Número de recuperações judiciais bate novo recorde no ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O número de recuperações judiciais requeridas entre janeiro e novembro de 2015 é 46,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. Ao todo, foram 1.137 ocorrências contra 775 apuradas nos onze primeiros meses de 2014 – considerado o maior patamar para o acumulado dos onze primeiros meses do ano desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências (junho de 2005).

As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a outubro de 2015, com 589 pedidos, seguidas pelas médias (327) e pelas grandes empresas (221). Na análise mensal, o índice verificou aumento de requerimentos de recuperação judicial em novembro, em relação ao visto em outubro, alta de 19,6% (122 em novembro contra 102 em outubro). Já na comparação com os dados de 2014, a alta foi de 114%, passando de 57 para 122.

Na verificação mensal de novembro, as MPEs também ficaram na frente com 72 requerimentos, seguidas pelas médias empresas, com 26, e as grandes com 24.

No caso das falências, foram registrados 1.654 pedidos no país durante os primeiros 11 meses do ano, um aumento de 7,9% em relação a igual período de 2014, quando foram registrados 1.533. Do total de requerimentos de falência efetuados, 850 foram de micro e pequenas empresas (de janeiro a novembro de 2014 o número foi de 769); 392 de médias empresas (em igual período do ano passado, 381) e 412 pedidos de grandes empresas (em 2014, 383).

Ainda segundo o indicador, foram requeridas 157 falências em novembro, aumento de 8,9% em relação ao mês anterior, quando ocorreram 170 solicitações. Em relação a novembro de 2014 (com 128 falências requeridas), a alta foi de 33,6%. As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em novembro: 85. Em seguida, as médias e grandes, com 43 solicitações cada.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a ampliação do quadro recessivo da economia, o encarecimento das linhas de crédito às empresas e os impactos da alta do dólar sobre os custos produtivos estão minando a capacidade financeira das empresas, impulsionando os requerimentos de recuperações judiciais”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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