Fenabrave aponta queda de 6,76% na venda de veículos em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O número de automóveis vendidos no país em 2014 registrou queda de 6,76% em relação a 2013, com um total de 5,161 milhões de unidades comercializadas contra 5,535 milhões no ano anterior, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Em dezembro de 2014, as vendas cresceram 21,29%, com a comercialização de 516.437 unidades. Em novembro, foram 425.798. Na comparação com dezembro do ano anterior, quando o comércio desses veículos chegou a 515.890 unidades, houve alta de 0,11%.

Quando analisadas somente as categorias de automóveis e comerciais leves, o setor registrou aumento de 26,35% no total das vendas em dezembro ante novembro de 2014. Na comparação com dezembro do ano anterior, houve crescimento de 5,25% e no ano inteiro de 2014, queda de 6,91%.

Para 2015, a entidade espera que 3,48 milhões de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus sejam licenciados neste ano. Em 2014, o mercado movimentou 3,5 milhões de unidades, o que representou uma queda de 7,2% na comparação com o ano anterior.

No segmento de automóveis e utilitários leves, que teve os descontos no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) retirados na semana passada, a estimativa aponta uma redução de 0,5% em 2015, para um total de 3,31 milhões de unidades licenciadas.

Já no mercado de caminhões, no qual os juros nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) subiram de 6% para uma variação entre 9,5% a 10% ao ano, a entidade espera um recuo na ordem de 1,2%, o que significaria 135,4 mil unidades vendidas.

 

 

 

 

(Com Valor Econômico e Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. CHEGA DE CARRO!

    A economia nacional não pode apenas girar ao redor do carro. Parecia uma fórmula perfeita, privilegiando sindicatos metalúrgicos e mantendo a economia relativamente aquecida, mas, abusaram demais. Já era para ter mudado com Dilma a matriz de transporte urbano nacional.

    Simplesmente o Brasil já não comporta mais carros e, se comportar, não será por muito tempo, ainda sacrificando a nossa qualidade de vida e o tempo e estresse gasto no trânsito. O dilema é a matriz de transporte, que deveria ser orientada para trem de ferro (carga e passageiros), metrô, trens de alta velocidade, transporte fluvial (rios e costeira), no campo e na cidade.

    A economia familiar não pode girar apenas em função do pagamento da casa própria e do carro, que consome a grande maioria da renda do brasileiro de classe média. O foco no transporte coletivo de qualidade irá desonerar o bolso dos brasileiros e permitirá que uma boa parte da sua renda seja dirigida ao lazer, cultura, turismo, gastronomia, esporte e outras atividades, que possuem maior capilaridade na distribuição dos recursos dentro do país.

    Os metalúrgicos? Vão trabalhar na Santa Matilde (ou similar) revitalizada, fazendo locomotivas e vagões.

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