Atividade econômica recua 0,2% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O quadro de estagnação econômica persistiu durante o quarto trimestre do ano passado: depois de apresentar crescimento nulo em outubro, a atividade econômica (PIB mensal) apurada pela consultoria Serasa Experian exibiu queda de 0,2% em novembro de 2014, descontado os devidos ajustes sazonais.

A comparação com os números de novembro de 2013 apontam um recuo de 0,8% na atividade, levando o resultado acumulado de janeiro a novembro de 2014 a apresentar alta de 0,1% na atividade econômica do país frente ao mesmo período do ano passado.

Pelo lado da oferta agregada, o resultado do mês de novembro foi impactado pelo recuo de 0,8% na atividade industrial e pela estagnação (crescimento nulo) do setor de serviços. A atividade avançou apenas no setor agropecuário avançou, ainda que modestamente, durante o penúltimo mês do ano passado (alta de 0,2% frente a outubro), enquanto o setor industrial registrou queda significativa em novembro na comparação contra novembro de 2013, com – 4,3%.

Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias registrou retração de 0,1% em novembro e as importações (que entram com sinal negativo no PIB) expandiram-se em 6,2%, sendo estes os principais responsáveis pela retração da atividade econômica. O mês também contou com crescimento zero dos investimentos e de apenas 0,6% no consumo do governo. Assim, apenas as exportações, com alta de 2,2%, conseguiram exibir algum dinamismo mais significativo durante o mês de novembro de 2014.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a retomada do processo de elevação das taxas de juros, passado o período eleitoral, a escalada da taxa cambial e os patamares deprimidos dos índices de confiança tanto dos consumidores quanto dos empresários” influenciaram o resultado.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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