do Centro de Mídia Independente (CMI).

    Sobre a formação do Movimento Passe LIvre diz Ortellado

    Vários militantes do movimento antiglobalização compuseram o MPL original de Floripa. Quando a gente faz o primeiro encontro do MPL lá no Fórum Social Mundial de 2005, estão presentes muitos do movimento antiglobalização e principalmente do CMI [Centro de Mídia Independente], que é, digamos, a face mais organizada do movimento.

    O CMI era praticamente a expressão midiática do movimento antiglobalização. E o CMI era organizado, tinham vários grupos locais que se reuniam. Sempre funcionou como uma espécie de esqueleto da AGP, mais claramente organizado porque tinha coletivos, endereços, comunicação global, um site de referencia. Foi muito importante para o movimento antiglobalização como um todo. E serviu como meio de difusão do MPL.

    Tanto é que acho que quase todos os primeiros MPLs em 2005 vieram de coletivos do CMI.

    Recomendo a leitura

    http://coletivodar.org/pablo-ortellado-experiencia-do-mpl-e-aprendizado-para-o-movimento-autonomo-nao-so-do-brasil-como-do-mundo/

    Sobre o Forum Social Mundial (FSM), Ortellado o considerava muito a direita, e participava dos movimento paralelos ao evento oficial sempre de forma critica

    Abaixo parte de um  texto que ele escreveu num debate sobre o FSM em 2003, fica bem claro que seu antipetismo é antigo

    https://www.nadir.org/nadir/initiativ/agp/free/wsf/whosemovement.htm

    Nada disso, no entanto, poderia coincidir com o uso político que o novo governo eleito do Brasil fez do nosso movimento. Lula, o novo presidente do Brasil, fez um discurso de abertura no FSM e logo em seguida pegou um voo para São Paulo e depois direto para Davos para falar com os bandidos, “construindo uma ponte” – em suas próprias palavras – entre os dois. dois fóruns e – também em suas palavras – “levar a mensagem de Porto Alegre para Davos”. Mas quem o colocou em posição de falar em nome do movimento? E como poderia seu discurso incrivelmente de direita ser a “mensagem de Porto Alegre”?

    Em um  evento em 2004  ja fazia duras criticas a petrobras (ora vejam)

    O pronunciamento de Ortellado, depois dessa explanação sobre a potencialidade prefigurativa das “redes”, dedica-se a lançar objeções severas à vinculação dos movimentos sociais brasileiros com a Petrobrás, que frequentemente utiliza seus recursos como patrocinadora de eventos. Segundo ele, por sua atuação imperialista e ambientalmente irresponsável, a empresa deveria ser sistematicamente denunciada pelos movimentos sociais brasileiros, tal como já o seria por muitas organizações populares latino-americanas.

     

    http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/284504/1/Neves_BrauliodeBritto_D.pdf

    Depois, ja como professor da usp realizou estudos sobre as jornadas e outras manifestações (2015) , inclusive com verbas de ongs estrangeiras. Criou uma narrativa romantizada (escreveu livro, muitos artigos, deu entrevistas….) sobre  o MPL e os black blocs sempre enaltecendo as jornadas e desconsiderando a influencia externa e os interesses geopoliticos por tras desse movimento.

    Agora ele é o intelectual a serviço das grandes corporações de midia do brasil e do mundo para criar uma censura velada nas redes sociais…

    E fica a duvida, como alguem passa de antiglobalista e antineoliberal radical a especialista da veja e censor das corporações?

    Ao que parece a unica coisa qe não mudou foi seu antipetismo.

  7. facebook não substitui a militancia presencial

    Sinceramente o FAcebook é uma grande corporação capitalista privada, não é uma plataforma pública; não é sequer uma ‘concessão pública’ como as redes de TV’s: não segue princípios de publicidade, segue o princípio do lucro privado.Se queixar que o facebook ‘censura’ a esquerda é o mesmo que se queixar que o Globo não abre espaço para a esquerda – é facebook é uma ‘privada’ igual ao Globo.O Facebook não é ‘gratuito’ quem usa o Facebook trabalha de graça para essa empresa produzindo dados que serão vendidos e darão lucros aos acionistas da empresa.

    Eu acho que a esquerda ao invés de lutar para ‘militar’ virutalmente produzindo lucros para uma grande empresa capitalista deveria mesmo voltar a militancia presencial, conversar com as pessoas nas ruas, ir de porta em porta, de associação em associação, distribuir panfletos e jornais impressos, conversar com as pessoas, grupos e saber suas necessidades, suas ideias, seus problemas. A militancia meramente virtual afasta a esquerda cada vez mais das pessoas reais – principalmente em um pais onde grande parte da população, a que  mais precisa da esquerda não tem acesso a internet. E por mais dopante que seja o mundo virtual, as pessoas gostam de ser ouvidas, de terem o ‘face to face’, se sentem prestigiadas e respeitadas quando alguem dedica um tempo presencial para elas. Foi assim que os socialistas nos EUA conseguiram a nominação de Alexandra OCasio-Cortez e de vários outros socialistas para concorrerem nas eleições.

  8. Pelo não-presencial.

    a julgar pelo ativismo de teclado.E pelo “presencial”: me lembra tarefa,quase ordens que vêm de cima(senão,ordens,mesmo). O que vale e valerá é o pensamento,o exercício do pensamento e sua companheira fundamental: a dúvida e a liberdade sempre subversiva até nos mais “combativos” ambientes.Lamento que estamos muito longe disso (pensamento que voa, que duvida, que subverte consensos).Vejam-se os decrescentes índices na Educação formal em 2017.Onde iremos com notas baixíssimas na lingua,a ponto de abraçarmos e repetirmos a todo iinstante em qualquer situação palavras inventadas ou traduzidas do imperador-mor? ( “empoderamento”, “narrativa”,”presencial”, é “complicado”)

  9. como visitante,não pude complementar após envio pra Moderarção:

    esqueci de dizer que “meu” post ou minhas esporádicas postagens raramente levam estrelinha. E, ao contrário do que percebi de um super participante, de cadeira cativa, nunca ponho estrelinhas em mim, mesmo, nem fico retrucando, nem me defenden-do. Mais outro esquecimento: sobre a reportagem reproduzida: a meu ver, em momentos de decepção, alguns já desde o Mensalão (ingenuidade confiar na mídia e poderes estabelecidos – poderes, não governos apenas), atiçam-se emoções (que temos todos), mas se exarcebam. Os índices estão aí pra quem quiser saber. E a contribuição de um certo partido, em parte, está num artigo que pedi republicação, um de esquerda alternativa alemã, sem meias palavras. Taz.de GGN dia 3.

  10.   Comemorei e CONTINUO

      Comemorei e CONTINUO comemorando a paulada sofrida pelo MBL, por dois motivos:

      1) O MBL é um ajuntamento de calhordas;

      2) A esquerda apanha sempre, apanhando ou não a direita. É ingenuidade condicionar a primeira à segunda.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador