Inadimplência das empresas sobe 4,4% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – As empresas que deixaram de honrar suas dívidas em outubro cresceram 4,4% em comparação com setembro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Quando comparado com outubro do ano passado o percentual é o mesmo. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, o indicador teve alta de 7,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela alta do indicador em outubro, com variação de 22,9% e contribuição de 3,3 pontos percentuais (p.p). Os títulos protestados tiveram crescimento de 3,3% e contribuição de 0,8 p.p. A inadimplência com os bancos também aumentou 1,4% e contribuiu com 0,3 p.p. Já as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) apresentaram ligeira queda de 0,1% e não teve contribuição no índice de outubro.

O valor médio dos títulos protestados teve alta de 11,9% no acumulado de janeiro a outubro de 2014 ante o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 2.055,25 para R$ 2.299,95. O valor médio das dívidas não bancárias também cresceu 6,7%, de R$ 811,48 para R$ 866,08. Já o valor dos cheques sem fundos e inadimplência com os bancos registrou queda de 5,1% (de R$ 2.432,90 para R$ 2.309,16) e 5,8% (de R$ 5.230,33 para R$ 4.928,22), respectivamente.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência das empresas em outubro, tanto em relação a setembro quanto a outubro do ano passado é resultado dos impactos adversos da estagnação econômica e do custo do crédito em ascensão sobre a saúde financeira das empresas. “Pois, se por um lado, o enfraquecimento da atividade econômica prejudica a geração e caixa das empresas, por outro, o encarecimento do custo do crédito aumenta as suas despesas financeiras”, pontuam os analistas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador