Dados de tentativas de fraude ficam estáveis em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Foram registradas 168.944 tentativas de fraude conhecidas como roubo de identidade (em que dados pessoais são usados para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos) ao longo do mês de janeiro, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Isso representa uma tentativa de fraude a cada 15,9 segundos no país. Não houve variação significativa em relação a dezembro de 2014, quando o indicador apontou 168.878 tentativas de fraude. Em relação a janeiro de 2014, houve queda de 9,4%.

Ao longo do período, o setor de telefonia respondeu por 71.478 registros, totalizando 42,3% do total de tentativas de fraude realizadas, queda em relação aos 45,2% registrados pelo setor no mesmo mês de 2014. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 47.356 registros, equivalente a 28% do total. No mesmo período no ano passado, este setor respondeu por 27,6% das ocorrências.

O setor bancário foi o terceiro do ranking apurado no mês, com 34.826 tentativas, o que representa 20,6% do total. No mesmo mês de 2014, o setor respondeu por 18,1% dos casos. O segmento varejo teve 12.251 tentativas de fraude, registrando 7,3% das investidas contra o consumidor em janeiro de 2015, mesmo percentual observado em janeiro de 2014. O ranking de tentativas de fraude de janeiro de 2015 é composto ainda por demais segmentos (1,8%).

De acordo com economistas da Serasa Experian, a queda das tentativas de fraudes em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior “decorre do atual quadro recessivo da economia e da baixa confiança dos consumidores que, evitando ampliar seus níveis de gastos e de endividamento, vão menos às compras. Assim, fica reduzido o potencial de atuação dos fraudadores pela menor circulação de consumidores nos mais variados mercados”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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