Barilla lança ações de diversidade após polêmica com homossexuais

Sugerido por Gunter Zibell – SP

Do G1

Após polêmica com gays, Barilla lança ações de diversidade e inclusão

Entre medidas está a criação de um escritório de ‘diversidade global’. Presidente disse que não usaria gay em anúncio e depois pediu desculpas.

Após virar alvo de grupos ativistas homossexuais por conta de declarações de que não usaria casais gays em propagandas da marca, a Barilla anunciou nesta segunda-feira (4) uma iniciativa de “liderança em diversidade e inclusão”.

De acordo com comunicado divulgado pela empresa, os passos do programa incluem a criação de um conselho de “novas diversidades e inclusão” e um escritório de “diversidade global” e a participação em índice de direitos humanos e igualdade.

“Comprometendo-se a construir uma diretriz corporativa com a diversidade, o grupo Barilla anuncia medidas para estabelecer uma posição de liderança mundial mais ativa na diversidade, inclusão e responsabilidade social”, diz o comunicado da empresa.

A polêmica começou após o presidente do grupo, Guido Barilla, afirmar em entrevista a uma rádio italiana que “nunca faria um anúncio com uma família homossexual”. Ele disse ainda que a marca tem o conceito de família tradicional e “se os gays não gostam (da decisão) eles podem ir comer outra marca”.

O conselho recém criado será composto por advogados que irão ajudar a marca a estabelecer metas estratégicas para melhorar a “diversidade e igualdade na força de trabalho e cultura da empresa no que diz respeito à orientação sexual, equilíbrio de gênero, direitos de pessoas com deficiência e questões multiculturais”, diz o texto.

Entre as pessoas que atuarão no conselho está David Mixner, líder global da comunidade GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) e Alex Zanardi, um atleta paraolímpico.

A Barilla também disse que lançará um concurso on-line global em 2014 destinado a envolver as pessoas sobre a diversidade, inclusão e igualdade. Os participantes serão convidados a criar vídeos curtos que serão julgados por especialistas.

Desculpas
Após a repercussão com a declaração de Guido Barilla, a empresa pediu desculpas e o executivo e chegou a divulgar um vídeo na página da Barilla no Facebook se desculpando pela declaração.

No comunicado na página na Barilla, a empresa pediu desculpas “a todos os nossos amigos, família, funcionários e parceiros que temos magoado ou ofendido”.

Na época da polêmica, a marca publicou na página de abertura da versão brasileira do seu site um comunicado com pedido de desculpas, no qual afirmou reconhecer e promover a diversidade.

“Valorizamos e respeitamos as famílias com diferentes estruturas. Conforme nossa estratégia empresarial, promovemos a diversidade. Diversidade de todos os tipos é um dos claros objetivos que a empresa se propõe”, dizia o texto.

Redação

4 Comentários

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  1. OS grupos GLBT devem ser

    OS grupos GLBT devem ser tratados com respeito assim como todos os demais grupos humanos , sem previlégio .

    As leis existentes  no código penal até que se prove o contrário são inteiramene suficiente para proteger as ditas minorias . Quanto a Barilla ela faz muito bem com esta atitude de limpar a lambança da declaração anterior , pois seria o mesmo caso se tivesse informado que não faria anuncio com terceira idade , crioulo ou gordos , o preconceito estaria explicíto .

     Concluindo , não se deve previlegiar qualquer grupo humano da mesma forma, quem usar de preconceito deve ser punido na forma da lei , nem mais nem menos.

  2. Uma iniciativa no MA

     

    Sedihc lança política estadual para população LGBT do Maranhão

     

    A Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc) e o Fórum de ONG LGBT do Estado do Maranhão lançaram na última sexta-feira (1º), no auditório do Palácio Henrique de La Roque, em São Luís, a política estadual de promoção da cidadania e direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) do […]

     

    Secretária Luiza Oliveira participou o lançamento da Política Estadual para população LGBT

