MMX tem prejuízo de R$ 2 bilhões em 2013

Jornal GGN – A MMX teve um prejuízo líquido de R$ 353,1 milhões no quarto trimestre de 2013, frente ao resultado de negativo de 348,7 milhões de reais no mesmo período de 2012. As informações foram divulgadas na noite desta quarta-feira (26) pelo departamento de relações com os investidores da mineradora.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 127,4 milhões nos três últimos meses de 2013, após negativo de R$ 222,4 milhões, um ano antes.
 
No acumulado de 2013, a companhia de propriedade do empresário Eike Batista teve prejuízo líquido de R$ 2 bilhões, bem acima do resultado negativo de R$ 795,7 milhões em 2012. A empresa passou por uma grande reestruturação, com venda de ativos, por conta de dificuldades financeiras que envolveram todas as empresas interligadas do grupo EBX.
 
A receita operacional líquida no quarto trimestre caiu 9% na comparação com 2012, para R$ 180,7 milhões. A produção de minério de ferro também encolheu em 32% na mesma comparação, a 1,14 milhão de toneladas. No ano, a produção caiu 20%, para 5,9 milhões de toneladas.

De acordo com a companhia, o resultado sofreu influência de uma menor produção de minério em Corumbá, seguida de paralisação total no segundo semestre do ano. Também na unidade Sudeste houve queda de 8% na produção, em relação a 2012.
 
Ao final do trimestre e do ano, a posição de caixa da MMX era de R$ 39 milhões e a dívida líquida somava R$ 2,79 bilhões – o dobro do patrimônio líquido de R$ 1,398 bilhão.
Redação

2 Comentários

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  1. Estão acabando com uma bela região de MG

    A MMX vendeu parte de si para a Anglo

    http://www.cnmcut.org.br/conteudo/anglo-american-faz-aquisicao-de-parte-de-mmx-mg-rj

    e  a Anglo vem se utilizando até de “liminares duvidosas” que “garantem explosões e desapropriações”, segundo o jornal O Tempo, que dedicou muitas de suas páginas do dia 23/03 até hoje, 27/03, para contar o que  a Anglo vem aprontando: ela está acabando com a região a ferro e fogo e causando vastos prejuízos a moradores da área, com ajuda judicial e sem que governos municipal, estadual ou federal se mexam das cadeiras. Se é que o jornal O Tempo pesquisou tudo direito para informar, temos então que há agora no Brasil, além de outros judicialismos,  o judicialismo mineral-extrativista, que eu ainda não conhecia.

     http://www.otempo.com.br/busca-7.10677?q=anglo

     

     

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