Jornal GGN – As taxas de juros das operações de crédito voltaram a subir em dezembro, segundo estudo elaborado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
A análise mostra que as seis linhas de crédito direcionadas para pessoa física apresentaram elevação no período, levando a média geral a subir 0,16 ponto percentual ao mês (3,73 pontos percentuais no ano), valor correspondente a uma elevação de 2,61% ao mês (3,57% em doze meses), fazendo com que o indicador passasse de 6,14% ao mês (104,43% ao ano) em novembro de 2014 para 6,30% ao mês (108,16% ao ano) em dezembro de 2014, atingindo a maior taxa de juros desde março de 2012.
De acordo com os dados, os juros do cartão de crédito atingiram em dezembro o maior patamar desde julho de 1999, chegando a 258,26% ao ano (11,22% ao mês), o que representa aumento de 2,94% em relação a novembro de 2014. Em julho de 1999, os juros para a modalidade de crédito eram 278,88% ao ano. Para o cheque especial, as taxas subiram 4,21% em dezembro, passando para 8,92% ao mês e 178,8% ao ano. A taxa é a maior desde setembro de 2003, quando os juros para essa forma de crédito atingiram 9,03% ao mês e 182,2% ao ano.
A média geral da taxa de juros para pessoa jurídica subiu 0,05 ponto percentual ao mês (0,88 ponto percentual em doze meses) correspondente a elevação de 1,43% no mês (1,73% em doze meses) passando de 3,49% ao mês (50,93% ao ano) em novembro de 2014 para 3,54% ao mês (51,81% ao ano) em dezembro de 2014. A maior taxa de juros desde junho de 2012. As três linhas de crédito pesquisadas apresentaram elevação no mês de dezembro.
Considerando todas as elevações da taxa básica de juros promovidas pelo Banco Central de março de 2013 a dezembro de 2014 (de 7,25% para 11,75%), a taxa média de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 20,19 pontos percentuais (alta de 22,95%) de 87,97% ao ano em março de 2013 para 108,16% ao ano em dezembro de 2014.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica, o relatório mostra que houve elevação de 8,23 pontos percentuais (elevação de 18,88%), com a taxa passando de 43,58% ao ano em março de 2013 para 51,81% ao ano em dezembro de 2014.
Em nota, o coordenador da pesquisa e diretor executivo da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, diz que o aumento dos índices pode ser atribuído à alta da taxa básica de juros, além do atual cenário econômico nacional, que sofre consequências causadas pelas altas inflacionárias e aplicação de juros maiores e implicam, diretamente, na redução da renda familiar e no aumento da inadimplência. Com cenário de instabilidade, o mercado sofre retração e apresenta consequências, como desemprego, auxiliando o desaquecimento da economia. Com a elevação da taxa Selic na última reunião do Banco Central, a Anefac diz que a tendência é que ocorram novas elevações nos próximos meses.
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