Endividamento do consumidor sobe 3,7% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O aumento no nível de inadimplência do consumidor chegou a 3,7% em outubro em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian, o primeiro avanço apresentado pelo indicador após quatro quedas consecutivas.
 
No acumulado de janeiro a outubro, o índice caiu 0,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, representando a primeira queda histórica da série para o período de janeiro a outubro. Na relação contra o mesmo mês do ano passado, o declínio registrado foi de 11,9%, sendo esta a quinta queda mensal consecutiva na comparação interanual.
 
As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) puxaram a alta da inadimplência em outubro, com variação positiva de 5,1% e contribuição de 2,2 ponto percentual (p.p). A inadimplência com os bancos, os títulos protestados e os cheques sem fundos também colaboraram para o crescimento do índice, com variações positivas de 0,9%, 16,8% e 10,6% e contribuições de 0,4 p.p., 0,2 p.p., e 0,8 p.p., respectivamente. 
 
O valor médio das dívidas não bancárias apresentou queda de 6,5% de janeiro a outubro de 2013 na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 337,13 para R$ 315,22. Os títulos protestados também caíram 4,2%, de R$ 1.460,72 para R$ 1.399,15. Já os cheques sem fundos e as dívidas com os bancos registraram alta de 8,5% (de R$ 1.515,84 para R$ 1.645,11) e 2% (de R$ 1.298,88 para R$ 1.324,47), respectivamente. 
 
De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a alta da inadimplência do consumidor em outubro foi basicamente devida a fatores sazonais (maior volume de vendas pelo do Dia das Crianças e maior número de dias úteis em relação a setembro) e, por isto, não pode ser interpretada como reversão de tendência do atual momento de recuo dos níveis de inadimplência dos consumidores”.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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