Consumidor aumenta demanda por crédito no primeiro semestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Juros altos, desemprego e confiança deprimida reduziu ímpeto dos consumidores no período

Jornal GGN – A quantidade de pessoas que buscou crédito em junho de 2016 cresceu 2,1% em relação ao registrado em maio, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Com este resultado, a demanda do consumidor fechou o primeiro semestre de 2016 com alta de 3,2% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

A avaliação por renda mostra que o aumento de demanda avançou 1,6% tanto para os que ganham até R$ 500 mensais, quanto para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês. Para as demais faixas de renda, os avanços foram de 2,4% para renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil; 2,9% para a faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil mensais; 3,5% para os que recebem entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês; e 3% para aqueles que ganham mais de R$ 10 mil mensais.

No primeiro semestre de 2016, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 0,7%), a busca do consumidor por crédito subiu em todas as demais faixas de renda em relação ao mesmo período de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1 mil (2,7%); renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 2 mil (4,1%); renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (4,5%); renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (4,6%) e renda mensal maior que R$ 10 mil (4,1%).

Em termos regionais, a comparação com os dados em maio mostra que houve redução de 0,2% no Centro-Oeste, enquanto as outras regiões ganharam força no período: Norte (1,6%); Nordeste (1,4%); Sul (4,9%); Sudeste (1,9%).

No primeiro semestre de 2016, a demanda do consumidor por crédito avançou 5,7% na Região Sul, 4,4% no Sudeste e 3,7% no Centro-Oeste. Na direção contrária estão as regiões Norte e Nordeste com quedas acumuladas de 2,4% e 0,9% na comparação com o período de janeiro a junho do ano passado.

Segundo a consultoria, embora o resultado seja positivo, o avanço de 3,2% no primeiro semestre “denota um enfraquecimento, já que o crescimento registrado no primeiro semestre do ano passado havia sido de 4,8%. Os juros altos, o aumento do desemprego e a confiança deprimida dos consumidores diminuiu o ímpeto dos consumidores a procurar crédito neste primeiro semestre de 2016”.

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