Confiança de micro e pequenos empresários avança em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários (MPEs) registrou melhora discreta em janeiro, ao atingir 42,03 pontos ante 40,03 pontos em dezembro, segundo cálculos do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Apesar do crescimento, o indicador segue abaixo do nível neutro (50 pontos), em um sinal de que os empresários entrevistados continuam pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios.

Para 79% dos MPEs, a economia piorou nos últimos seis meses. O Indicador de Condições Gerais, que mensura a percepção do empresariado tanto em relação à trajetória da economia como de seus negócios nos últimos seis meses, registrou em janeiro 26,60 pontos, o que representa leve melhora em relação ao mês de dezembro do ano passado, quando o número estava em 26,34 pontos.

O subindicador das condições gerais para os negócios, que avalia a percepção do empresário em relação ao seu próprio empreendimento, considerando os últimos seis meses, também avançou, passando de 31,56 pontos em dezembro, para 31,64 pontos em janeiro. Já o subindicador condições gerais, que diz respeito à situação econômica do país, avançou de 21,11 para 21,57 pontos. Os resultados, muito abaixo dos 50 pontos, indicam que na percepção desses empresários, houve piora tanto da economia quanto dos negócios, explicou a CNDL.

Com o início do ano, a expectativa dos micro e pequenos empresários sobre os próximos seis meses da economia e dos seus negócios apresentou melhora, apesar do ambiente econômico adverso. O indicador de expectativas para os negócios passou de 54,97 pontos para 58,5 pontos. O resultado, acima dos 50 pontos, mostra que a maior parte dos empresários está relativamente confiante em sua empresa. Já o subindicador de expectativas para a situação econômica do país ficou em 48,71 pontos, acima do observado em dezembro passado, quando estava em 45,61 pontos, porém abaixo dos 50 pontos.

Considerando as expectativas sobre o faturamento da empresa nos próximos seis meses, 30,1% dos entrevistados acreditam que haverá aumento, ao passo que para 19,9% haverá queda. Outros 46,6% dos entrevistados acreditam que seu faturamento não vai se alterar.

Entre aqueles que acreditam que o faturamento vai crescer, 21,2% justificam dizendo que estão diversificando seu portfólio e 25% garantem estar buscando novas estratégias de vendas. Há ainda 10% de micro e pequenos empresários que afirmam que a crise não afeta o seu negócio. Dentre os que estão prevendo queda no faturamento, a maioria (54,1%) atribui o motivo à crise econômica. Outros 14,5% alegam que a demanda por seu produto e serviço está diminuindo, mas por razão externa à crise.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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