Jornal GGN – O aumento no nível de inadimplência do consumidor chegou a 3,7% em outubro em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian, o primeiro avanço apresentado pelo indicador após quatro quedas consecutivas.
No acumulado de janeiro a outubro, o índice caiu 0,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, representando a primeira queda histórica da série para o período de janeiro a outubro. Na relação contra o mesmo mês do ano passado, o declínio registrado foi de 11,9%, sendo esta a quinta queda mensal consecutiva na comparação interanual.
As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) puxaram a alta da inadimplência em outubro, com variação positiva de 5,1% e contribuição de 2,2 ponto percentual (p.p). A inadimplência com os bancos, os títulos protestados e os cheques sem fundos também colaboraram para o crescimento do índice, com variações positivas de 0,9%, 16,8% e 10,6% e contribuições de 0,4 p.p., 0,2 p.p., e 0,8 p.p., respectivamente.
O valor médio das dívidas não bancárias apresentou queda de 6,5% de janeiro a outubro de 2013 na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 337,13 para R$ 315,22. Os títulos protestados também caíram 4,2%, de R$ 1.460,72 para R$ 1.399,15. Já os cheques sem fundos e as dívidas com os bancos registraram alta de 8,5% (de R$ 1.515,84 para R$ 1.645,11) e 2% (de R$ 1.298,88 para R$ 1.324,47), respectivamente.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a alta da inadimplência do consumidor em outubro foi basicamente devida a fatores sazonais (maior volume de vendas pelo do Dia das Crianças e maior número de dias úteis em relação a setembro) e, por isto, não pode ser interpretada como reversão de tendência do atual momento de recuo dos níveis de inadimplência dos consumidores”.
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