Operações de crédito tem saldo de R$ 3,132 trilhões em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O saldo das operações de crédito do sistema financeiro, incluindo recursos livres e direcionados, alcançou um total de R$ 3,132 trilhões em agosto, com expansões de 0,7% no mês e 9,6% em doze meses, ante 0,3% e 9,9%, respectivamente, em julho. Os dados foram divulgados pelo Banco Central.
 
A variação mensal refletiu elevações de 0,8% e 0,6% nas carteiras destinadas a pessoas físicas e a pessoas jurídicas, que totalizaram R$ 1,480 trilhão e R$ 1,653 trilhão, na ordem. A relação crédito/PIB atingiu 54,6%, comparativamente a 54,5% em julho e 52,9% em agosto do ano anterior.
 
O crédito com recursos livres alcançou R$ 1,6 trilhão (equivalente a 51,1% do total da carteira do sistema financeiro), com elevações de 0,3% em agosto e 5,2% em doze meses. Nas contratações com empresas, que apresentaram um saldo de R$ 804 bilhões (+0,4%), destacaram-se os financiamentos a exportações e outros créditos (principalmente, aquisição de recebíveis). O crédito livre às famílias atingiu R$ 796 bilhões (+0,3%), destacando-se o crédito pessoal.
 
Os financiamentos com recursos direcionados registraram um saldo de R$ 1,532 trilhão (+1,1% no mês e 14,7% em doze meses). As operações com pessoas físicas somaram R$684 bilhões (+1,3% no mês), refletindo a expansão sazonal das contratações de crédito rural e o nível ainda elevado de concessões de crédito imobiliário. No segmento corporativo, saldo de R$848 bilhões, o crescimento mensal de 0,9% foi concentrado nos financiamentos para investimentos com recursos do BNDES, influenciados pelo efeito da depreciação cambial do período.

 
No crédito destinado às pessoas jurídicas, os destaques ficaram com os crescimentos dos saldos destinados à indústria de transformação (petróleo e combustíveis), aos transportes (aquaviário, aéreo e dutoviário) e à administração pública, que alcançaram, respectivamente, R$457 bilhões (+0,7%), R$164 bilhões (+1,4%) e R$113 bilhões (+1,9%). Em sentido oposto, o crédito ao comércio, saldo de R$297 bilhões, recuou 0,4%.
 
Nas estatísticas de crédito regionais, consideradas as operações acima de R$1 mil, as maiores expansões ocorreram nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com saldos respectivos de R$ 1,680 trilhão (alta de +0,9% no mês, e +10,3% em doze meses), R$ 545 bilhões (alta de +0,7% e +6,5%) e R$ 322 bilhões (alta de +0,7% e +13,3%). Nas regiões Nordeste e Norte, as carteiras atingiram, respectivamente, R$ 397 bilhões (+0,5% e +9,3%) e R$ 116 bilhões (+0,3% e +7,5%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Vai entender

    Se sobra dinheiro para emprestar, pois a quantidade emprestada diminuiu. Por que os juros sobem em vez de abaixar?

    ‘Estamos num nível relativamente alto de juros’, diz chefe de departamento do BC – InfoMoney 
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4302865/estamos-num-nivel-relativamente-alto-juros-diz-chefe-departamento

    Na média mais de 400% ano ano, mas para o correntista normal 800% ao ano. Freud explica…

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