Endividamento das famílias cai em julho, segundo CNC

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O percentual das famílias endividadas em julho ficou em 61,9% em julho, com queda de 0,1 ponto percentual em relação ao total de 62% registrado em junho e de 63% relativo ao mês de julho de 2014, segundo pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esta é a segunda queda consecutiva este ano.

“Apesar da moderação no crescimento do crédito, a alta das taxas de juros, a persistência inflacionária e a queda na renda real do trabalhador provocaram impactos negativos nos indicadores de inadimplência”, diz a entidade, em comunicado.

Apesar dos recuos registrados em julho, houve aumento, tanto na comparação mensal quanto na anual, no percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso e entre aquelas que relataram não ter condições de pagar suas contas atrasadas (inadimplentes). A proporção de famílias que apresentam dívidas ou contas em atraso alcançou 21,5%, ante 21,3% em junho e 18,9% em julho de 2014. O percentual daquelas que permanecerão inadimplentes atingiu 8,1% em julho – uma alta tanto na comparação com junho (7,9%) quanto na comparação com julho do ano passado (6,6%). Esse foi o maior patamar já registrado desde outubro de 2011.

De acordo com os dados divulgados, a proporção de famílias brasileiras que se declararam muito endividadas aumentou nas comparações mensal e anual, alcançando 12,9% do total. O tempo médio de adiamento do pagamento de contas ou dívidas em atraso foi de 59,8 dias em julho – abaixo dos 61,3 registrados no mesmo período do ano passado.

Já o período médio de comprometimento de renda com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 33,7% dos entrevistados informaram que o prazo é superior a um ano. O cartão de crédito é o principal motivo de débito para 77,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (16,3%) e, em terceiro, por financiamento de carro (13,5%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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