Confiança do comércio recua 22 pontos em um ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Comércio (Icom) apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) caiu 22 pontos em um ano ao fechar dezembro com retração de 4,5 pontos em relação a novembro. Com a retração apurada no mês, o índice atingiu 61,4 pontos, o segundo menor nível da série iniciada em março de 2010. Em dezembro do ano passado, na série dessazonalizada, a confiança do comércio estava em 85 pontos. A queda acontece depois de o indicador ter fechado novembro com alta de 4,6 pontos. 
 
Neste segundo semestre do ano dos seis resultados aferidos pela FGV, o Índice de Confiança do Comércio registrou cinco resultados negativos. O único onde houve aumento da confiança foi exatamente o de novembro (4,6%), que interrompeu uma sucessão de resultados negativos. 
 
A queda do indicador em dezembro foi influenciada principalmente pela piora das expectativas em relação aos próximos meses: o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu 7,2 pontos, chegando a 66,5 pontos, o menor valor da série. A maior contribuição para a queda foi dada pelo indicador que capta o grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que recuou 12,2 pontos em relação ao mês anterior.
 
O Índice de Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, também evoluiu desfavoravelmente ao apresentar uma queda de 1,8 pontos, registrando 57,3
pontos, o segundo menor valor da série. A piora do ISA-COM foi mais acentuada no quesito que mede o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que caiu 2,5 pontos em dezembro.
 
“A piora expressiva das expectativas em dezembro mostra que o setor antecipa o enfrentamento de dificuldades nos próximos meses. O cenário traçado pelas empresas parece combinar projeções de continuidade do ajuste das finanças familiares, piora do mercado de trabalho, condições de crédito mais restritas que de costume e confiança do consumidor ainda muito baixa”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, em nota.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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