Atividade do comércio cresce 0,5% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O movimento dos consumidores nas lojas do país subiu 0,5% em novembro na comparação com os dados de outubro, segundo indicador calculado pela consultoria Serasa Experian (já descontados os fatores sazonais). Na comparação com novembro de 2013, o acréscimo foi de 1,7%. Com estes resultados, o movimento dos consumidores no comércio acumulou, no período de janeiro a novembro de 2014, alta de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os dados registrados em novembro foram afetados pelas altas de 2,6% no segmento de móveis, eletrônicos e equipamentos de informática, de 3,3% em material de construção e de 1,3% no segmento de combustíveis e lubrificantes. Na direção contrária, o mês de novembro registrou quedas de 2,4% no segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, de 1,7% no segmento de veículos, motos e peças e de 0,2% no de tecidos, vestuário, calçados e acessórios.

No período acumulado de janeiro a novembro de 2014, a atividade varejista cresceu 3,8% liderada pelo setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 4%) e de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (alta de 2,3%). Já o setor de combustíveis e lubrificantes subiu 1,6% de janeiro a novembro de 2014. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática acumulou alta de 0,9% e o de veículos, motos e peças acumulou crescimento de 0,3% nesse mesmo período. Por outro lado, as lojas de material de construção viram o movimento dos consumidores cair 5,8% nestes primeiros onze meses do ano.

Segundo os economistas da consultoria, o fraco desempenho da atividade varejista em novembro, não apenas contra outubro mas também em comparação ao mesmo mês do ano passado, “é decorrente do atual quadro de encarecimento das linhas de crédito e do baixo grau de confiança dos consumidores”, e os dados sinalizam que as vendas de natal de 2014 também deverão exibir desempenho bastante modesto quando comparadas às realizadas no natal do ano passado.

 

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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