Atividade do comércio fica estável em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A atividade do comércio ficou praticamente estável no mês de outubro: segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian, o indicador apresentou um aumento de 0,1% no movimento dos consumidores nas lojas de todo o país em outubro na comparação com setembro, quando o avanço chegou a 0,9%, já descontados os fatores sazonais.
 
Na comparação com outubro de 2013, a alta foi de 3,4%. Com estes resultados, o movimento dos consumidores no comércio acumulou, no período de janeiro a outubro de 2014, um crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.
 
Apesar do quadro geral estagnado, alguns segmentos varejistas apresentaram aumento em suas atividades durante o mês de outubro em relação a setembro, já devidamente ajustados pela sazonalidade. Neste sentido, houve alta de 3,9% na atividade do segmento de veículos, motos e peças e de 2,8% no setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. Além disto, houve discretas elevações nos segmentos de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (0,4%) e no de combustíveis e lubrificantes (0,3%). Na direção contrária, houve recuos de 1,1% no segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática e de 1,2% no segmento de materiais de construção.
 
No ano, a atividade varejista cresceu 4,0% liderada pelo setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 4,4%) e de combustíveis e lubrificantes (alta de 1,8%). Já o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios subiu 1,7% de janeiro a outubro de 2014. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática acumulou alta de 1,1% e o de veículos, motos e peças acumulou crescimento de 0,7% nesse mesmo período. Por outro lado, as lojas de material de construção viram o movimento dos consumidores cair 4,7% nestes primeiros dez meses do ano.
 
Segundo os economistas da Serasa Experian, “juros altos encarecendo o crédito, inflação oscilando ao redor do teto da meta de inflação, pressionando o poder de compra das famílias, e o baixo grau de confiança dos consumidores continuam impedindo movimento mais intenso da atividade varejista neste ano”.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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