Movimento do comércio recua 0,5% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Aumento do desemprego e restrição ao crédito afetaram indicadores

Jornal GGN – O movimento dos consumidores no comércio brasileiro caiu 0,5% em maio, já descontados os devidos ajustes sazonais, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Com relação ao visto em maio do ano passado, a atividade varejista recuou 8,3%, levando o total acumulado nos primeiros cinco meses do ano a um recuo de 8,7% frente ao visto em 2015.

Ao longo do mês, exceto o segmento de combustíveis e lubrificantes (com alta de 0,6%), todos os demais setores varejistas experimentaram retrações em relação ao período imediatamente anterior: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,9%); móveis, eletroeletrônicos e informática (-1,3%); veículos, motos e peças (-0,7%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,3%); material de construção (-0,8%).

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2016, apenas o segmento de combustíveis e lubrificantes, com variação de 4,5%, está com crescimento positivo em relação ao mesmo período de 2015.

Todos os demais segmentos varejistas estão com retração em relação ao acumulado dos primeiros cinco meses do ano passado: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-7,6%); móveis, eletroeletrônicos e informática (-13,5%); veículos, motos e peças (-18,4%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-14,3%); material de construção (-5,8%).

Segundo os economistas da consultoria, mesmo com a ocorrência do Dia das Mães, a queda mensal da atividade varejista em maio é explicada pela continuidade da elevação da taxa de desemprego do país bem como pelas condições mais restritivas das operações de crédito. “O nível ainda deprimido do grau de confiança dos consumidores contribui também para manter contido o movimento dos consumidores nas lojas”, explicam os analistas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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