Ministro das Comunicações garante a prioridade da inclusão digital

Do Ministério das Comunicações

André Figueiredo garante a prioridade da inclusão digital e a transição da televisão analógica em todo o país 

Ministro realizou palestra no maior evento do setor de Telecomunicações da América Latina 

São Paulo, 27/10/2015 – “Eu acredito no Brasil. Não sigo a linha dos pessimistas, pois somos protagonistas”, destacou o ministro das Comunicações, André Figueiredo, durante a palestra que realizou, nesta terça-feira (27), na 17 edição da Futurecom, em São Paulo. Com o auditório Brasil lotado, Figueiredo apresentou os planos do Ministério das Comunicações (MC) para a universalização do acesso à internet e as positivas influências para a sociedade a partir do processo de inclusão digital, que vem sendo promovido a partir do Programa Nacional de Banda Larga ( PNBL).

Abordando os pontos prioritários de ação da sua gestão, André Figueiredo pontuou a expansão da internet de alta velocidade, alcançando 300 milhões de acessos e 25 Mbps de velocidade nos próximos quatro anos, e a qualificação do serviço público com redes de melhor qualidade, que já conectam 40 mil escolas e 23 Unidades Básicas de Saúde. “A banda larga registrou uma redução  no custo e um aumento na qualidade. Isso representa o alcance de um serviço massificado, mas que ainda precisa ser ampliado”, explicou o ministro.

 A política de inclusão digital implementada pelo Ministério segue três vertentes: produtividade, crescimento econômico e integração nacional. Pelo PNBL, 70% dos municípios terão acesso, até 2018, às redes baseadas em fibra óptica, o que corresponderá a 90% da população. “As regiões mais distantes  precisam estarem integradas ao restante do país. É o Brasil mais justo e menos desigual”, disse.

 A implantação da TV digital também recebeu destaque, com o relato de que os técnicos do Ministério seguem debatendo o processo de transição, programado para ser iniciado pelo município de Rio Verde, em Goiás. Para Figueiredo, o cronograma do projeto contempla o encerramento do processo, em nível nacional, no final de 2018 e será cumprido. “A prioridade é o cidadão brasileiro. Trabalhamos para garantir o acesso ao serviço digital a partir do encerramento do sinal analógico. Os beneficiários do Bolsa Família já estão recebendo conversores, mas existe também a preocupação com a classe média, pois a compra do aparelho impacta na renda das famílias”, acrescentou.

 Ao analisar a questão da Over The Top, ou OTT, que trata da entrega de conteúdo audiovisual e também de outras mídias através da internet, o ministro ratificou o interesse de promover o diálogo no setor. “Estamos discutindo com as OTTs o processo de integração no mercado. Eles trazem inovação e atrativos e população alcança uma aproximação com as novas tecnologias”, afirmou.

 Sobre a “Lei do Bem” (11.196/05), que criou a concessão de incentivos fiscais às pessoas jurídicas que realizarem pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica, Figueiredo ressaltou o impacto da medida. “Desonerou componentes como modens e smartphones, dando acesso à população para a conectividade. Isso gera ainda um aquecimento do setor, que cresce a cada ano”, ratificou.

 Fórum – O ministro participou ontem (26) da abertura oficial da feira, que é o mais importante evento do setor de telecomunicações, tecnologia da informação e internet da América Latina.

 Até amanhã (28), o público também poderá participar do Congresso Internacional, no qual são realizadas palestras e painéis de debates. Já no Business Trade Show são apresentados os últimos lançamentos de produtos para as áreas de Aplicações, Serviços, Soluções, Produtos e Sistemas. 

Acesse a agenda da Futurecom: agenda.futurecom.com.br/pt/27.

Redação

3 Comentários

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  1. não dá pra acreditar nele.

    só acredito no ministro ou presidente que acompanhando essa declaração, transforme o acesso a internet em serviço público, como é a telefonia fixa hoje. o fcc nos steites já fez isso.

    senão fizer isso, é só palhaçada.

  2. Blá, blá, blá

    Lamentavelmente entra ministro, sai ministro e cada qual vem com uma cantilena que precisamos isso, precisamos aquilo, que vamos discutir, etc. Ação e resultado prático: nenhum. O excelente Marco Civil ainda corre risco de ser desfigurado para atender às canalhas das empresa telefônicas, que esfolam os consumidores dia e noite.

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