Empresários do comércio estão menos confiantes

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice que mede a confiança do empresário do comércio encerrou o mês de fevereiro com a maior queda dos últimos meses: de acordo com pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a queda mensal chegou a 2,8% em relação ao apurado em janeiro. Na comparação com o mesmo mês de 2013, a queda foi mais expressiva, chegando a -5,3%.


Todos os subíndices da pesquisa contribuíram para a queda mensal, com destaque para o item intenção de contratação de novos funcionários, que caiu 5%. Os empresários também manifestaram menor intenção de investimentos na empresa (-0,9%) e nos estoques (-1,4%). Comparados a fevereiro, tais subíndices tiveram retração de 2,5% e 3,2% nos dois primeiros casos e alta de 0,1% em relação ao investimento nos estoques.


Contudo, a média mostra que as intenções de investimento caíram 2,7% em relação a janeiro e 2% sobre fevereiro de 2013, um resultado menos negativo que o da percepção dos empresários sobre as condições atuais, cujo subíndice médio recuou 3,2% sobre janeiro e 9,6% na comparação interanual. Dentre os componentes da situação atual, destacam-se os resultados negativos da percepção sobre a economia, com quedas de 4,2% ante janeiro e 14,7% ante o mesmo mês do ano passado.


As percepções sobre a situação atual do setor pioraram 2,7% sobre janeiro e 6,5% sobre 2013. A avaliação sobre o desempenho da própria empresa acompanhou a tendência de queda, recuando 2,9% ante janeiro e 8,2% sobre fevereiro do ano passado.


As expectativas em relação ao futuro também foram negativas, ao apresentarem uma redução de 2,7% na comparação com janeiro e 4,7% na comparação com fevereiro de 2013. Novamente houve mais força na piora das avaliações a respeito da economia, cujo subíndice recuou 4,3% e 7,5%. Ao responderem as expectativas para a própria empresa, os empresários foram menos pessimistas, com quedas de 0,5% e 1,7%.


O índice é apurado a partir da percepção dos tomadores de decisão de 6 mil empresas do varejo, de todas as capitais do país, e é composto por subíndices que se referem às condições atuais do empresário, às expectativas e intenções de investimentos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Empresários do comércio estão menos confiantes

    Obrigado #MidiaCatastrofista…

    Vcs continuam dando a letra aos fracos de mente.

    Alô, gov Federal, “quem não se comunica, se estrumbica”…

    (chato é a gente ir junto pro buraco – só pros rentistas serem mais felizes)

    Tristes tempos!

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