Jornal GGN – O banco Bradesco apresentou um lucro líquido contábil de R$ 4,12 bilhões durante o terceiro trimestre do ano, resultado 6,3% acima do registrado em igual período do ano passado, mas 7,9% abaixo dos R$ 4,473 bilhões apurados no segundo trimestre.
O aumento das receitas apuradas com juros e tarifas ajudou a compensar o avanço das despesas para calotes. Excluindo efeitos extraordinários, o lucro líquido ajustado chegou a R$ 4,533 bilhões, alta de 14,8% sobre um ano antes e de 0,6% ante o segundo trimestre. A margem financeira de juros atingiu R$ 40,397 bilhões, apresentando crescimento de 16,0% em relação ao período de nove meses de 2014.
A carteira de crédito expandida atingiu R$ 474,488 bilhões em setembro, com evolução de 6,8% em relação ao saldo de setembro de 2014. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 145,234 bilhões (crescimento de 5,2% em relação a setembro de 2014), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 329,253 bilhões (crescimento de 7,5% em relação a setembro de 2014). Os produtos que apresentaram maior crescimento nos últimos doze meses para as pessoas físicas foram financiamento imobiliário; e crédito pessoal consignado. Para as pessoas jurídicas, os destaques foram operações no exterior, e financiamento à exportação, influenciados, em grande parte, pela variação cambial do período.
As operações de seguros, previdência e capitalização apresentaram um lucro líquido de R$ 1,317 bilhão no terceiro trimestre, mantendo-se em linha com o resultado apresentado no trimestre anterior, e apresentando um retorno anualizado sobre o patrimônio líquido ajustado de 26,8%. No acumulado até setembro de 2015, o lucro líquido totalizou R$ 3,883 bilhões, 22,5% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior (R$ 3,170 bilhões).
O banco também aumentou em 13,8% o volume de receitas obtido com tarifas e serviços, para um total de R$ 6,38 bilhões. Tal resultado compensou o aumento de 8,5% nas despesas de provisão para devedores duvidosos, que chegou a R$ 3,852 bilhões. O índice de inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,8% no trimestre, ante 3,7% no trimestre anterior e 3,6% no terceiro trimestre de 2014.
Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, R$ 4,358 bilhões relativos ao período de nove meses de 2015, sendo R$ 1,707 bilhão a título de mensais e intermediários pagos e R$ 2,651 bilhões provisionados.
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