    A Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc) e o Fórum de ONG LGBT do Estado do Maranhão lançaram na última sexta-feira (1º), no auditório do Palácio Henrique de La Roque, em São Luís, a política estadual de promoção da cidadania e direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) do Maranhão, que a integra o Programa “Maranhão Sem Homofobia” e o Plano Estadual Decenal de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT do Maranhão.
    O plano é uma ação decenal, tendo assim o prazo de 10 anos para sua implantação. Desta forma, deverá nortear a construção programática para serem inseridas nos planos plurianuais do governo do Maranhão. Do ponto de vista de planejamento público, a edição de um programa e um plano decenal para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais representam uma iniciativa pioneira na área. Em razão da complexidade da situação-problema que envolve o segmento LGBT, trata-se também de uma experiência inédita no estado.
    A Sedihc coordena a Política Estadual de Promoção dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e tem, ao longo dos anos, construído esta política de forma coletiva e intersetorial. Isso se dá por meio do cumprimento de uma agenda política e técnica, respeitando o Direito Constitucional de exercício do Controle Social e os parâmetros legais da Administração Pública. Também articula, de forma intersetorial, secretarias de Estado, órgãos e serviços com responsabilidades institucionais na implementação destas realizações.
    Juntamente, é reconhecido o protagonismo da sociedade civil, que tem realizado e participado os diversos eventos, subsidiando debates para a construção da política por meio de seminários, workshop, oficinas, mesas de diálogo, conferências estaduais e diversas conferências municipais.
    “Intensificamos o trabalho pela garantia dos direitos da população LGBT, por meio das políticas públicas e, também, das atividades desenvolvidas periodicamente por nossa equipe. Assim, com o lançamento do Plano Estadual de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT, surge um canal de alinhamento de ideias e fortalecimento de atuação conjunta com o intuito de abolir uma cultura preconceituosa, garantindo a efetivação de direitos”, declarou a secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, Luiza Oliveira.

     

     

  3. A diversidade imposta por uma adversidade é até divertida

    Que não se iludam: only business, dears.

    A mentalidade se move por base em valores e crenças e estes não são tão imediatamente moldáveis. Por vezes, nem mesmo serão mudados em alguns. Agora a moralidade, é puramente movida por interesses, necessidades imediatas, artimanhas e arrogâncias ou seja a moral humana é aliada e alinhavada pelo ego (conhecido como o inimigo do eu, da consciência real). É fácil criar regras, leis e códigos para tratar de questões morais e iludir-se que tais criações irão ordenar as coisas. Normatizar nunca traz certeza de normalizar, já que muito fácil também é, mudá-las, desrespeitá-las e ignorá-las. Mas é a consciência, a mentalidade que disciplina e molda suas atitudes e decisões. Por isto acho ilógico, insensato e cansativo (por isto tanto stress e depressão cada vez mais, acontecem) tentar mudar o mundo pela moralidade e suas regras ajustáveis, modistas e comodistas. Quanto mais tentamos, mais confusos, fragilizados, divididos e desatendidos nos sentimos. Só resta ficar com a indignação e suas vinganças e assim fica-se mais e mais armadilhado pelo frágil ego humano. O que se busca é respeito, confiança, consideração e verdadeira tolerância. Estes são valores oriundos da consciência, da mentalidade. A moralidade não tem a habilidade e não é de sua “natureza” produzi-los, efetivá-los. Busca-se sinceridade e não cinismo pois nunca será agradável viver num ambiente de sentimentos falsos e artificiais. É triste, gera ressentimentos e a tristeza é antifuncional, antissistêmica. Adoece e enfraquece. Em torno do mundo, nunca se teve tantos códigos, leis e regras e ao mesmo tempo só aumentam os casos de ameaças, conflitos e reclamantes. Se tornou o mundo do bulling,  da ofensa, da ameaça, da ironia. Retratos do mau humor reinante e onipresente. E como estes se tornaram fontes de dinheiro e de negócios, vão reinar até seu ocaso, não longínquo.

    Agora, mudar a consciência, depende de certa dose de renúncia pessoal, começa sempre conosco e isto torna este caminho muito desafiador e difícil para o ingênuo, que se ilude que a mudança do mundo, depende do alheio. Vive a sofrer, pois acredita que sua felicidade depende dos outros e dos objetos e estes, por sua vez, estão em eterna dinâmica, o que os torna inconstantes. Como ter paz, se fixando nas inconsistências da vida? É este autoengano que nos fragiliza, enfraquece e tira o sentido da vida. Um miserável desatendido e carente, sempre viverá mendigando, ainda que seja internamente, pois criou em si a mentalidade de ser um desafortunado. Desrespeita a si e assim, não tem poder para respeitar o outro. Como pode haver respeito para quem não se respeita?

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