Atividade do comércio recua 0,3% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O movimento dos consumidores no varejo brasileiro recuou 0,3% em novembro na comparação com o total registrado em outubro, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian, descontadas as influências sazonais. Esta foi a sexta queda mensal consecutiva da atividade varejista, apesar das promoções relacionadas com a Black Friday ao final do mês.

Já na comparação com o mês de novembro do ano passado, houve retração de 7,7% na movimentação dos consumidores nas lojas. No acumulado do ano até novembro, o movimento da atividade varejista apresenta queda de 0,3%.

Com exceção do segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática, que cresceu 0,8% em novembro impactado positivamente pela Black Friday, todos os demais setores varejistas se retraíram durante o período: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1,6%); combustíveis e lubrificantes (-0,6%); veículos, motos e peças (-0,1%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,4%); e material de construção (-11,5%).

No período acumulado de janeiro a novembro de 2015, apenas o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática ainda registra expansão, de 0,9%, perante os primeiros onze meses do ano passado. Todos os demais segmentos varejistas estão operando no território negativo nesta comparação acumulada anual: veículos, motos e peças (-18,5%); combustíveis e lubrificantes (-1,4%); material de construção (-1,7%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,2%); supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,5%).

Segundo os economistas da consultoria, “o movimento dos consumidores nas lojas continua retraído por conta dos juros do crediário cada vez mais altos, pela retração dos índices de confiança dos consumidores e pelo aumento das taxas de desemprego e de inflação”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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