Demanda das empresas por crédito sobe 5% em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A demanda empresarial por crédito aumentou 5% no ano de 2014 em relação ao visto em 2013, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Este foi o melhor resultado contabilizado ao longo dos últimos quatro anos.

As micro e pequenas empresas apresentaram o melhor desempenho em termos de demanda ao longo do período, com um acréscimo de 5,6% frente 2013. Nas grandes empresas, a busca por crédito registrou elevação bastante próxima à das micro e pequenas empresas, com 5,4%. Nas médias empresas, o desempenho da demanda por crédito em 2014 recuou 4,2% em relação ao verificado no ano de 2013.

Em termos setoriais, a expansão ocorreu mais intensamente no setor de serviços, com alta de 7% frente ao ano de 2013. Na indústria, a busca por crédito evoluiu 3% no período de janeiro a dezembro de 2014. No setor comercial, a alta da demanda por crédito foi de 3,7% no período acumulado de janeiro a dezembro de 2014 perante mesmo período acumulado de 2013.

As regiões Norte e Centro-Oeste exibiram os maiores avanços em termos da demanda empresarial por crédito, com altas de 10,7% e de 9,9%, respectivamente, frente ao mesmo período do ano passado. No Nordeste, o avanço foi de 6,4% frente ao ano de 2013. Nas regiões Sul e Sudeste as altas de demanda empresarial por crédito foram bem menores, chegando a 3,3% e de 3,1%, respectivamente, na comparação com janeiro a dezembro de 2013.

De acordo com os economistas da consultoria, “a crescente formalização dos negócios (aumento da participação dos Microempreendendores Individuais – MEIs – no conjunto das empresas formalmente constituídas no país), a qual se intensificou entre o segundo semestre de 2013 e o primeiro semestre de 2014, impulsionou a demanda por crédito das empresas em 2014, mais que compensando os efeitos adversos conjunturais (juros altos e economia estagnada) que se fizeram presentes ao longo de todo o ano passado”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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