Inadimplência do consumidor avança 16,7% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de inadimplência do consumidor apurado pela consultoria Serasa Experian apresentou alta de 16,7% no mês de agosto em relação ao visto no mesmo período de 2014. No acumulado do ano até agosto, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice subiu 16,9% – maior patamar apurado em quatro anos. Já na variação mensal, isto é em relação a julho, houve queda de 2,8% no volume de negativações.

Na decomposição mensal do indicador, a inadimplência não bancária (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) registrou aumento de 2,6% e contribuição de 1,2 ponto percentual (p.p) em agosto de 2015. As dívidas com os bancos, porém, puxaram o índice para baixo, com queda de 7,4% e contribuindo negativamente com 3,4 p.p. Os títulos protestados também registraram baixa de 3,0%, contribuindo com -0,1%. Da mesma forma, os cheques sem fundos tiveram queda de 9,7%, com contribuição negativa de 0,5%.

O valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 22,5% nos primeiros oito meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2014, passando de R$ 363,17 para R$ 445,02. Os valores médios dos cheques sem fundos e da inadimplência com os bancos também cresceram 9,7% (de R$ 1.715,50 para R$ 1.882,47) e 1,4% (de R$ 1.265,15 para R$ 1.282,87), respectivamente. Já o valor médio dos títulos protestados registrou queda de 2,9%, de R$ 1.428,39 para R$ 1.387,24.

Segundo os economistas da consultoria, a alta da inadimplência neste ano em relação ao ano passado “é causada pelo cenário econômico bastante adverso à quitação das dívidas do consumidor: taxas de inflação, de juros e de desemprego bem mais altas neste ano de 2015. Já a queda em relação a julho de 2015 é explicada pela menor quantidade de dias úteis em agosto (21 contra 23)”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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