Internautas respondem à Placar usando imagem de Eliza Samudio

Jornal GGN – Atendendo a ideia de uma amiga, a publicitária Rosiane Pacheco fez uma montagem criticando a capa da edição de abril da revista Placar, que trouxe uma entrevista com o goleiro Bruno, preso pelo envolvimento no assassinato de Eliza Samudio. A versão original trouxe uma foto em destaque de Bruno, com a manchete “Me deixem jogar”.

Já a versão feita pela publicitária mostra uma foto de Eliza Samudio com a frase “Eu queria ter visto meu filho crescer”. A montagem foi uma resposta de ambas, da publicitária e da amiga, que se dizem indignadas com o espaço que o detento ganhou na mídia e o modo como ele vem sendo tratado.

Na entrevista concedida à Placar, Bruno, que cumpre pena estipulada por sua participação na morte de sua ex-amante, revelou detalhes de sua vida na cadeia, como a ocasião em que tentou se matar usando um lençol.

Com informações do Bhaz.

Redação

13 Comentários

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  1. midia

    O que ele ganhou?, alqum pode me dizer o que ele ganhou dentro de um presidio, taxado pela sociedade como assassino de uma mulher e nunca vai apagar esse crime da memoria da população.

     

    A maior pergunta é, o que ele perdeu?, A liberdade, a honra, a carreira, a fortuna, tudo o que poderia fazer sendo um grande goleiro e um idolo nacional.

     

    Não importa o que um jornal ou revista diga, todos vão associar o rosto dele a de um assassino.

     

    E por mim, esses dias pessoas so quisseram seus quinze minutos de fama, e consequiram os custa do goleiro Bruno. 

    1. Vestígio zero

      fabio GM,

      É isto, condenado por um assassinato cuja polícia foi incapaz de encontrar qualquer vestígio da moça, uma grosseria só possível com este Judicário sempre acuado pela grande mídia, neste caso a Grobo, que apostou alto naquela condenação.

      Também acredito que ele deva ter tido ligação direta com a tragéfdia, mas sem corpo ou prova concreta do mesmo não pode existir condenação. Se pertencesse ao andar de cima, o goleiro jamais teria sido condenado.

      Quanto à prisão, é necessidade que faz parte da cultura nacional – o sujeito conhecido de todos rouba milhões e manda tudo para um paraíso fiscal, ninguém se preocupa com o $$$, só quer ver o camarada atrás das grades. Sempre será assim.

        1. Pela primeira vez

          Concordo com você. O que estes bossais aí escreveram é de lascar. Tão com dó, levam para casa deles depois de sair com menos de 1/5 da pena. É a velha joça-ista nacional. O cara mata e menos de 5 anos depois tá livre e solto para aprontar de novo. E tem quem tem dó! Queria ver se fosse uma parente deles se seriam tão solidários com o assassino.

        2. Este é um princípio

          Este é um princípio consagrado do direito penal, desde o tempo dos romanos: não pode haver crime sem materialidade. Ou seja: se o corpo não foi encontrado, como provar que a pessoa morreu, mesmo?

          Pode revoltar para os que querem justiça a qualquer custo, mas também evita injustiças.  Alguém pode ser acusado e condenado por um assassinato que não foi cometido, apenas a pessoa desapareceu.

          O que as pessoas sem conhecimento do Direito precisam entender, é que o Direito Penal fundamenta-se em princípios claros que servem para que se evite ao máximo que injustiças sejam cometidas. Por isso os julgamentos demoram, têm vários recursos, exige-se perícia etc. Tudo para se chegar o mais próximo possível da certeza de que a condenação é justa e jamais se condenar um inocente.

          A ideia é que deve-se evitar a injustiça a todo custo, ainda que isso implique que, em alguns casos, criminosos não sejam adequadamente punidos.

          É mais ou menos assim: se tenho dez pessoas entre as quais sei que nove são criminosas, mas não consigo saber quais são, não posso condenar as dez.  Fazendo isso, seguramente estaria condenando os nove criminosos, mas haveria um pai de família honesto condenado injustamente.

          Se esse princípio é quebrado, fica fácil perseguir as pessoas. Se posso condenar sem provas, talvez amanhã seja eu o condenado sem provas…

          Isto chama-se Estado de Direito. É o fundamento da democracia.

           

      1. Danou-se. O corpo do Amarildo

        Danou-se. O corpo do Amarildo também não foi encontrado. E aí, é só desconhecer todos os testemunhos e vestígios ? Crime perfeito então seria só sumir com o corpo…

        Certo, vou abrir uma fábrica de soda cáustica.

  2. A imprensa brasileira deveria

    A imprensa brasileira deveria ser mais responsável. Chega de dar espaço para bandidos, ninguém quer ver esse mariginal falando! Fico impressionado com a cara de pau da Editora Abril. A revista Placar já foi melhor. Sabe qual é a melhor maneira para demonstrar nossa indignação? Deixar essas porcarias mofando nas bancas! 

  3. Se o tio de Bruno não tivesse

    Se o tio de Bruno não tivesse contado ao tio o que Bruno fora capaz de fazer junto aos seus parceiros, talvez até hoje não tivéssemos ideia do sumiço de Eliza Samúdio. E pensar que toda essa brutalidade nasceu por uma coisa banal: a gravidez da moça. Vale dizer que, tal como fez a Justiça com o menino Bernardo, Eliza Samúdio poderia ter sentido proteção quando pediu socorro à Polícia. 

    A pena imposta a esse bandido sanguinário foi mínima. Para criminosos da qualidade dele, deveria haver castigo de pena perpétua, mas sem que um centavo do seu patrimônio pudesse lhe servir, e nem mesmo à esposa, que também participou de toda essa trama maldita. Esses onstros teriam que ficar trancafiados, mas trabalhando, servindo à sociedade com seu suor, nem que fosse na marra. 

    A RECORD também deu um espaço enorme a esse infeliz numa noite de domingo. Que benefício presta um canal aberto para apresentar reportagem imensa sobre um camarada que torturou uma moça; mandou matar, e ainda esuartejar o corpo, sumindo com as partes para que o crime resultasse perfeito. 

  4. Interessante.
    Li os

    Interessante.

    Li os comentários. Apenas para dar uma de advogado do diabo: é assim que os homicidas devem ser tratados no Brasil?

    Vejo muitos artigos, principalmente da esquerda, defendendo a ressocialização do condenado…

    1.   Ou seja, pessoas de

        Ou seja, pessoas de esquerda estão sempre erradas: se defendem que haja direitos (um país com calabouços pode vitimar VOCÊ), estão errados; se dão vazão a um sentimento de revolta, estão errados.

        Diga você: como assassinos devem ser tratados? Não vale dizer que você “não é de esquerda, nem de direita” porque você tem um histórico no blog, e acredito que não seja covarde a ponto de “esquecê-lo”.

      1. No Brasil , apenas 5% dos

        No Brasil , apenas 5% dos crimes acabam em punição .

        Assassinos devem balançar na ponta de uma corda .

        E isso não é incompatível com direitos humanos e muito menos é necessário que sejam suprimidos para que isso ocorra .

  5. Na dúvida…

    Quando existe dúvida, uma condenação nunca convence.  Fica a suspeita. A polícia foi incapaz de encontrar o cadáver da assassinada e só esse fato já dá um clima de linchamento midiático do goleiro. Dizem que ele confessou, mas quem não confessaria quando um simples indiciado sem antecedentes criminais  – como o caso do casal Nardone – passa tempo enjaulado antes do julgamento e bastante exposto na mídia?. Essa mesma mídia que silenciou agora sobre o o assasinato do  boliviano que teria extorquido dinheiro do milionário Olacyr de Moraes. Só saiu um artigo confuso de B. Gancia defendendo o empresário, . Será que Bruno foi condenado sob a tese do domínio do fato que prevaleceu no STF no rápido julgamento do mensalão PT? Em tempo: o STF devolveu para a justiça comum o caso Azeredo (PSDB) que,esperto, renunciou ao mandato e a Justiça, frequentemente lerda, com certeza vai deixar o caso prescrever. 

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