7 erros da @PMERJ ou como falhar totalmente ao gerenciar uma crise nas redes sociais

Enquanto muitas das manifestações já cessaram na maioria das cidades brasileiras, os protestos no Rio de Janeiro estão em seu auge. Os usuários cariocas têm compartilhado fotos, vídeos e narrativas nas redes sociais tentando retratar o que acontece na cidade, incluindo os abusos da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM/RJ), enquanto quem está em casa acompanha o que acontece nas ruas cariocas pelo streaming da Mídia NINJA.

Em meio ao mar de informações diversas e postadas a todo instante — algo sempre difícil de lidar — justo o perfil oficial da PM/RJ no Twitter tem causado bastante polêmica por seus posts que tentam não só cobrir, mas fazer uma espécie de ativismo pró-PM/RJ na rede social. É claro que alguns PMs também têm sofrido violência por parte de alguns manifestantes, documentada em fotos impressionantes como esta. Mas a estratégia do @PMERJ, que nem deveria fazer parte da linha adotada pelo perfil, recebeu numerosa repercussão negativa, uma aula de como gerenciar mal uma crise nas redes sociais.

O perfil @PMERJ chegou a discutir decisões políticas com o deputado Marcelo Freixo na semana passada, como retrata esta matéria do G1 e o print abaixo.

E, a seguir, você confere a seleção dos piores tuítes postados pelo @PMERJ na noite de ontem.

1) Cobertura tendenciosa desnecessária ao perfil

2) Uma tentativa de criar “um time” ao seu favor?

3) Compartilhamento de informações que não são da alçada da PM/RJ

4) Posta nome, sobrenome e foto de jovem preso durante a manifestação

5) Afirma que transmissão da manifestação por streaming da Mídia NINJA incita violência

6) Pressiona quem posta material multimídia na internet

7) Depois destes e outros tuítes, este post feito no momento em que o @PMERJ recebia mais críticas, não caiu nada bem

Redação

1 Comentário

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  1. PM RJ

    A PM do Rio de Janeiro é uma vergonha. Quando não está vinculada, conforme noticiário, a crimes como participação no tráfico de drogas, grupo de extermínio, jogo do bicho, entre outras coisas. Agora, pratica a violência contra movimentos sociais organizados ou não, adolescentes e jovens que criticam o governador do Estado e para tanto, utilizam de artimanhas bem conhecidas da época da ditadura, transformando vítimas em culpados.

    O milagre que, talvez o Papa seja o “culpado” é  eles não terem dado cabo de todos com justificativa de que os manifestantes resistiram à prisão.

    Aqui na Bahia é quase a mesma coisa. E tenho dito.

    Que País é esse?

     

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